09/05/2025

Natal ganha nova exposição de artes visuais

IFRN CENTRO HISTÓRICO lançou ontem, 08 de maio sua nova exposição ENTRE TEMPOS em alusão à memória dos 115 anos do IFRN.
                                    

Ontem, 08 de maio, no campus do IFRN - CENTRO HISTÓRIO, no bairro das Rocas em Natal aconteceu a vernissage Entre Tempos,traços e memórias do IFRN, produzida por alunos do 5° Período de Produção Cultural daquela instituição. Estarão expostas mais de vinte obras de artistas potiguares que participaram da ultima edição do ATELIÊ A CÉU ABERTO que acontece no segundo semestre nas dependências do campus onde artistas apresentam seus trabalhos nas mais diversas linguagens: óleo sobre tela, zine, aquarela, arte digital etc, e concorrem ao prêmio Ruy Pereira. 


E exposição conta ainda com uma segunda móstra: SALÃO DOS INDEPENDENES, onde o público interno e externo poderá contemplar obras desenvolvidas pelos alunos de procução cultural desenvolvidas na disciplina de Fundamentos das Artes Visuais no ateliê do CAL/IFRN, sala 10 do campus. A exposição, Salão dos Independentes, é alusiva ao grande Salão de Arte que segundo a Porfessora Mara Pucci: "essa exposição foi organizada por um júri acadêmco e foi a primeira Exposição  Independente em París".  Amostra dos Independentes acontece no Ateliê de artes co CAL/IFRN das 13h às 17h. Nesse espaço estarão expostas obras em diversas linguagens. Está aberta ao público e grupos interessados em visitar.


A Finissage da exposição Entre Tempos - Traços e Memórias do IFRN, acontecerá no dia 05 de Junho e será marcada por um significativo evento no espaço de convicência do CAL/IFRN que acontecerá das 13:00h às 17:00h com palestras que agreegam cacdêmicos, pesquisadores e expressionistas das artes visuais, associando-se às comemorações do 115 anos do IFRN.

No dia 06/06 acontece a exposição MARIA FERNANDA, AINDA ESTÁ AQUI que trabalha o conceito  aliercado na misogenia e temática do feminicidio, ecoando na momória da população. Maria Fenanda, adolescente residente no bairro golandin, São Gonçaõ do Amarante, desapareceu quando voltava da escola, no referido bairro, onde a família reside.

O projeto é coordenado pelo professor Fábio Teixeira Duarte e toda a montagem foi orientada pela Professora Mára Pucci com colaboração de Karen Varela e apoio dos alunos de produção Cultural que se dividiram nas mais diversas funçoes na pré-produção e ontagem da galeria.

A Vernissage contou ainda com várias atrações culturais: música, teatro e o DJ Ericleiton Emidio, também aluno do curso de produção cultural, abriu sua picup e agitou o salão. 

Para agendar sua escola entrar em contato pelo e-mail:

fabio.duarte@ifrn.edu.br


Imagens.

Fotos da equipe de produção.






04/05/2025

Fui arrebatado em 1877 e não consigo retornar.





O nordeste e sua condição, a de verdade e a do preconceito, sempre renderam muito para a dramaturgia. Geralmente cercada de clichês, e maneiras nem um pouco respeitosa, seguimos nós servindo de chacotas e piadas de gosto duvidoso. Para o restante do país, somos um povo que passa fome, que não tem água para beber e que por isso, nos mantêm num lugar de inferioridade, como cidadãos de quinta, sexta classe. Quando o texto é escrito por alguem do sul ou sudeste então. Não é raro, mesmo agora com a revoada de grandes atores nordestinos às telenovelas e stream's, ouvirmos interpretações clichezudas e sotaques completamente fora de tudo que somos. Me deixa indignado. Me deixa ofendido. Não consigo assistir uma nordestina interpretada pela Suzana Vieira, por exemplo. Isto é uma questão pessoal minha. Mas não apenas ela, até atores de origem nordestina caem nessa situação. 
Lembro que até alguns anos atraz, quem desejasse pleitear alguma coisa, necessariamente teria que treinar um sotaque neutro. Isso para mim é o mesmo que esfriar o sol, nós somos o que somos. E isto é o que é.
Porém, para nossa salvação e deleite o teatro, sempre nos brinda com obras tão singulares e sublimes que até as dores impressas em cada poro dos atores nos enche de emoção e orgulho de ser feito desse barro seco.

Falo de 1877, espetáculo criado pelo elevado diretor caicoense Lourival Andrade Júnior e montado pela célebre Associação Cultural TRAPIÁ.
Com uma cenografia cortante, a cor e os seres moldados na argila, temos um drama belissimo, profundo, analitico, que apesar de se passar em 1877 tem um discurso político, atual, engajado e consciente. Saí do teatro ainda em devaneio. 

