17/06/2011

Artista


Se eu nascese novamente e tivese o poder de escolha nasceria artista.
Novamente mau entendido!
Novamente mau interpretado!
Mais uma vez duro!
Mais uma vez imaturo!
Outra vez desacreditado!
Porém, totalmente feliz!

Mas se eu nascese outra vez
e outra vez nascese artista,
faria tudo igual.
Novamente.
Pois o artista necesita apenas do ar
De um pouco do oceano e da brisa da tarde para lubrificar suas asas facilitando o vôo.
Alimento de sua alma.

Se mais uma vez nascese,
e nascesse artista, em tudo faria igual.
Deixaria de fora apenas as dores do carnaval.

Rosinaldo Luna

12/06/2011

O turismo do "não" do presidente da FUNARTE (pago por nós, claro!)

Todos voces sabem que esse blog não é nem pretende ser politicamente correto, ecologicamente correto, nem nenhum desses modelos de nomenclaturas ultimamante impostas pela mídia. Aqui me dou o direito de postar coisas que ache interessante e que tenham fundamento, sem pretenções políticas ou pessoais. Mas se quiser, postarei elogios rasgados a quem faz arte ou outros talentos bem.
Bom, porque estou falando isso? Não sei! Mas dentre algunms blogs que sigo tem o blog que a Illana Felix escreve e dois textos me chamaram a atenção. Tomo a liberdade de aqui posta-los para todos vocês vêem como a cultura está sendo tratada nesse país. Pasmem e "chupem essa manga".

"O texto abaixo recebi na lista do Forum Potiguar Cultural, repassado por Henrique Fontes. Acho que merece divulgação, porque se for verdade que iremos pagar pelo turismo do Sr. Antônio Grassi que pelo menos ele saiba que Natal não será o seu destino mais agradável. Até porque em época de borboletas, a Cidade do Sol não é mais a mesma. Vale a leitura".




O turismo do "não" do presidente da FUNARTE (pago por nós, claro!)

Olá companheiros,

Estive hoje na Funarte São Paulo, pois houve ampla convocação afirmando que o presidente dessa instituição, Antônio Grassi, iria falar com a categoria teatral. Pela manhã foi com o pessoal do circo.Inicialmente estranhei a divisão por área, mas como sei que cada um tem suas demandas, parecia interessante. Mas após a reunião, penso que é estratégico, pois se trata "individualmente" e assim enfraquece as reivindicações coletivas.Por que digo isso?


Ao chegar, vi alguns gatos pingados, a sala que é pequena, não conseguiu se quer ter metade cheia (e dessa metade uma boa parte era composta pelos puxa sacos de plantões, que adoram autoridades e os funcionários da própria funarte), uma clara alusão de que não se acredita mais nos discursos dos empossados, pois muitos não se deram ao trabalho de comparecer.Iniciado a reunião as 15:30h, o senhor Grassi afirmou que apesar das câmaras setoriais, dos conselhos, de todos os canais de diálogo, estes não são suficientes, por isso está começando a se reunir com as categorias e começou por São Paulo.


Depois percebi que isso queria dizer o seguinte: é preciso fingir que estou dialogando com os artistas, porque a Funarte não tem projeto e pior, NÃO TEM DINHEIRO.Editais para esse ano? Esqueçam. Encaminhamento de uma política séria? Esqueçam.O orçamento do ano para a Funarte era de 120 milhões, com o contigenciamento (palavra e ação criada para dizer: não tem dinheiro para os pobres, apenas para os banqueiros - pois como sabem, a economia é para pagar juros ou socorrer os grandes empresários), enfim, com o contigenciamento restou 60 milhões. Como esse é um governo de continuidade, palavras do senhor Grassi, é preciso honrar o edital do procultura lançado o ano passado e que, estrategicamente, foi prorrogado até 10 de janeiro desse ano (ainda que muitos já tenham até estreiado os espetáculos, como foi relatado na plenária).


Enfim, vão pagar esse edital que custará 58 milhões. Façam as contas e verão quanto restará. Como lançaram editais de ocupação das salas e vinte e poucas oficinas de teatro (atenderá todo o país?), mais vinte e poucas de circo, de dança... foi-se o restante do dinheiro.Querem mais dinheiro? É preciso lutar ao lado da Funarte junto ao ministério do planejamento e da fazenda para que eles descontigenciem a nossa grande bolada! Seria cômico se não fosse trágico.


Grita: Ah mas o Mirian Muniz, que foi uma luta sua no passado, Grassi... nos diga quando será lançado?Grassi: Não será!


Outros editais como Artes Cênicas de Rua, coisa sem importância, se quer foi mencionado. (E eu confesso que não tive a menor vontade de pegar o microfone para lançar essa pergunta, pois tudo parecia tão estranho, parecia filme de Tim Burton - aliás, o cineasta é bom, o clima lá era péssimo!)


E o Prêmio Teatro Brasileiro?
É com o Congresso!


Era e é um diálogo de surdos! Falamos, revindicamos e a galera do governo finge que nos escuta. E depois dá-lhe retórica: "mas estamos dialogando, não seria pior um governo autoritário?"Preparem-se! Agora o senhor Grassi e sua equipe irá viajar pelo Brasil, tudo bancado com o nosso dinheiro, para que ele dialogue com os artistas de circo, da dança, e do teatro. Mesmo sabendo que não tem dinheiro para nada e nem tem projeto. Mas é preciso demonstrar como são DEMOCRÁTICOS.Isso me lembra um poema de Manuel Bandeira, no qual ele descreve a renúncia de Jânio Quadros e em seguida vai viajar pela Europa, finalizando com: "E os pobres que se danem!"


Companheiros, a dependermos desse governo, o teatro de grupo se extinguirá! Anunciem aos quatro ventos: TEATRO DE GRUPO. PERIGO DE EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA!Mas eu sou uma voz pessimista. Havia outros companheiros, Danilo e Renata, quem sabe eles não tem notícias melhores? Pois eu se quer aguentei até o final, sai meia hora antes dos abraços e dos apertos de mãos cordiais.


Há braços
Pernas
E atiradeiras!


Para aonde vão 227 milhões do MinC?

O maior choro da Ana de Hollanda, desde o começo do ano, era que o orçamento do MinC tinha sido cortado drasticamente e restado apenas 60 milhões de reais. E o que é esse aporte orçamentário de 227 milhões que nunca foi falado na história deste país?


DECRETO DE 9 DE JUNHO DE 2011
Transfere dotações orçamentárias constantes do Orçamento Fiscal da União, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para o Ministério da Cultura, no valor de R$ 227.000.000,00.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista a autorização contida no art. 66 da Lei n. 12.309, de 9 de agosto de 2010,
D E C R E T A :
Art. 1. Ficam transferidas, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para o Ministério da Cultura, dotações orçamentárias constantes do Orçamento Fiscal da União (Lei no. 12.381, de 9 de fevereiro de 2011), no valor de R$ 227.000.000,00 (duzentos e vinte e sete milhões de reais), de acordo com os Anexos I e II deste Decreto.
Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de junho de 2011; 190da Independência e 123o da República.
DILMA ROUSSEFF
Miriam Belchior

Publicado aqui


Atualização 1:

Recebo informação agora de Henrique Fontes, de uma fonte segura, que esse remanejamento é para fazer face aos investimentos do PAC. Nossa, então agora fiquei mais transtornada ainda.

Quem não ouviu falar das lindas PRAÇAS DO PAC, que serão construídas pelo Governo Federal e entregue aos Municípios contemplados por edital para instalação de espaços culturais em áreas com IDH baixo?

A intenção é ótima. A prática é PÉSSIMA. Alguém conhece a historinha de um Governo Estadual que saiu construindo dezenas de Casas de Cultura e repassando suas administrações para governos municipais? Aonde foi terminar essa história? Casas de Cultura fechadas, mofadas e abandonadas em grande maioria. As exceções são as que estão funcionando até agora, ainda que com parca atividade cultural.

O município de Natal mantém, desde o início dessa gestão, três espaços culturais inativos: o Teatro Sandoval Wanderley, o Espaço Jesiel Figueiredo e o Memorial Natal. Sabem quantos servidores efetivos existem para esses espaços? NENHUM.

A prefeitura não consegue manter pessoal (estou falando de porteiro e zelador, não estou falando de bibliotecária porque seria luxo demais), água, luz, telefone dos espaços que tem, aí agora, por causa dessa Praça do PAC no bairro de Nossa Senhora da Apresentação virão anjos tocando arpas e anjas dançando ballet para serem a programação cultural do lugar? Porque verba para manter programação cultural nesse PACzinho NÃO TEM. Se alguém disser o contrário, é história da Carochinha. É um novo elefantinho branco que eu e você iremos trabalhar muito, pagar muito imposto, para construir e ver mofar. Quer ver?


