José Neto Barbosa |
Este é o Blog do ator Rosinaldo Luna Neste espaço todos podem comentar, criticar e enviar mensagens. Aqui queremos desenvolver um novo modo de comunicação e divulgação de tudo que acontece na cultura do povo potiguar, portanto enviem seus comentarios e artigos que divulgaremos. Enviem suas fotos e material de divulgação que será democraticamente devulgado. Um grande abraço e sejam bem vindos.. Rosinaldo Luna
23/02/2022
NA JAULA DA MONGA
11/11/2021
A deliciosa viagem do Proto Henrique IV
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Foto de internet |
Foto de internet |
Eu conheci o trabalho do Gabriel Vilella há algum tempo quando ele esteve em Natal e dirigiu o grupo Clowns de Shakspeare em SUA INCELENÇA RICARDO III que lançou os clowns para o Brasil e américa latina. Me encantou o estilo do figurino, do adereço e da cenografia. E desde então tenho procurado ver o que esse genial diretor faz pelo teatro. Tudo no trabalho do Gabriel Vilella é de uma força extraordinária. Em PROTO HENRIQUE IV não seria diferente. De uma sutileza e delicadezas incríveis, Gabriel traduz em suas marcações a delicadeza das pétalas, do cristal, e tem vezes que temos a impressão que o ator pode trincar ao mais sensível toque. Um deleite para a alma.
A loucura é algo fascinante, e me atrai desde muito cedo. Observando os loucos as vezes tenho a impressão de que são os únicos capazes de sentir a felicidade verdadeira. Será? No mínimo a loucura sintetiza a liberdade. De não set ter pudores, de não se seguir regras, de não, de não, de não. E em sua loucura Proto Hernique IV nos apresenta um homem atordoado por seus fantasmas, preso em seu mundinho limitado, seu sóton(?). Talvez. Nesse belíssimo texto, O personagem do Pirandello vive em seu mundo imaginário desde que sofreu um acidente de cavalo e ao retornar do trauma continuou a viver como o rei Henrique IV, personagem de que se fantasiara no momento do acidente e que passou a viver como sendo o próprio.
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Foto de Internet |
Gabriel Vilella e Claudio Fontana, diretor e produtor, respectivamente acertaram muito na escolha do elenco.
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Foto de internet |
Se você ainda não assistiu ainda é possível. o espetáculo ficará disponível de sexta a domingo, às 20h de graça até o dia 05 de Dezembro pelo Sympla, www.sympla.com.br e divirta-se muito.
Recomendo a todos que gostam e admiram uma bom teatro que aos poucos está retomando seu espaço. Que os deuses nos guiem de volta e plenamente.
By Rosinaldo Luna
Serviço:
Teatro
Texto: Luiggi Pirandello
Direção: Gabriel Vilella
Produção e tradução: Claudio Fontana
com Chico Carvalho.
13/09/2021
Mais de Insight Insano.
concepção, o texto da querida Graças Luna me fez pensar novas perspectivas. Estero que gostem tanto quanto eu de suas palavras.
"Desde que eu nasci, eu vivo aqui" Diz Ícaro. Que belo começo!
Quem de nós se dá ao privilégio de se colocar no mundo dessa maneira? Perceber-se como Ícaro? Quem em algum momento parou pra pensar que desde que nascemos vivemos e fazemos parte de um contexto? Basicamente poucas pessoas se dá ao luxo de pensar assim. Ora, em Insight Insano, eu penso, que Ícaro é um personagem capaz de relatar seu mundo interior, embora se preocupe de que os outros "vão pensar que" ele "é louco". Ele, inteligentemente, fala das "máscaras", da sua própria e das nossas. Penso que isso é algo tão real! Todos nós usamos máscaras! E de fato, as nossas máscaras não permite que os outros "vejam" nossa "alma"! E Ícaro diz de forma tão singela e profunda: "A máscara, a dona do meu ser!!" quão verdadeiro é ele neste momento! Penso, que muito mais verdadeiro que qualquer pessoa sã! Não que eu esteja diagnosticando ele de louco, não me responsabilizaria por tamanha afirmação! Ora o "rapaz" não quer ser um louco, quem de nós quer? Mas quantos de nós tem esse potencial de ser louco em algum momento e destravar a língua e o inconsciente de modo a deixar cair nossas máscaras, e deixar fluir o pensamentos, as angustias, sofrimentos, dores, solidão, fraquezas e desejos? escaparem de nós até que estejamos esvaziados de tais sentimentos a ponto de nos sentir curados deles? Ou pelo menos dá a eles uma ressignificação diferente, de modo a favorecer nossa saúde mental e física? Poucos. Penso que alguns de nós nem percebemos que vivemos realmente atrás de "máscaras" e a colorimos ou não, de acordo com as situações que a vida nos impõe. Quem diria que sem querer, fazemos isso como se manipulados, eu penso, pelo nosso inconsciente? Algo que me chamou também atenção em Ícaro é que ele questiona-se sobre a própria morte, "acabou a luz da minha vida", debocha ele da viúva chorosa". Muito cômico se não fosse irônico!
