11/05/2011


Chega!

Apartir de hoje não mais,
Apartir de agora jamais,
A partir deste instante
Daqui em diante, serás pó.
Lembranças perdidas,
Desbotadas,
Jogadas ao vento.

Hoje decidi.
Não acredito em ilusão,
Não existe nisso emoção,
Você não está aqui
Nunca esteve,
Jamais passou por mim.

Todo o sofrimento,
O pranto,
O olhar solto, ao vento
Todos os sonhos doces,
Eram pesadelos disfarçados
Impregnados de você.

Hoje,
A partir de hoje
Nunca mais teu fantasma
Me acordará,
Nem tão pouco embalará meu sono.

De hoje em diante
Matei você das minhas lembranças
Ficará apenas seu perfume de enxofre
Que o vento levará para bem longe
De mim.

Rosinaldo Luna.

AROMA




Degusto o aroma quente do meu
Inferno
Onde as chamas me consomem.

Presencio alheio
A todas as coisas que
Pinto com pena
Carmim

Pinto
O mar dos meus temores
Degusto só
Caetanenado o som
Sandália de prata
Que me faz
Pensar.

Vou pro samba
Do meu inferno
Particular
Vou sambar
Me afogar.

Rosinaldo Luna/Maio de 1999.

10/05/2011

Frase sobre o amor


Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Fernando Pessoa

Frases




Haja ou não deuses, deles somos servos. 
Fernando Pessoa

08/05/2011

Origens da arte teatral


Existem várias teorias sobre a origem do teatro. Segundo Brockett, nenhuma delas pode ser comprovada, pois existem poucas evidencias e mais especulações. Antropologistas ao final do século XIX e no início do XX, elaboraram a hipótese de que este teria surgido a partir dos rituais primitivos (History of Theatre. Allyn e Bacon 1995 pg. 1). Outra hipótese seria o surgimento a partir da contação de histórias, ou se desenvolvido a partir de danças, jogos, imitações. Os rituais na história da humanidade começam por volta de 80.000 anos AC.
O primeiro evento com diálogos registrado foi uma apresentação anual de peças sagradas no Antigo Egito do mito de Osíris e Ísis, por volta de 2500 AC (Staton e Banham 1996 pg. 241), que conta a história da morte e ressurreição de Osíris e a coroação de Horus ( Brockett, pg. 9). A palavra 'teatro' e o conceito de teatro, como algo independente da religião, só surgiram na Grécia de Pisístrato (560-510AC), tirano ateniense que estabeleceu uma dinâmica de produção para a tragédia e que possibilitou o desenvolvimento das especificidades dessa modalidade. As representações mais conhecidas e a primeira teorização sobre teatro vieram dos antigos gregos, sendo a primeira obra escrita de que se tem notícia, a Poética de Aristóteles.
Aristóteles afirma que a tragédia surgiu de improvisações feitas pelos chefes dos ditirambos, um hino cantado e dançado em honra a Dioniso, o deus grego da fertilidade e do vinho. O ditirambo, como descreve Brockett, provavelmente consistia de uma história improvisada cantada pelo líder do coro e um refrão tradicional, cantado pelo coro. Este foi transformado em uma "composição literária" por Arion (625-585AC), o primeiro a registrar por escrito ditirambos e dar a eles títulos.
As formas teatrais orientais foram registradas por volta do ano 1000 AC, com o drama sânscrito do antigo teatro Indu. O que poderíamos considerar como 'teatro chinês' também data da mesma época, enquanto as formas teatrais japonesas Kabuki, e Kyogen têm registros apenas no século XVII DC.