Atualização 2:
A única biblioteca municipal de Natal, a Esmerado Siqueira, até hoje não tem um(a) bibliotecário(a) concursado como prevê a norma que rege a profissão em questão.

Transcritdo POPORRI de Illana Felix

07/06/2011

Amor



Me perguntaram
Como posso amar amigos
que nunca vi, e nem conheço...
Eu respondi:
- Nunca vi Deus, mas sinto Ele
dentro do meu coração.

06/06/2011

Jóias Da Música (Vol 7) - Wagner - Abertura E Morte De Amor De Tristão E Isolda.mp3 - 4shared.com - online file sharing and storage - download - Jóias Da Música (Vol 7) - Wagner - Abertura E Morte De Amor De Tristão E Isolda.mp3

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05/06/2011

Diálogos com o teatro popular no Nordeste



Diálogos com o teatro popular no Nordeste





por Joana Abreu Oliveira

Mestranda em Arte na UnB, atriz e arte-educadora





CAMAROTTI, Marco. Resistência e voz: o teatro do povo do Nordeste. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2001. 313 p.

Embora seja possível encontrar uma profusão de manifestações folclóricas no Brasil e especialmente no Nordeste do país, poucos são os estudos aprofundados a esse respeito. É, entre outras coisas, com o intuito de diminuir tal lacuna no que toca ao Teatro Folclórico Nordestino, que o professor, ator e encenador pernambucano Marco Camarotti apresenta suas investigações no livro Resistência e voz: o teatro do povo do Nordeste. Tais investigações giram em torno da origem, das características e do sentido contemporâneo de quatro formas de teatro folclórico representadas no Nordeste do país: o Bumba-meu-boi, a Chegança, o Pastoril e o Mamulengo. Tais formas foram escolhidas por serem, em sua opinião, as que apresentam estrutura dramática mais claramente definida.

A hipótese do autor é que tais manifestações são não apenas restos dos rituais religiosos pré-históricos, como apontam algumas correntes de estudo, mas expressão de relações sociais e políticas. Tal hipótese faz com que Camarotti busque o diálogo com disciplinas como a Antropologia Social e a Sociologia da Arte, a fim de construir uma metodologia adequada para desenvolver suas reflexões e chegar a algumas conclusões. Com o intuito de fundamentar as idéias expostas, na primeira parte do livro, o leitor tem a possibilidade de entrar em contato com informações bem completas a respeito das conexões entre teatro, ritual e teatro folclórico.

A habilidade em tecer relações e diálogos entre autores e correntes de pensamento preocupados com o objeto em questão é um dos méritos do livro que traz ainda um cuidadoso levantamento do histórico e dos símbolos envolvidos em cada uma das quatro formas teatrais escolhidas. Em relação a essa reunião de símbolos, é possível que a obra seja uma das referências mais completas da atualidade, especialmente por trazer a contribuição de questionar a situação de muitos desses símbolos em nossa contemporaneidade. Referência tão abrangente e cuidadosa talvez deixe o leitor desejoso de que alguns símbolos citados fossem mais profundamente explorados.

É importante ressaltar que essa abrangência da pesquisa dá-se em relação à maneira como tais manifestações são realizadas em Pernambuco. Embora o autor cite, entre outros, exemplos do Bumba-meu-boi do Maranhão ou da Chegança da Paraíba, esses surgem apenas no sentido de possibilitar uma visão mais clara da maneira como o folguedo se manifesta em Pernambuco. Isso é bastante compreensível se pensarmos que seria necessário outro estudo, talvez do mesmo porte, para abarcar as especificidades das manifestações em cada um dos outros Estados em que ainda existem, e, certamente, não era essa a intenção do autor.