Insight Insano, penso que é algo realmente, capaz de nos fazer pensar sobre nossa própria existência, nossa saúde mental, a saúde mental do outro, e o que carregamos dentro de nós mesmos, fechado a "sete chaves", e o que pensar sobre nossa e própria existência no mundo. Mas é difícil perder se dentro de nós mesmos, quase ninguém o quer. Dói para Ícaro e dói para nós também... Como diria Clarice Lispector: "É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo." E é assim, penso, que vamos enganando-nos vida a fora rumo a morte... "Mas eu não quero morrer" diria o Ícaro. Mas sim, penso que morremos cada dia um pouco, por trás de nossas lindas máscaras. E chamamos isso de viver.
By Graças Luna
08/08/2021
Musicas Faladas no you tube
Cantar é algo que nasceu em mim. Canto. Gosto muito de cantar mesmo que seja como a música do Cazuza dizia "Eu sou assim com a minha voz desafinada... Canto pra me mostrar. De besta" Mas cantar é na realidade uma válvula de escape para mim desde sempre. Canto em casa, no banheiro e de uns tempos para cá nas redes sociais. Porém, muito prazeroso é "falar" música. Pegar a letra e interpretar, como quem interpreta um texto, recita um poema. Pegar uma letra interessante e transformar em uma conversa.
https://www.youtube.com/watch?v=_Nr-ijSgMPw
Que visita meu canal no youtube já viu, certamente as músicas faladas. Quem não está perdendo. Então vamos levantar sesse dedinho e clicar no link abaixo e se inscrever? Não dói e nem custa nada. Só o tempo do seu prazer.
https://www.youtube.com/channel/UCLhA54GR42v8hb5LwTJG6Cg
INSIGHT INSANO te levará a descobrir qual o grau de loucura você vive.
Coma-se, devore-se e perceba que
tudo que está em ti nada é seu, nem o pensamento...são máscaras... Máscaras que
permitimos modelar por outros, que não são nós mesmos, que não estão
preocupados conosco, mas obrigar nos fazer o que eles querem, que sejamos o que eles próprios jamais serão.
Somos moldados para poderem esconder-se por trás de nós ou de si mesmos...
(Ícaro)
Com esta fala, Ícaro convida a uma
mudança, a partir de dentro. Esse grito conscientiza todos que estamos sempre
preocupados em agradar o outro. E isto vai nos fechando, nos adoecendo até o
momento que nos conscientizamos e quebramos a carcaça. Os padrões e protocolos
que nos aprisionam.
Durante
a pandemia o ator se reinventou, buscou novos formatos e descobriu novas formas de trabalhar. Invadiram as redes
sociais, os streams, e partiram numa avalanches de lives, de video,
performances e toda sorte de recursos criativos para não parar suas atividades
e claro, não enlouquecerem. O resultado foi a descoberta de novos formatos e de
novas formas de levar o teatro até os lugares mais improváveis, seja na telo da
tv, do computador ou dos aparelhos celulares, o teatro esteve presente. Curando
o tédio do isolamento e afastando os sintomas da depressão.
É nesse cenário que se desenvolve
a temática do INSIGHT INSANO, monólogo escrito e encenado por Rosinaldo Luna,
ator potiguar que traz para o palco seu Ícaro, personagem preso nos labirintos
da mente, perdido no limbo, sem noção do espaço tempo, porém em busca de si.
Ícaro está preso em sua mente e a única referência do externo é um jornaleiro
que passa diariamente e que é uma holografia de si num passado distante, que
passa todos os dias, no mesmo horário e que repete o mesmo ritual: joga um
jornal e vai embora ignorando os gritos solitários do Ícaro o convidando para
um chá.
