16/11/2010

O PNC, Um Pacto a comemorar.


O PNC, Um Pacto a comemorar.
O Brasil tem uma das mais ricas e diversas culturas do mundo, fruto da construção coletiva de milhões de brasileiros e brasileiros, muitas vezes anônimos. Esse é um patrimônio que, além de enriquecer nossa identidade nacional, já responde por 8%da economia brasileira, segundo o IPEA. Esse dado é muito importante para todos os artistas. Ao mesmo tempo em que nos traz alegria, aumenta a responsabilidade da sociedade e de todas as esferas do poder publico. Exige do estado um constante aprimoramento dos marcos legais, que zelam e estimulam essa diversidade.
O congresso Nacional é uma das esferas do Estado que vêm dando sinais mais claros de que assumiram essa tarefa para si. Agora outros desafios se colocam no processo, mas, o mais ambicioso dos projetos é o Plano Nacional de Cultura, PNC. Este plano colocará as diretrizes das políticas para todas as esferas da federação. O PNC constitui numa das peças fundamentais à pavimentação de um caminho estrutural e de longo prazo para concretizar essa potencialidade, que tem muito a contribuir com um novo modelo de desenvolvimento sustentável e includente. O plano não tem antecedentes no setor no período democrático. Foi tecido a milhares de mãos, com um pé no “barro do chão” do dia-a-dia do fazer cultura, e outro na precisão dados, com os olhos atentos ao passado e ao lugar aonde queremos chegar.
Todo esse processo confere à proposta um amplo respaldo e a certeza de um conteúdo muito amadurecido. O Plano Nacional de Cultura vai orientar, durante dez anos, as políticas públicas do setor no País, com revisões periódicas para que atinja seus objetivos. Dará as diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Cultura – SNC, que por sua vez estabelecerá o compartilhamento de responsabilidades par sua concretização.
O PNC permitirá à cultura a efetivação de seu potencial para nosso desenvolvimento como nação. Um pacto a comemorar e a implementar – juntos, governo e congresso, Estado e sociedade civil.
Todos nós artistas, juntamente com os gestores públicos, trabalhando par um funcionamento efetivo e transparente dos mecanismos de promoção da cultura.
O PNC, foi aprovado na integra pela câmara e todos nós artistas já contamos com o Estado ainda não temos o FEC- Fundo Estadual de Cultura, o município de Natal já conta com o FMC- Fundo Municipal de Cultura, que pelo texto do PNC estabelece que o estado e municípios devem destinar uma verba para a cultura distribuída da seguinte forma:
FNC- FUNDO NACIONAL DE CULTURA- Destina 2,0% dos recursos da união,
FEC- FUNDO ESTADUAL DE CULTURA- Destina 1,5% dos recursos do estado e
FMC- FUNDO MUNICIPAL DE CULTURA- Destina 1,0%dos recursos dos municípios.
Em Natal esse valor chegou a R$ 200, 000,00 (Duzentos Mil Reais), administrados pela FUNCARTE - Fundação Capitania das Artes para serem aplicados na produção e fruição da cultura.
Um viva e bravo para a cultura, um aplauso para os gestores, e principalmente par o Ex-ministro, Gilberto Gil, que iniciou toda essa discussão. Agora só temos que acompanhar de pertinho tudo isso e uma foram é através do blog do SNC que está na página do MINC, é acessar e acompanhar o desenrolar do projeto: www.cultura.gov.br. Sucesso para todos.
Artigo inspirado no texto escrito pelo ministro Juca Ferreira no caderno do PNC em abril de 2009.
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Rosinaldo Luna

PRODUÇÃO TEATRAL – QUARTA CONVERSA O PATROCINADOR


PRODUÇÃO TEATRAL – QUARTA CONVERSA
O PATROCINADOR

Quando se define métodos de direção, publico e texto, o produtor inicia sua seleção de possíveis parceiros. Dentre todos os seus contatos ele deve selecionar os potenciais patrocinadores observando a linha de atuação de cada um; Capital destinado ao marketing da empresa, segmento e público atendido pela mesma.
Deve-se ter sempre o cuidado de não colocar patrocinadores do mesmo seguimento ou produtos para não criar conflito com a concorrência. Um supermercado não deve estar patrocinando o mesmo projeto juntamente com outro supermercado. Uma fábrica de sorvetes não deve estar concorrendo à divulgação do mesmo público com o mesmo projeto. O ideal é que se faça uma triagem dos patrocinadores para evitar esse conflito.
Um bom produtor deve, além desta visão, ter jogo de cintura suficiente para administrar conflitos entre os patrocinadores. Sempre ver os problemas possíveis de acontecerem durante a execução do projeto e quando não for possível eliminá-los criar uma estratégia capaz de convencer o patrocinador e fazê-lo ficar satisfeito.
Esses pontos de vista devem estar bem claros e definidos para assim o grupo assegurar uma temporada tranqüila e serena de espetáculo e sem sobressaltos.
Agora, com o projeto em andamento e quase no final, o produtor cai em campo e no corpo-a-corpo cair em campo na busca do patrocinador.


