12/08/2011

Futebol americano em São Paulo do Potengi

DIARIO DE NATAL




Esportes

Edição de quinta-feira, 11 de agosto de 2011



Bulls potiguares 








A cidade de São Paulo do Potengi, distante 76km da capital Natal, promete se tornar a capital potiguar do futebol americano. Uma das mais tradicionais equipes do esporte no Rio Grande do Norte, o Bulls Potiguares, já adotou a cidade como sua nova casa e neste sábado (13), às 16h, fará sua primeira partida oficial no Estádio Augusto Gomes da Rocha, que está sendo adaptado para a prática do futebol mais popular dos Estados Unidos, contra a equipe do Ceará Cangaceiros, de Fortaleza-CE, em jogo válido pela Liga Nordestina de Futebol Americano (Linefa). Durante esta semana alguns integrantes da equipe estiveram em São Paulo do Potengi realizando apresentações do esporte nas ruas, escolas e na praça pública. Tradicional nos Estados Unidos, o futebol americano vem ganhando cada vez mais espaço no cenário brasileiro, nordestino e norte-riograndense, como destacou a edição de 12 de junho de O Poti. Na publicação, o jogador e técnico do Bulls Potiguares, Alysson Luiz, fala que uma das grandes dificuldades do esporte éa falta de incentivo das entidades públicas e privadas. Em entrevista ontem ao Diário de Natal, porém, ele enalteceu a iniciativa pioneira da cidade da região Agreste, que pretende se tornar referência no esporte. "Estamos sendo muito bem acolhidos aqui", disse. O secretário de esportes do município, Ewerton Vieira, disse que os atletas irão desfrutar de toda infraestrutura necessária para a partida deste sábado, desde transporte, alimentação e hospedagem, para o grupo que já está na cidade, em uma pousada de São Paulo do Potengi. "Estamos dando um apoio para o pessoal para que a cidade possa conhecer mais uma modalidade esportiva", salientou. O Estádio Augusto Gomes da Rocha, palco da partida, tem dimensões de 110x60m, iluminação, vestiários e está sendo demarcado de acordo com os padrões oficiais da Linefa para a prática do futebol americano. (LX)

Enviado pela Ilma. Sra. Izete Campos.

Fico feliz pela oportunidade dos jovens participarem de novas modalidades esportivas. Falta para completar, que os getores também se voltem para o incentivo à CULTURA e verdadeiramente promovam o fomente dos saberes do povo.

 

09/08/2011

Pânico invade velório de Amy Winehouse.

Nada contra, nem a favor, de certos programas ditos "humorísticos" da tv. Porém, acredito que tudo tem um limite e acima de tudo, mesmo com o consentimento das "vitimas" destes "humoristas" apresentarem suas caras em seus quadros engraçadinhos, ainda deve se pensar no espectador que nem sempre está afim de ver as grosserias e falta de gosto de certos quadros. É preciso que os produtores caiam em si e vejam que sucesso não é sinonimo de "tudo posso". É preciso respeitar o públcio e principalmente o indivíduo.

O programa pânico levou ao ar ontem, o programa onde invadiram o velório da cantora Amy Winehouse e divulgaram fotos na Tv. Mesmo em tom sóbrio o fato pegou muito mal e foi ruim pro programa. Bem feito!

Pegou mal pacas. A divulgação das fotos do humorista Daniel Zukerman e do produtor André Machado no funeral de Amy Winehouse, há cerca de duas semanas, teve uma repercussão tremendamente ruim. Choveram comentários negativos por toda a internet. Teriam os caras ido longe demais?


O "Pânico na TV" acusou o golpe. A matéria sobre a invasão só foi ao ar ontem, quando o assunto já havia esfriado. O tom foi quase sóbrio, de "homenagem" à cantora. E a vítima da invasão foi convenientemente deslocada: agora se tratava de uma "trollagem" à imprensa internacional, essa malvada.


Ainda disseram no começo da reportagem que os alvos do golpe eram os tablóides britânicos, o cachorro morto do momento. No final, mais críticas aos paparazzi e ao tratamento sensacionalista que Amy recebeu, tanto na vida como na morte. E ainda teve fãs cantando "Rehab" no YouTube, olha só que coisa mais fofa.
Que falta de respeito!

Uol-Noticias

Não sou fã da Amy, porém tenho profundo respeito pela artista. As consequencias que a levaram à morte foram a soma de muitos e inúmeros fatores. Porém, aqui falo sem vergonha nenhuma;Talvez minha "caretice" tenha me tolhido e deixado de conhecer uma grande artista que além de talento para os escândalos ainda praticava a boa qualidade musical e perdi muitos momentos bons desta artista tão intrigante que agora, após sua morte estou ouvindo com mais atenção.