Inspirado em dois textos
psicológicos, O DIARIO DE UM LOUCO de Nicolai Gogol, teatrólogo russo e A VALSA
Nº 06 de um dos maiores
teatrólogos brasileiros, Nelson Rodrigues; Rosinaldo Luna foi buscar nesses
dois autores, material para tratar sobre a loucura.
Tomando como base os padrões impostos pela sociedade: beleza,
estéticos e materiais, temos em cena um homem enlouquecido sob a pressão social
e os conflitos constantes por enquadramentos em discurso e posturas
politicamente corretos, que geralmente vem de forma vertical, de cima para
baixo e onde o simples fato de questionar pode tomar um rumo desastroso
para o questionador.
A proposta desenvolvida é muito nova para todos os artistas envolvidos no processo. Os ensaios foram de forma virtual até as últimas semanas da montagem, partindo para o palco apenas para os desenhos de luz e som. A forma on line traz novos elementos que interferem de formas diversas. O gato, o cachorro do vizinho, o carro que para a visita que chega de forma inesperado no meio do ensaio, ou uma chuva torrencial que cai de repente não dando tempo para recolher material, uma vez que o ensaio se deva na área externa da casa. É talvez o trabalho mais solitário já realizado pelo ator. Este novo ambiente obriga o ator a desenvolver maneiras de distanciamento total dessas interferências.
O patrocínio para a montagem foi
possível devido ao edital de auxilio emergencial da #LeiAldirBlanc
#GovernoFederal, que tornou possível cobrir alguns custos, porém, foi preciso
usar a verba de forma criativa e econômica, o que fez o ator arregaçar as
mangas e desenvolver um cenário desmontável, com baixo custo porém funcional,
construir figurinos, elementos de cenografia etc. Os adereços de cena foram
construídos com técnicas de artesanatos utilizando papel, papelão, revistas e
cola. Produtos que seriam destinados ao lixo mas que nas mãos do artistas
viraram objetos únicos para serrem usadas na peça. Tornando o trabalho também importante
na construção do equilíbrio ecológico.
Fazer cultura nesse país,
especialmente teatro nunca foi fácil. O ator sempre quebrou pedras com as unhas
para construir suas estórias. Geralmente sem apoio, sem reconhecimento e sem
espaços adequados para a plena realização do espetáculo. O ofício do artista
sempre foi dolorido, seja em que área atue, sempre foi assim.
Nesses últimos tempos a coisa
piorou, foram os primeiros a pararas atividades e serão os últimos a retomar,
ao menos de forma presencial e plena. Porém a magia da arte é inerente a alma
do artista. Se fortalece a cada muralha que precisam traspor. Aliás, a pandemia
desencadeou dentre outros problemas uma nova onda de dor, a depressão; doença
tratada como tabu por muitos, silenciosa, cruel e dolorosa. Mortal.
INSIGHT INSANO se faz necessário
para todos os públicos, especialmente para empresas que buscam qualidade de
vida para seus colaboradores, para alunos dos diversos cursos na área de saúde,
principalmente saúde mental, encontros, conferências, simpósios, além da
sociedade em geral.
É um espetáculo feito para você
se questionar, se perturbar, te tirar do lugar.
A estreia acontecerá no dia
20/08/2021, as 19:30h no auditório da Se. Municipal de Educação de São José de
Mipibú/RN de forma presencial com número reduzido de pessoas, respeitando o
afastamento social.
OBS: USO DE MÁSCARA É
OBRIGATÓRIO.
SERVIÇO:
TEATRO - INSIGHT INSANO
TEXTO: ROSINALDO LUNA
DIREÇÃO: MARINA GADELHA
DIR. MUSICAL: NILSON ELOY
PREP. CORPORAL: JANIELE ALLINE
CENOGRAFIA E ADEREÇOS: ROSINALDO
LUNA
OP. DE LUZ: JANIELE ALLINE
OP. DE SOM AO VIVO: NILSON ELOI
PATROCINIO LEI ALDIR BLANC
SEC. NACIONAL DE CULTURA E
TURISMO
GOVERNO FEDERAL
LOCAL: AUDITORIO DA SEC.