Para os estudiosos do assunto, o volume apresenta bibliografia bastante completa. Com grande parte dos autores citados, tais como Augusto Boal, Mário de Andrade, Metín And, Câmara Cascudo, Oswald Barroso, Hermilo Borba Filho, Ascenso Ferreira, Peter Burke, Fernando Augusto Gonçalves Santos, o diálogo do texto é bastante preciso, apoiando-se em muito do que já foi dito anteriormente e alçando assim saltos que vão um pouco além. Um arcabouço tão consistente de referências, contudo, faz-nos sentir falta, em alguns momentos, de conexões mais abrangentes com obras como a de Mikhail Bakhtin. Embora citado, talvez esse autor pudesse contribuir mais, principalmente se pensarmos na opção de Marco Camarotti de ressaltar e iluminar o caráter do folguedo como "um potente canal de comunicação" (p. 174) para as comunidades, bem como elemento de expressão da voz desses grupos sociais. Tal contribuição poderia estender-se também para outra característica do folguedo explorada: o cômico, o grotesco e o obsceno como instrumento de crítica e compreensão da realidade.

Para os estudos da performance, as contribuições de Resistência e voz: o teatro do povo do Nordeste são consideráveis, já que explicita diversos elementos presentes no Teatro Folclórico do Nordeste que são fundamentais para qualquer teatro, mostrando, embora não explicitamente, que o Teatro Folclórico pode ser uma referência nos processos de estudo e formação para o teatro brasileiro em geral. Entre esses elementos estão o uso da improvisação e a ampla participação dos espectadores.

Os fatores do contexto social e histórico presentes nos quatro folguedos explorados são bem ressaltados. Isso se explicita, por exemplo, na reflexão sobre "noções como 'autenticidade', 'identidade' e 'raízes'" que, para Camarotti, "são idéias típicas de culturas pós-coloniais que necessitam elaborar sinais que possam reafirmar e enfatizar suas novas condições de nações independentes" (p. 69). Comentário similar é tecido quando se trata das relações de classes, presentes na luta entre opressor e oprimido que se revela nos enredos do teatro de mamulengo ou, mais sub-repticiamente, na sugestão de que os conflitos entre mouros e cristãos presentes nas encenações seriam, atualmente, menos um símbolo da luta religiosa e mais o reflexo das lutas sociais. Essas mesmas lutas sociais poderiam estar fortemente relacionadas com a histórica repressão aos folguedos, sendo os espetáculos do Teatro Folclórico do Nordeste vistos "como uma espécie de ameaça por aqueles que não estão interessados na tomada de consciência do povo e no seu conseqüente fortalecimento como uma massa dotada de voz e vontade próprias" (p. 154). Essa visão ameaçadora deve-se ao fato do teatro, embora não mais carregado da função religiosa propriamente dita, ser uma experiência mágica, de transformação, que reforça a cosmologia coletiva "ajudando as pessoas não só a tomarem consciência da estrutura social e de sua posição dentro dela, mas também a reagirem adequadamente diante de cada situação em particular" (p. 174).

Outro elemento do contexto social ressaltado é a reduzida participação das mulheres na maioria dos folguedos ao longo da história. Possíveis explicações oferecidas por diferentes pesquisadores são mencionadas para justificar tal situação, além de ser citado o fato de, na atualidade, tal realidade estar se modificando bastante. Entretanto, ainda que as mulheres sejam mencionadas várias vezes, fica a impressão de uma visão masculina das mesmas. Falta dar voz a essa figura feminina, não só no próprio folguedo, mas também nas pesquisas.

Na prosa bem construída do livro de Camarotti, trazer à tona tantos elementos do contexto social tem objetivo muito claro. Toda a reflexão do autor se conduz para um fim de estabelecimento de relações entre o Teatro Folclórico do Nordeste e seu Contexto Social para, a seguir, aproximar-se da noção de Drama Social. A fim de empreender essa tarefa, é elaborada uma metodologia específica, apoiada em autores como Mary Douglas, Basil Bernstein, Elaine Turner, Richard Schechner, Victor Turner e Carlo Ginzburg. Assim, Marco Camarotti parte da dinâmica na relação entre indivíduo e sociedade para investigar de que maneira tal dinâmica atua na manutenção e na renovação da cosmologia de cada grupo social, entendendo ainda que é justamente nessa dinâmica de tensões entre o universo do sujeito e o do grupo social que é conferido o significado à pessoa e às suas ações.

Camarotti procura conectar tais idéias à proposição sociolingüística de Bernstein, que afirma que as formas sociais irão atuar no discurso do indivíduo, o qual, por sua vez, acabará por reorganizar essas próprias práticas sociais. Contribui ainda para tal metodologia a visão de Turner, que sublinha o caráter dinâmico e sempre em construção das estruturas sociais, bem como seu conceito de Drama Social como unidade de um processo social desarmônico suscitado em situação de conflito.

A partir de todas essas ferramentas, o autor explicita o forte papel social de tais manifestações e o poder de comunicação de seus símbolos, inferindo, conseqüentemente, que há poucas possibilidades de que tal teatro deixe de existir, mas sim que permaneça e se renove, se adapte, se transforme. Embora a proposta seja bastante interessante e ainda que as ferramentas utilizadas tenham consistência, talvez valesse a pena debruçar-se mais lentamente sobre cada uma delas, bem como sobre as relações estabelecidas entre as mesmas. O próprio autor menciona, na introdução, o fato de o estabelecimento de uma metodologia consistente não ter sido plenamente atingido.

Finalmente, talvez fosse uma contribuição valiosa para o material reunido se pudéssemos nos deparar mais vezes com as vozes dos próprios artistas do Teatro Folclórico a respeito de seu fazer. Passagens como aquela em que Camarotti cita o Capitão Antonio Pereira dizendo que "sem dúvida, esse bumba-meu-boi parece ser uma coisa que ajuda a humanidade inteira" dão um brilho especial à proposta.

Por outro lado, Marco Camarotti alcança com destreza a meta central de fazer um levantamento bastante completo e significativo de informações sobre a situação das quatro formas de Teatro Folclórico escolhidas. Num texto prazeroso e pleno de dados e informações consistentes, o autor não se limita a registrar tamanha riqueza de nossa tradição oral, mas possibilita ao leitor a profunda reflexão sobre o papel que as formas de Teatro Folclórico ocupam e podem vir a ocupar no Nordeste e no mundo.


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Ah!
Mas se um dia eu chegar muito estranho
Deixa essa água no corpo molhar nosso banho!



Hum!
Mas se um dia eu chegar muito louco
Deixa essa noite saber queo um dia foi pouco!

Dalto.

04/06/2011

Assim

A menina flor



A Cia. Cenica Ventura estreia dia19  de junho ás 19:00h no auditório da escola Augusto Severo,em Parnamirim o espetáculo A MENIA FLOR. Um excelente programa para nós que moramos na cidade e somos carentes de bons espetáculos.




A Menina Flor
A fabulosa história da menina que tinha o nome de flor, que desde pequena aprendeu a amar e respeitar a natureza. Uma menina encantadora que fez em sua história, grandes amizades com animais e plantas, com a missão de ajudar a preservar e cuidar do meio ambiente.
Ouvir com o coração: esse é o incrível dom que ela possuía. Sabia que a partir deste dom, podia contribuir com um mundo melhor, um mundo vivo e verde.
Nesta saga, a menina Flor conhece vários animais e plantas ambientados na Caatinga nordestina: o senhor Coruja - sábio e conselheiro; a dona Garça sertaneja - sempre preocupada em colocar seus ovinhos em um lugar seguro; o sapo Sebastião - um vendedor de picolé que foi transformado em sapo e espera algo que desfaça o feitiço; e o cacto Coroa de Frade - uma espécie de planta em extinção que luta por melhores dias. Em suas andanças, a menina conhece ainda o incrível planeta dos QUENS, um planeta inteiro dentro de uma flor que luta por sua sobrevivência.
Por outro lado, temos a vilã: A bruxa Teka, uma madame que representa a ganância e o desenvolvimento não sustentável, destruindo matas e floretas, prejudicando a vida e o equilíbrio natural. A bruxa é auxiliada por dois capangas capachos de plástico: Tico e Teco, ambos fazem tudo que ela manda.
A menina flor com seu dom de ouvir a maravilha da natureza, também ganha um aliado, um Roqueiro chamado Fred. Juntos, eles defendem que se todos colaborarem o planeta Terra será salvo.

Ficha técnica:
Direção, texto e concepção geral: Lindemberg Farias.
Ass. direção: Taunay Thabata.
Direção musical: Caio Padilha.
Preparação Vocal: Agamedes Rodrigues.
Figurinos: Lindemberg Farias e Manoel Evaristo.
Maquiagem: Alex Dant.
Assessoria de comunicação: Valmir Júnior.
Consultoria ambiental: Alan Roque.
Produção: Raquel Rocha.
Contra-regras: Márcio Bento e César Ferrari.
Oficinas em técnicas de Clowns e Máscaras : Cid França.
Costureira: Lela.
Artes gráficas: Brunno Martins
Elenco: Artêmio Monteiro, Edo Sadistic, Kathleen Louise, Lindemberg Farias, Manoel Evaristo, Márcio Bento, Pc Salles e Taunay Thabata.

Faixa etária: livre.
Gênero: Infanto-juvenil.
Duração: 50 minutos.
INGRESSOS:  R$ 5,00

Contatos: (84) 8813-1065 / cia.ventura@hotmail.com  


Fonte: Cia. Cênica Ventura
Rosinaldo Luna 

03/06/2011

Convite




PARTIDO DOS TRABALHADORES
DIRETÓRIO MUNICIPAL DE SÃO PAULO DO POTENGÍ/RN

CONVITE

          A discussão sobre uma emergente reforma política no Brasil vem sendo debatida pela sociedade através de atores que acreditam que a democracia, deve cada vez mais se aprofundar e representar a vontade popular com cidadãos participando, acompanhando, dialogando e opinando.
          Nesse sentido, o Partido dos Trabalhadores convida v. sª para neste dia 04/06 (sábado), participar de um debate sobre a Reforma Política, às 15 horas na Câmara Municipal de São Paulo do Potengí. O Debate terá como Palestrante a Deputada Federal Fátima Bezerra (Vice-Presidente do DN) e a Professora Brasília Ferreira, do Departamento de Ciências Sociais da UFRN.
          A Palestrante Deputada Fátima Bezerra foi designada pela Direção Nacional do PT e a Professora Brasília Ferreira pelo Deptº. de Ciências Sociais da UFRN para realizarem esses debates, onde irão falar sobre o que está em jogo na agenda da reforma política, e responderão a questões de interesse de todos os cidadãos como “por que o Brasil precisa dessa reforma”?
          Contamos com a presença de todo (a)s para fazermos uma grande discussão sobre o tema.
          Atenciosamente

Johan Adonis de Lima
Presidente do Diretório Municipal do PT.



.céu




Por que sou tão sensivel? por que? Uma folha cai e eu me lembro, recordo, construo, imagino, viajo, vou e nao volto. Acordando hoje fui invadido por um medo de ficar sozinho para sempre. Não que eu esteja. Mas estou. Morrendo de medo de me deixar envolver com a vida, estou escondido atras de uma rocha só enviando sinais de fumaça, quando vou dar conta de me entregar de novo? Qual a idade do céu?

Fernando Prado

01/06/2011

Ckrystal na Casa da Ribeira


A cantora Khristal estará no circuito Casa da Ribeira após retorno triunfal do Rio de Janeiro. A artista se apresentará domingo dia 05 de Junho com entrada franca. Uma excelente oportunidade de conferir o talento desta artista batalhadora que vem conquistando a cada dia, mais espaço no cenário cultural do estado e do país. 
A Khrystal é uma dessas pessoas deliciosas, carinhosas e cheias de energia que nos deixa com a impressão  de que vale a pena ter dado essa passadinha rápida aqui na terra só para ouvi-la cantar, pois não se consegue a plenitude sem boas energias e a voz, o carisma e a força desta artista nos dá a impressão que tudo está em perfeita sintonia. Vale muito a pena conferir.

Rosinaldo Luna

Circuito Casa da Ribeira
Ribeira
Dia 05/06/2011
19:00h
Entrada franca
Show: O TREM




30/05/2011

Pluft, o fantasminha no TAM.


Mais uma vez o classico Pluft, o fantasminha sobe ao palco do teatro Alberto Maranhão sob a batuta do grande Costa Filho. Quem puder levar filhos e sobrinhos é uma boa pedida, quem quiser curtir o espetáculo sozinho vale a pena. Serve muito para relembrar a infância e espantar o medo de nossos fantasmas, quu nem sempre são tão queridos quanto o Pluft!

Rosinaldo Luna

29/05/2011

O velório da marquesa de fátimo

Hilário o segundo capítulo da Blog novela do Junior D'Alberto. O texto rapido e simples, mostra a versatilidade do escritor que consegue descrever detalhes e minúcias na discrição dos ambientes. Me diverti pra valer e já estou esperando a publicação do terceiro capítulo.de A Marquesa de Fátimo. Ontem passei na rua em frente ao batalhão de Nova Descoberta e procurei ver a casa de primeiro andar onde foi velada a marquesa mas não ví nada. Será que esta Nova Descoberta é aqui mesmo ou em um mundo paralelo? 
Sei lá, na mente produtiva do talentoso escritor tudo pode. E ele sempre convence que é verdade, como ví, pessoalmente passsando num redemuinho um circo arabe em Pipa Voada Sobre Brancas Dunnas. Verdade mesmo, eu ví. 