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Rosinaldo Luna

PRODUÇÃO TEATRAL – TERCEIRA CONVERSA O PÚBLICO


PRODUÇÃO TEATRAL – TERCEIRA CONVERSA
O PÚBLICO
Definido o público ao qual o texto está direcionado, o produtor começa a pensar nas estratégias de marketing e abre sua cartela de patrocinadores potenciais. Enquanto isso o grupo inicia os trabalhos de mesa e os trabalhos de estudo de interpretação de textos. É importante que o produtor esteja em contato permanente com o grupo e participar sempre que possível dos ensaios. Isto dá ao produtor a possibilidade de ver saídas para uma boa campanha e ainda detectar os possíveis problemas. Muitas vezes uma frase, uma palavra pode incomodar uma idéia, ou uma crença por parte do patrocinador. È bom estar atento a assuntos como política, religião, sexualidade, pois estes assuntos são ainda tabus entre muitas pessoas. E por outro lado, o produtor , quando pegar pela frente um espetáculo que possa causar algum tipo de polêmica, este deve saber exatamente quais patrocinadores se encaixam no tema e poderão se interessar pelo patrocínio.
O diretor já deve estar com o trabalho caminhando a todo vapor, o elenco já compondo os personagens e a produção cênica adiantada. A essa altura, todas as imagens e cores do espetáculo já estarão formadas na cabeça do diretor, que deve ter solicitado do produtor os profissionais de cada especialidade: cenografia, iluminação, sonoplastia, maquiagem, figurino e adereços, preparação corporal e vocal, dependendo do tamanho da produção pode-se sucumbir alguns destes profissionais para baratear custos.
O produtor deve contratar estes profissionais conjuntamente com o diretor. È importante o diretor participar de todos os processos da produção, pois é dele a palavra final. O produtor deve ter noção de que é o diretor quem conduz toda a montagem assim contribuirá de forma eficiente para o sucesso da montagem.

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Rosinaldo Luna
Obs.: A escolha do texto deve ser bem clara e segura para que atinja o público alvo de forma eficiente.

UM PLANO ESTRATÉGICO PARA TODOS OS BRASILEIROS.


UM PLANO ESTRATÉGICO PARA TODOS OS BRASILEIROS.
O PNC – PLANO NACIONAL DE CULTURA, busca abranger as demandas culturais de todos os brasileiros, de todas as realidades, situações econômicas, localizações, origens étnicas e demais situações de identidade.
O PNC e um plano de estratégias e diretrizes de políticas públicas que vem a promover a difusão, fruição e distribuição, além de oferecer aceso igualitário a todos os brasileiros nas mais diversas regiões do país.
Considerando que a diversidade cultural é o maior patrimônio da população brasileira, no âmbito do Plano Nacional de Cultura significa transcender as linguagens artísticas, sem comprometer sua importância. Esse plano retoma o sentido da palavra cultura e se propõe a “cultivar” as infinitas possibilidades de criação simbólica expressas em modos de vida, motivações, crenças religiosas, valores, práticas, rituais e identidades. As políticas culturais devem reconhecer e valorizar esse capital simbólico, por meio do fomento à sua expressão múltipla, gerando qualidade de vida, auto-estima e laços de identidade entre os brasileiros.
Os indicadores de acesso a bens e equipamentos culturais no Brasil, refletem conhecidas desigualdades e estão entre os piores do mundo. Apenas uma pequena parcela da população tem o hábito da leitura. Poucos freqüentam teatros, museus ou cinemas. A infra-estruturar cultural, os serviços e os recursos públicos alocados em cultura demonstram ainda uma grande concentração em regiões, territórios e estratos sociais.
A cultura também deve ser vista e aproveitada como fonte de oportunidade e geração de ocupações produtivas e de renda protegida e promovida pelos meios de Estado. A implementação do PNC apoiará de forma qualitativa o crescimento econômico brasileiro.
Na medida em que pactua linhas de ação condizentes com uma ampla construção federativa da política de cultura, o PNC deverá se tronar uma peça articuladora de diferentes políticas, planos, encontros, fóruns que aprofundem os compromissos gerais firmados.
Basicamente o SNC se constitui num modelo para gestão conjunta de políticas públicas, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da federação e a sociedade civil. Representa, assim, um novo paradigma de gestão pública em nosso País.
O Sistema Nacional de Cultura cuidará, entrei outras ações, da operacionalização do PNC, ordenando o pacto de responsabilidades e a cooperação das instituições envolvidas.  Por outro lado, são as ações decorrentes do Plano que darão forma e consistência ao Sistema, de modo que a consolidação dos dois caminhará de forma conjunta.
Em síntese, o Plano, o Sistema e o Fundo, são as três ações que tornarão possíveis para o pequeno produtor, ou o mestre de cultura popular, visionar uma melhoria na qualidade do seu trabalho e ver nisso uma possibilidade de viver de forma digna da sua cultura. E esse sonho todo artista acalenta. Eu principalmente, não vejo a hora de tudo isso começar a funcionar a todo vapor. Já estamos bem adiantados. Natal já tem o Fundo Municipal de cultura, que apesar de pequeno, já é um estímulo à promoção de pequenos projetos, e no nível nacional também já foi aprovado e publicado em diário oficial o Fundo Nacional de Cultura. Portanto senhores artistas, pequem suas malas mágicas, seu papéis amarelados pelo tempo e vamos produzir cultura.
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Rosinaldo Luna