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU
ENDEREÇO: RUA 15 DE NOVEMBRO,
CENTO, SÃO JOSÉ
HORA: 19:30h
TRANSMISSÃO AO VIVO PELO YOUTUBE
CANAL TV ENGENHO CULTURAL
https://youtube.com/channel/UC4a1rRU1WWKoeozf6B3UzaA
04/11/2020
Sou amigo do Miguel Falabella

Eu acredito no artista que chora emocionado quando visualiza uma marca cênica, que chora quando descobre um diapasão, um time, uma pausa. E o Miguel é desse tipo. Artista de alma.
Me tocou o relato de uma situação que aconteceu em que uma figurante teria sido mau tratada pela produção e ele encontrou a mulher chorando. Essa mulher foi acolhida, ou adotada por ele, como ele gosta de falar e ganhou fala, e terminou entrando para o seriado Pé na Cova que ele escreveu e dirigiu ao lado de grandes atores, dentre eles Marilia Pêra, sua amiga inseparável e inesquecível.
É um artista incansável, que dorme geralmente quatro horas pro dia e que é incapaz de viver longe do palco. Ele atua, canta, dirige, escreve, produz dá emprego um um numero expressivo de atores, coreógrafos, bailarinos, produtores e técnicos e mesmo no meio de todo esse tornado de responsabilidade ainda tem tempo para a delicadeza que é criar o belo, emocionar atores e plateia com seus musicais.
O próximo desafio é o musical MARROM que levará ao palco a historia da grande sambista Alcione, e que a exemplo do ELZA cem toda certeza será um grande sucesso.
E pensar que foi devido a uma pandemia, um isolamento social forçado, no meio de tanta dor que essa oportunidade única para mim apareceu. Conhecer Nanda Rovere, jornalista paulista que se apaixonou por Natal e que é também apaixonada pelo trabalho do Gabriel Vilella, assim como eu e que desse encontro tem me colocado nesse circulo tão especial do teatro nacional
Só gratidão e felicidade e torcendo para que gerem frutos porque tambem não vou aqui pousar de besta nê?
Viva o tetro nacional, viva o artista brasileiro e viva o Miguel Falabella.
By
Rosinaldo Luna
25/10/2020
SEMENTES DO... MEU SERIDÓ
“Ao sertão sou eu que vou chegar primeiro,
Eu que vou chegar primeiro ao
sertão,
Ao sertão sou eu que vou chegar primeiro..."
kkkk delicia de musica chiclete cantada pelos talentosos Caio Padilha e
Marcílio Amorim no espetáculo MEU SERDÓ, projeto da CASA DE ZOÉ e que escancara para todo o brasil,
e para o mundo o orgulho e o amor que
Titina Medeiros nutre e consagra ao seu chão. A terra que lhe pariu e a moldou
do barro seco, da poeira dos redemoinhos e certamente, da garra desbravadora do
povo nordestino.
Meu Seridó é um espetáculo com
cor de terra seca, com a alegria que só são capazes os que venceram as agruras
do sertão e que por isso, não tem nada a temer. Nem uma dor, nem uma tristeza
tudo se transforma em bons encontros. Em família unida mesmo o pau cantando
kkkkk.
A pesquisa foi realizada in loco. A trupe de atores e equipe se embrenharam no sertão de Acarí, cidade situada na região seridó no rio grande do norte e é terra natal da atriz Titina Medeiros. Na realidade não foui um mergulho apenas na geografia seca do semi-arido seridoense, mas um salto muito mais profundo para dentro das raizes, da ancestralidade daquele povo tão peculiar. O resultado é uma descrição minuciosa, quadro a quadro da istoria do surgimento desse povo tão especial e guerreiro.
O espetáculo está em temporada ON
LINE GRATUITA minha gente. Domingo dia 25/10 as 20 no canal da Casa de Zoé no
youtube.
Parabéns Cesar Ferrario pela
direção, Nara Kelly, queridíssima e estupenda atriz arabens pela beleza e
feminilidade em cena. Enfim, parabéns a todo elenco. Quero ver muito mais
vezes. E que essa pandemia passe para poder rever ao vivo, na rua, no teatro.
ESTE É O LINK: https://www.youtube.com/channel/UCtmoeSTWNu_GmfGX7BJgmbQ
então preparem a pipoca, apaguem a luz da sala e vamos embarcar junto com a
galera do Seridó.