Alguns conceitos para se entender melhor o Teatro-treinamento

As vezes fico na noite procurando artigos que valam a pena publicar. Como não sou graduado, procuro sempre coisas que me acrescente qualidade no fazer teatral. Gosto muito dos artigos do Sr. Centurião, pois são bem claros e objetivos. É de uma linguagem esclarecedora, principalmente para quem está iniciando. E o teatro treinamento que é o foco da minha Cia,  está sempre representado em seus artigos. Boa leitura a todos. 
Por favor ao lerem comentem, pois gostaria de devolver uma impressão suas sobre os artigos ao professor. É muito importante, pois os artigos são publicados sem nenhum pagamento e estão aqui para o bem fazer de todos. 
Um abraço e boa leitura.
Alguns conceitos para se entender melhor o Teatro-treinamento
Para entendermos bem o que é teatro treinamento, precisamos entender melhor o que é teatro. Se você é um conhecedor dos mistérios do teatro, pule este artigo. Mas se você quer conhecer alguns conceitos fundamentais, vamos a duas definições:

Aristóteles: "A tragédia (o teatro) é a imitação da ação".
Na definição de Aristóteles, duas palavras-chave: imitação e ação.
Imitação indica simulação, cópia, alguma coisa que não é a coisa original, mas uma reprodução dela.
E a palavra ação, impregnada de tempo e movimento, sugere algo que se inicia, evolui e conclui, um acontecimento. Não foi por acaso que se desenvolveu uma forma cênica chamada happening.

Stanislavski: "O teatro é a representação da vida do espírito humano, ao vivo e em forma artística".
Em Stanislavski, quatro conceitos: representação, vida do espírito humano, ao vivo e forma artística.
Representação (re-presentar, tornar presente, repetir) traz a idéia de imitação previamente elaborada, de repetição da simulação.
A vida do espírito humano é, para Stanislavski, o escopo da representação. Sem dúvida, um conceito bastante amplo, universo no qual se inserem os nossos conflitos e contradições, fomes e medos e, sem dúvida, também o conhecimento, indissociável da vida do espírito humano.
Ao vivo - o teatro acontece no instante e no local onde é observado, o agente da representação e o seu observador estão no mesmo ambiente, na mesma hora. Não existe reprodução digital, fonográfica ou fotográfica da representação, que possa substituí-la. Essa característica diferencia o teatro das formas dramáticas projetadas, como o cinema e a televisão. A obra deixa de existir ao final da representação, não é possível apreciá-la depois. Quem não viu, visse.
Em forma artística, indica a pretensão do teatro a uma condição transcendente. A representação, além de re-tratar a vida do espírito humano ao vivo, deve receber tratamento estético elaborado. O teatro destina-se ao fruir estético, compartilhado entre quem assiste à ação imitada e quem a pratica. Daí a denominação espetáculo, que designa uma representação teatral e, genericamente, algo digno de se ver.

Ainda alguns conceitos básicos se fazem necessários:
Teatro - a palavra grega teatron designava o local destinado à acomodação das pessoas que assistiam à representação, nos anfiteatros. Literalmente, significa "lugar de onde se vê". Etimologicamente, o produto teatro é definido a partir do ponto de vista do consumidor.
Cena - a ação representada, em público, para ser apreciada. No teatro, todos os elementos são acessórios da cena, tudo deve convergir para que o impacto da ação representada sobre o observador seja máximo. Tal como todas as formas de arte, o teatro é linguagem. A cena é a síntese expressiva do teatro enquanto linguagem. É com este sentido que se encontra a palavra cena neste estudo.
Esta palavra também costuma ser empregada para designar partes de uma peça (ex.: a cena do balcão de Romeu e Julieta), ou o próprio espaço cênico (do grego skène - lugar onde se pratica a ação, palco), ou mesmo o cenário de uma peça. Para evitar confusões, diremos espaço cênico, palco, ou cenário. E quando nos referirmos a uma parte de uma peça, seremos explícitos.
Encenação - Sendo a cena a síntese expressiva do teatro, a encenação é a gramática da cena, o instrumental construtivo e analítico desta linguagem. Toda linguagem tem a sua gramática, que é o conjunto das convenções e elementos estruturais que a formam. O estudo da encenação compreende, portanto, o conhecimento de:
- convenções cênicas;
- estilos e tradições;
- elementos que compõem a cena.
Encenar - É empregar todos os componentes - o vocabulário - do teatro para a construção da cena, segundo regras gramaticais próprias, com objetivo de comunicar, sensorial e intelectualmente.
Ator - aquele que pratica a ação. Dentro da concepção grega, o celebrante do ritual.
Personagem - de persona, pessoa imaginária que é representada, imitada pelo ator. Ator, personagem e espectador são os elementos indispensáveis ao teatro. Se um deles não estiver presente, não há teatro. Todos os outros componentes são acessórios. Puristas discutem se personagem é termo feminino ou masculino. Por julgar a questão irrelevante, utilizaremos indistintamente o personagem ou a personagem.
Espectador - cúmplice do ator na representação. Sabe que se trata de uma imitação e reage como se estivesse diante da personagem a praticar a ação imaginada. De fato, a situação teatral é um jogo. O termo em inglês - "play" dá um bom indicativo. Como disse Peter Brook: "Uma peça é um jogo e um jogo é uma peça". Daí, talvez, a origem da expressão "pregar uma peça".
Peça - O termo é empregado tanto para designar um texto dramático quanto uma representação completa. Quando se pretende diferenciar, utiliza-se os termos texto e espetáculo, ou encenação. Uma peça é dividida em atos e cenas (ex.: a quarta cena do segundo ato).
Alberto Centurião
Fragmento do livro Teatro-treinamento, em fase de elaboração

Teatro Treinamento – A Linguagem

Alberto
Alberto Centurião Carvalho
Consultor de Marketing, O&M e RH, com experiência na coordenação e implantação programas de tre

 Centurião Carvalho
Consultor de Marketing, O&M e RH, com experiência na coordenação e implantação programas de treinamento.
Escritor.
Diretor, Ator e Autor teatral, estreou profissionalmente em 1970, tendo dirigido mais de duas dezenas de espetáculos.

Teatro é linguagem. Poderosa, com alto poder de síntese, rica de possibilidades estéticas e capaz de proporcionar impacto múltiplo e diversificado. Como toda linguagem, o Teatro tem gramática e vocabulário próprios e serve para comunicar qualquer conteúdo.
Não existem temas impossíveis para o teatro, assim como não existe uma temática preferencial. Política, religião, ciência, filosofia, ética, moral, o ridículo e as paixões humanas, o direito e a força, as razões pessoais e as razões de estado, a paz e a guerra, assuntos íntimos e públicos, individuais e coletivos, vêm sendo matéria do teatro há mais de dois mil e quinhentos anos.
Teatro é linguagem, assim como toda forma de expressão, artística ou não. Linguagem com códigos próprios, gramática própria e vocabulário específico, que se apropria do vocabulário de outras linguagens, utilizando-o dentro das suas próprias regras gramaticais. Por vocabulário, entendemos todos os elementos significantes (as palavras) de qualquer linguagem. Por exemplo a cor para a pintura, os movimentos para a dança, o espaço para a arquitetura etc.
Algumas características desta linguagem, entretanto, fazem dela um instrumento particularmente poderoso quando aplicado a qualquer programa educativo e, por extensão, de treinamento.
Assistir a uma peça de teatro, ou participar da ação dramática, é uma experiência diversa e diversificada. Diversa, porque foge ao padrão de vivência habitual, quotidiano. Diversificada, porque essa experiência expõe o indivíduo a um bombardeio de estímulos múltiplos e intensos, que raramente encontra em outras situações.
A atitude do indivíduo diante de uma peça, portanto, é de alerta. O nível de expectativa é sensivelmente mais alto do que o suscitado por qualquer atividade de treinamento convencional. O indivíduo tende a se manter num estado de prontidão, atento ao jogo, participando dele através da identificação, interagindo com os atores-personagens, seja ostensivamente, seja no silêncio de sua consciência e de suas emoções. O teatro gera um fato novo, uma quebra da rotina, que, aliada à diversão, potencializa o evento de treinamento, emprestando-lhe significado transcendente.
A possibilidade de apresentar cenas onde as situações se realizam, com as diversas personagens defendendo seus pontos de vista, proporciona ao teatro instrumentos muito eficazes para transmitir informação logicamente estruturada e desenvolver conceitos e idéias. O conflito, a analogia e a identificação são os principais recursos desse instrumental lógico.
Nada mais eficaz para explicar e demonstrar alguma idéia, do que fazer a coisa acontecer diante das pessoas. Observar a situação ocorrendo, presenciar o debate entre os pontos de vista conflitantes, conhecer cada uma das partes envolvidas e ter a oportunidade de identificar-se com elas, entendendo melhor os seus motivos e linhas de raciocínio, os valores e os sentimentos envolvidos. O teatro tem recursos ideais para proporcionar essa experiência.
A identificação despertada pela experiência teatral cria empatia com as personagens da cena e com as situações retratadas. Esta empatia gera aceitação e envolvimento com os conteúdos trabalhados, que são assimilados ao nível das emoções, além da razão.
Apresentar uma idéia, ou uma informação, vista por diferentes focos, por diferentes pessoas; fazer com ela ensaios e simulações, mergulhar nos sentimentos pessoais que desperta, esse é um milagre que o teatro pode realizar.