Me emocionei em diversoso momentos do espetáculo e gostaria de convidar você, que por acaso leia esse blog, que não deixem de ir ao teatro assistir 1877, vale muito a pena. Cada segundo, cada lagima rolada, no rosto dos atores, e no seu também, pode ter certeza disso, é uma lágrima de superação, de homenagem aos ancestrais dos quais a natureza retirou o barro para nos forjar.

Como se não bastasse, a Associação, juntamente com a competente produtora cultural Tatine Fernandes, criaram o projeto Trapá Semente, que vem formando grupos de teatro em todos os municipios da região seridó e, com o apoio indispensável da COSERN através de seus editais alem do SESC. 

A trapiá arrebanhou 7(sete) premios no 11° FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DO PIAUÍ, que aconece em Floriano e é um dos maiores festivais do país.
PÊMIOS
Melhor Espetáculo
Melhor Espetáculo - Júri Popular
Melhor direção -  Lourival Andrade
Melhor Ator - Alexandre Muniz
Melhor ator coadjuvante - Pedro Andra
Melhor Maquiagem - Bruno César
Melhor Figurino - Monica Beloto

Me rendo aqui e faço reverência a grandiosidade do tetro potiguar, caicoense, sertanejo.
Rosinaldo Luna

OBS:
Para esclarecimentos, esse blog não é para escrita de textos jornalisticos, técnicos. Ele é um diário de coisas que eu sinto, que me tocam e me arrebatam, e 1877 continua me arrebatando a cada cena que eu revisito nas memórias. 
Parabéns Trapiá: Lourival, Alexandre, E,anoel Bonequeiro, Tatianne e toda equipe.
Quero ver, rever, tornar a ver. Sempre e VIVA O TEATRO POTIGUAR DO INTEIRO. SOMOS GRANDES.
Rosinaldo Luna

Explodiu tudo no IFRN _ Centro Histórico.







Foram três dias de muita ação e descobertas durante a Mostra Júnior Dalberto de Monólogos, no Campús do IFRN Centro Histórico, no bairro das Rocas, em Natal. O evento aconteceu em fevereiro e reuniu um grande público que conheceram a obra desse artista tão relevante para a cena potiguar.

Presenças ilustres abrilhantaram ainda mais dando credibilidade ao projeto pensado pelo ator e produtor

Convidados do Bate Papo. Da esquerda para a direita: Junior Limeira, Rosinaldo Luna,
 Carla Alves, Kely Rocha (Sobrinha)
 Robson Paiva(Esposo)
 José Neto Barbosa,(amigo) Barbara Cristina (Amiga)
ClaudioMachado (IPHAN)

cultural Rosinaldo Luna com parceria de Júnior Limeira, Italo Felipe e Kaliane Livs, estudantes do curso de Tecnologias em Produção Cultural.

Nove monólogos  em diversos gêneros, com ofinina de Escrita de Texto para Monólogos, roda de conversa com convidados ilustres: José Neto Barbosa,m ator e produtor cultural, premiado com os monólogos Borderline e A Mulher Monstro com os premios CENIN e APCA, os maiores e mais importante premios do teatro nacional, Bárbara Cristina, atriz e produtora cultural de relevância inconteste, Carla Alves mediado de leitura, Robson Paiva, produtor cultural de renomem Claudio Machado, diretor do IPHAN e Lara Barros, sobrinha do homenageado.;

A atriz Bárbara Cristina
Produtor Cultural Italo Felipe
Júnior Dalberto foi um importante artista potiguar que falefceu em 2020 aos 60 anos, vitma da Covide 19. Júnior deixou um importante legão no teatro, na literatura e na vida de grande parte dos artistas potiguare devido sua importancia e legado.

Alem dos monólogos ainda aconteceram premiações e show coma banda Cangulos, foramda pelos professores do IFRN Centro Histórico.

Dentre os monólogs destques, escolhidos pelovoto popular destacaram-se Barbarella , a palhaça da mala amarela da atrix Bárbara Cristina, A carne com Célia Bombom e a surpresa que foi Somos Todos Palhaços da Nossa Própria História. Um monólogo interpretado por uma luno de escula pública, do interior do estado. Harley Daniel é uma jovem e promissor ator, residente da zona rural, sitio mangericão, em São Paulo do Potengi e que dentre varios atores de Natal se destacou e levou preio em igual condição com Bárbara Cristina, formada em tetro pela UFRN e Célia Bom Bom, experiente atriz que circula entre performançes teatrais e audio visual. Um orgulho para nós.



Rosinaldo Luna


@mostra.juniordalberto

@insight_insano



Visitando nossa parceira, Dep. Divaneide Basílio

  Foto fornecida pela assessoria da Deputada. Estive visitando a amiga Deputada do PT, Divaneide Basílio, que sempre me recebe com muito car...