Sem problema, talvez tenha uma certa atração pelos artistas mortos. Muitos me chegaram após morrerem. Elis Regina foi assim, depois de morta é que consegui ver a grandiosidade de sua musica e o tamanho do seu talento.
Graças a Deus que naquela época estes tipos e programas não existiam no Brasil e não houve nenhum programa de mau gosto "invadindo a dor dos amigos e fãs" me seu velório.

Que coisa feia Pânico!

Rosinaldo Luna
fonte Uol noticias.




07/08/2011

Entrevista da Diana Fontes ao Diário de Natal.

Sou muito fã da coreografa e diretora Diana Fontes. O sucesso do 3o. Encontro de Dança Contemporânea do RN, deve principalmente à sua garra e determinação. O Diário de Natal publicou um entrevista maravilhosa com a artista. Por outro lado, também o repórter Sérgio Vilar dá show na redação e resultou na matéria a seguir.

A 3ª edição do Encontro de Dança Contemporânea do Rio Grande do Norte (encontrodedanca.com) teve início segunda-feira e segue até domingo com uma proposta clara: popularizar e tornar a dança compreensível ao grande público para então pensar em tradição e só assim construir caminhos sólidos para a evolução do setor. A programação contempla apresentações de grupos locais e convidados nacionais, além de palestras com alguns expoentes da dança no Brasil e Portugal. O Teatro Alberto Maranhão recebe os espetáculos locais e nacionais até sábado, sempre a partir das 20h30. Os ingressos custam R$ 30 e R$ 15 (meia). O outro palco do evento é a Casa da Ribeira, sempre às 16h, com apresentações locais, palestras e acesso gratuito. A programação na Casa da Ribeira segue até domingo, quando se insere no projeto Circuito Cultural Ribeira. Em ambos os palcos, o intuito de fundamentar a discussão sobre a dança contemporânea no estado. Quem fala mais é a coordenadora geral do Encontro, a diretora de teatro Diana Fontes.



Qual a discussão pertinente para a dança potiguar agora?



O Encontro sempre tem um mote. O primeiro foi sobre o que era a contemporaneidade e qual o processo para o bailarino. O segundo, recaiu em cima da estética e ética da contemporaneidade. Nesse terceiro o mote é Tradição e Contemporaneidade: parceiras ou antagônicas?.



E qual o resultado prévio?



Na dança existe muito essa coisa de se dizer "bailarino contemporâneo", de ter liberdade de criar à sua maneira. Será que dessa forma ele não se fecha cada vez mais em um gueto? É o seu falar, sua forma de se expressar, mas para quem? Muitas vezes o público em geral - o nosso foco - se assusta com essa liberdade. Então, se torna uma arte não-entendível. Onde está a comunicação? É preciso respeitar o tempo do público ou o bailarino vai continuar sem público, sendo gueto. Essa busca é em todo o Brasil, em todas as esferas. Queremos um produto de massa. Eu quero popularizar a dança em meu Estado, mas com qualidade, que é diferente de massificação. A liberdade é massa, mas tem que ter um lucro. Penso que a contemporaneidade funciona como uma grande espiral: ela gira, informações giram, são intensas, mas se não tiver um núcleo, ela voa, se perde no ar.



Há um macete para o público começar a entender dança?



O público se identifica se você tiver identidade naquilo que está fazendo. Pode ser correndo, parado, dançando. Ele percebe, mesmo que à sua maneira. Essa identidade buscamos pela liberdade de criação, mas a partir da gama de informações do hoje sem tirar o pé do barro, da história. É o olha interno. Agora, se acha que dança contemporânea é livre e se faz o que quer, não dá. A contemporaneidade exige um processo que inclui a liberdade e referência. As informações chegam muito rápidas. Ou você identifica essas informações e elabora um mix com suas referências pessoais ou você e o público se perdem em um abismo. Um exemplo: Chico Science estourou porque mixou a contemporaneidade com a referência dele. Cleber Oliveira, que tocou ontem, une a música eletrônica com tambores. Por mais que tenha rodado o mundo e hoje esteja na Alemanha, a sua música é presente e aceita pelo público.



O TAM tem aberto mais a pauta às escolas de dança?



As escolas de dança são extremamente importantes, mas não devem ser vistas como trabalho profissional. Aquilo é dança em formação. É preciso mostrar trabalhos profissionais. Veremos excelentes trabalhos nacionais e locais nesse Encontro. O TAM é o teatro oficial da cidade. Precisamos receber grandes espetáculos de fora. Agora, precisamos utilizar os espaços alternativos para transformar os espetáculos em temporadas. Aí há sistematização e abertura de edital ao setor. E teremos mais incentivo para criar. Muitos desistem porque já entram devendo. Gestores entrariam com equipamento e nós com o produto. Aí se cria público e a dança vira produto com mercado. Meu trabalho é um produto.






Edição de quinta-feira, 4 de agosto de 2011