O potencial emotivo é maior do que em outras linguagens. A informação no teatro não é fria. Todo conteúdo veiculado através da cena viaja impregnado de emoção. Não se dissocia razão de emoção. Essa característica contribui para a superação de barreiras (defesas) emocionais e resistências psicológicas, ou mesmo ideológicas, aos temas tratados.
Através do jogo de identificação, o indivíduo se envolve emocionalmente, despojando-se de medos e preconceitos. A partir daí, feito uma criança, está disponível para a experiência. Entretanto, assim como a criança em seu jogo de faz-de-conta não perde a noção crítica das coisas, o espectador do teatro também permanece na posse de toda a sua capacidade intelectual, aguçada pelo alto nível de atenção. A visão crítica é preservada no teatro.
A experiência estética é significativa. A cena é objeto de fruir estético. A beleza está presente no teatro, proporcionando um nivel adicional de satisfação ao espectador. Bertolt Brecht, o mestre do teatro didático, autor de tantas peças didáticas, de propaganda ideológica, afirmou certa vez que "a função social do teatro é divertir". Antes de tudo, teatro é diversão, prazer. Assistir a uma peça é participar de um jogo prazeroso. E, divertindo, o teatro tem acesso irrestrito ao indivíduo.
Lembrando a definição de Stanislavski, que condiciona o teatro a "forma artística", concluímos que o fruir estético, mais do que um valor agregado, é via de acesso do teatro ao espectador. A expressão "assistir a uma peça" refere-se ao prazer de presenciar algo que vale a pena ser visto (e ouvido, e sentido).
Buscar uma forma artística não empresta por si só o status de obra de arte a qualquer representação teatral. Da mesma forma que nem toda pintura é arte, nem toda peça de teatro merece tal status. Muitas peças de teatro não alcançam a transcendência criativa e o nível de realização que caracterizam as obras de arte. Considero-as, com todo o respeito, peças de artesanato. Isso nada tem a ver, entretanto, com a temática e os objetivos da peça. Voltaremos ao assunto quando tratarmos do velho cisma entre arte pura e arte utilitária.
Ao atingir o espectador em três níveis - racional, emocional e estético, o teatro é capaz de gerar um registro muito mais consistente na sua memória. Esquece-se de um filme, um livro, um vídeo, uma aula. Mas não se esquece de uma peça de teatro. Mesmo quando não apreciada especialmente, uma peça de teatro é inesquecível. Certa vez, interrogado sobre o motivo por que se dedicava prioritariamente ao teatro e tão pouco ao cinema e à televisão, o ator Paulo Autran respondeu: "Porque eu me lembro de uma peça de teatro que assisti há dez anos e não me lembro de um filme que assisti há um ano, ou de um programa de televisão que assisti há uma semana."
Esta é uma característica do teatro, atingir em profundidade o espectador, criando uma experiência inesquecível. Transferido para um programa de treinamento, este fato resulta em alto índice de assimilação e retenção do conteúdo enfocado. Se duvida, faça uma rápida consulta à sua memória. Que peças você assistiu? Lembra-se de todas? Recorda-se de muitos detalhes? Peças assistidas há muitos anos estão obturadas à sua memória? Emoções são despertadas só de lembrar certa cena? Receio que sim. E dos livros que leu, lembra-se de todos, ou da maioria deles? Receio que não. Filmes? Provavelmente, menos ainda. Televisão? Quando? Na semana passada? Quem? Eu? Onde está Wally?
O poder de síntese da linguagem cênica é muito superior ao de outras linguagens. Ao lançar mão dos recursos expressivos (vocabulário) de todas as outras artes - literatura, pintura, escultura, música, dança, arquitetura - e incorporando ainda as novas tecnologias - projeção bi e tridimensional, iluminação, efeitos luminosos, sonoros e mecânicos - o teatro apodera-se de um vocabulário extremamente poderoso e adquire surpreendente poder de síntese, que permite a expressão de extenso conteúdo informativo em poucos minutos de cena.
Ao agregar elementos das outras artes, o Teatro atinge o espectador em três níveis, pois uma peça é algo para ser visto, ouvido e sentido. Como dizem os estudiosos de Programação Neurolingüística, trata-se de uma experiência total, que atinge o indivíduo pelos canais visual, auditivo e cinestésico (sensorial e intuitivo). Isto lhe permite comunicar, em curto espaço de tempo, um grande volume de informações. Dessa forma, uma peça de teatro equivale, em conteúdo, a pelo menos dez vezes mais tempo de treinamento convencional, com técnicas expositivas e vivenciais.
A presença do ser humano vivo em cena é o maior diferencial do teatro em relação ao cinema e ao vídeo, formas cênicas projetadas. As formas projetadas, bi ou tridimensionais, são frias, hipnóticas e, com exceção das transmissões ao vivo, previamente acabadas. A cena teatral é viva. O instante da criação é presenciado, proporcionando a experiência compartilhada entre ator e espectador, que se encontram num mesmo local, no mesmo instante. A relação interpessoal é possível no teatro. Stanislavski fala de "romper a quarta parede", estabelecendo-se o intercâmbio de energias psíquicas entre palco e platéia. Mesmo numa vídeo-conferência, a interação é restrita e não tem o potencial de integração proporcionado pelo teatro.
Mesmo quando elaborado previamente, o teatro sempre tem um componente improvisacional, abrindo-se para o inesperado. Não existem duas apresentações exatamente iguais de uma mesma peça. Improvisos e adaptações sempre são possíveis. Mais que isso, porém, a própria relação dos atores com os espectadores muda a cada sessão, pois se trata de uma troca emotiva e energética que depende das duas partes e do momento compartilhado. Esta abertura para o inesperado é um dos maiores encantos do teatro, constituindo-se em fator de atenção, interesse e registro mnemônico.
O filme, o vídeo, o quadro, a escultura, a música gravada, são obras concluídas, acabadas. Repetido mil vezes, um filme será sempre igual, salvo algum dano material ou acidente de projeção. No teatro, a repetição nunca será igual. Nisto reside parte do encantamento desta arte efêmera, que se perpetua em quem compartilhou o momento da criação.
Fazendo-se uma análise de custo x benefício de um espetáculo como evento de treinamento, pode-se verificar que o custo per capita é relativamente baixo. Isso porque uma apresentação teatral pode ser assistida por muito mais pessoas do que um treinamento convencional, sem perda de qualidade na assimilação. Além disso, por ser de curta duração, esta forma de treinamento terá impacto reduzido sobre a rotina de trabalho da empresa. 

Essa experiência a MÁSCARA CIA. DE TEATRO desenvolve desde 1996, quando iniciou seus trabalhos com As aventuras do Urbaninho com a STTU. Daí fomos para a Transportes Guanabara e ficamos durante quatro anos consecutivos desenvolvendo projetos de treinamento para os funcionários e coolaboradores da empresa.
A queda em evasção de renda fica em tornao de 42%, um indice elevadíssimo e muito positivo. Ale´m da guanabara trabalhamos com a Conceição, SETURN, PETROBRAS, Caixa e outras entidades importantes para o desenvolvimento da nossa cidade. 


O artigo do Centurião Carvalho é muito importante para quem quer trabalhar com teatro, pois mostra outros caminhos e dá a visão de como é vásto o campo pára o artista, apesar de ainda termos que combater preconceitos e outras formas de discriminação da arte.


Rosinaldo Luna