Rosinaldo Luna

Marcilio Amorim

As pessoas passam na vida da gente  né?! Algumas passam e nem deixam rastro. Outras ficam gravadas na mamória, outras ainda ficam no coração, como amigos, pessoas importantes de verdade.
Encontrar essas pessoas depois de um tempo é sempre um momento nostálgico. Foi assim nesta semana, reencontrei o ator, produtor, Dj, e artista Marcílio Amorim. Poxa, havia um tempo que não o encontrava. Marcilio é desses caras qeue envolvem todos à sua volta. Em 1996, kkkk somos seculares, lá no início de sua carreira tive a oportunidade de dirigir o Marcílio em um espetáculo promovido péla STTU hoje SEMOB. Um texto do escritor Guto de Castro musical e levado as escolas municipais e shopping's da cidade. Foi uma grata experiência e naquela época, o marcilio já mostrava a que veio. Depois disto o tempo se encarregou de distanciarmos. 
Nos vemos sempre nas redes sociais, mas pessoalmente há muito tempo não nos víamos. Foi um bom momento, estamos mais maduros, e ele continua sua trajetória de jornalista, artista na busca de seu lougar ao sol. Ao meno no sol de Natal ele ljá encontrou. Sucesso kra e muitas realizações.Voce foi uma dessas pessoas que ficou macada no meu coração. 
De verdade!

Rosinaldo Luna

Lucinha Lira in canto! e In perdível!


Sem comentários

Nada a declarar!

Artista do ano

Foi eleita com merecimento ARTISTA DO ANO, no prêmio promovido pelo grande Toinho Silveira. Um merecido reconhecimento pelo trabalho majestoso dessa grande artista potiguar.
Parabens Khrstal.

26/05/2011

Força das comunidades mostra que o povo tem poder.

Uma movimentação que iniciou nas comunidades virtuais provocou muito tumulto hoje no fim do dia no cruzamento da Av. Hermes da Fonseca com a Av. Bernardo Vieira.
O grito de FORA MICARLA ecoava por todo o corredor juntamente com o barulho de apitos e buzinas. Raelamente, quando um povo, ou um grupo de pessoas resolvem tomar uma posição, tudo pode acontecer. Parecia uma grande farra mas era sério o movimento. Não consegui identificar o, ou os líderes desse movimento que surgiu no twitter e ganhou as ruas, a exemplo do movimento contra o preço da gasolina.
É uma pena que um povo tenha que gritar palavras de ordem pressionando a opinião pública em retirar do poder uma pessoa que esse mesmo povo colocou lá pelo voto. Parece que alguem foi enganado!
Aí fica a dúvida?! Quem enganou quem? O povo que deixou o político pensar que tem poder de Deus e está imune a todo e qualquer julgamento, e em nome disso pode  promover todas as barbáries ou o político que conseguiu convencer uma multidão, ao lcolocar em discurssão seus projetos de melhoria para a vida e o bem estar desse povo? Difícil saber.
Acho que os dois foram iludidos e agora, que bom, o povo tem voz.
A censura imposta mascaradamente pelo  poder oficial, torna-se nulo nesse novo meio de  comunicação, democrático, descompromissado, informal e poderosíssima: INTERNET.
 Vamos promover novos discursos, vamos propor novos movimentos, contra a corrupção, a falta de compromisso dos nossos gestores com a cultura, a  educação, a saúde. Vamos nessa  por uma sociedade mais justa, por uma nova postura política e por nossos direitos.

Rosinaldo Luna.

22/05/2011

Seleção de atores para filme


O cineasta Edson Soares está recrutando atores com biotipo europeu. Atores loiros ou ruivos, com olhos verdes ou azuis para comporem o elenco do filme NOVA AMSTERDÂ, TERRA DE SOL BANHADA DE SANGUE. Ele pede que apenas atores com esse biotipo e características se inscreva no momento. Se algeum estiver interssado envie currículum com foto de meio corpo, corpo inteiro e rosto para o  e-mail: luna-natal@hotmail.com, que será encaminhado ao cinesta.
O filme é um importante documento sobre a invasão holandesa no Rio Grande do Norte e já está com a produção a todo vapor. As filmagens iniciam em julho.