Porque se não correrem vocês não
chegarão primeiro ao sertão. kkk
Rosinaldo Luna
MEU SERIDÓ
Teatro
Gênero: drama
Classificação etária:
12 anos
Duração: 70 minutos
Ficha Técnica
Direção: César Ferrario
Dramaturgia: Filipe Miguez
Direção de arte: João Marcelino
Direção musical: Caio Padilha
Pesquisadora: Leusa Araújo
Design de luz: Ronaldo Costa
Cenotécnico: Rogério Ferraz
Produção executiva: Arlindo Bezerra
Operação de luz: Janielson Silva e Ronaldo Costa
Operação de som: César Ferrario
Técnico de montagem: Sandro Paixão
Elenco:
Titina Medeiros,
Nara Kelly,
Caio Padilha,
Marcílio Amorim e
Igor Fortunato
05/06/2020

Sou eu quem escolho o que fazer e como fazer da minha carreira. Não que isto se aplique no geral do contexto, uma vez que o mercado nos obriga a fazer certos papeis que não seria exatamente o que se gostaria de fazer. Viver de arte num mercado tão micro e fechado onde falta tudo, desde incentivo financeiro a postura, ainda colonial de fazer arte, nos dá uma sensação de desamparo. De injustiça em alguns casos.
Para colocar mais a prova ainda o artista, vem uma pandemia onde fomos os primeiros atingidos e seremos os últimos a podermos voltar aos nossos oficios artísticos e profissionais. Diante de tudo que se tem feito pelos governos para auxiliar os profissionais autônomos, não vi nenhuma indignação ou relação a este auxilio, porém, no momento que se falou sobre o socorro ao setor criativo, inúmeras pessoas posicionando-se contra. Esses mesmos que vivem em frente as televisões, os mesmos que sempre compraram cd's e dvd's piratas e que hoje se utilizam de sites pouco confiáveis para piratear tv a cabo e etc. Continuam baixando musica de graça da internet sem pensar que para produzir, compor a musica, criar a capa do cd, a fotografia demandou-se o trabalho de varias pessoas, que por sua vez geram impostos, que tem outas pessoas dependentes: filhos, pais, mães, esposas, esposos. E você aproveita o produto dessa q=turma no carro, no quarto, nos momentos de lazer e relax. Então porque voce acha que justamente esse profissional que lhe ajuda a suportar o estresse não merece receber pelo seu trabalho como todo profissional informal? Se depois de ler isto e ainda assim continuar o mesmo pensamento, tente viver sem o trabalho do artista. Quero como artista exigir que essas pessoas retirem tudo que tenham em casa que seja produto de arte. não ouça musica, não vejam filmes, series, retirem das paredes os quadros, mesmo as copias compradas nas lojas de artigos populares. Vamos fazer esse desafio?
Rosinaldo Luna
Ator/Diretor/Teatrologo/Artista
28/04/2019
Monólogo - Eu Te perdoo.
12/04/2019
Dramaturgia social: como usamos máscaras para interagir
Texto extraido do blog: A mente é Maravilhosa

Explicando a dramaturgia social

Imagem, ocultação e moral
- Ocultamos o processo de preparação do nosso papel. Como o professor que, após preparar uma aula durante horas a ministra fingindo que sabe tudo de cor, preferimos oferecer aos outros apenas o resultado final de toda a nossa atuação. Nada de mostrar os erros de gravação, nem de mostrar quantas vezes precisamos repetir cada fala até que ela fosse enfim memorizada. Isso tudo fica apenas nos bastidores.
- Ocultamos o trabalho sujo realizado para conseguir o papel. Nossa personagem pode ser incompatível com tudo o que fizemos até então, e até mesmo com nosso esforço para chegar a algum lugar e com nosso merecimento de ter recebido aquele papel. Pensemos em um políticoque chega a um cargo público por meio da compra de votos… ele certamente vai omitir essa parte da sua interpretação.
- Ocultamos aquilo que nos impediria de seguir atuando. Muitas vezes ficamos calados ou evitamos reagir diante de humilhações que podem afetar a imagem que escolhemos passar.

Concurso de Vídeos "Luz, Câmera, Educação!"
Editais de Cultura
MOSTRA JÚNIOR DALBERTO DE MONÓLOGOS PROMETE SACUDIR A CENA DE NATAL.
Idealizado por alunos do curso Superior em Produção Cultural, disciplina ministrada pelo professor Ytalo Pinto, do IFRN Centro Histó...

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Prego batido Ponta virada! Quem nunca ouviu isto sendo dito por alguém? São essas frases de efeito, aspectos particulares no modo de falar...
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