02/02/2011

Displicente.






Dormia displicente o meu amor
Embalada por versos desbotados
Por noites mal dormidas.
Sem se dar conta que ao seu lado
Havia um tarado
A velar seu anjo adormecido.

Maquinando posições
Reformulando paixões
Calculando cada centímetro
Das suas curvas mais sacanas.

Bolinando em pensamento
Cada recôncavo
Do seu eu mais puro.
Cada centímetro do seu espírito primata
Que na sua paz serena
Debruçava-se em seu leito de plumas.



Rosinaldo Luna.

Nenhum comentário: