02/10/2013

Alegria é ser CAPS.

Existem algumas coisas que acontece na vida da gente par anos provar que Deus escolhe e nos dá exatamente aquilo que merecemos.
Tenho sorte pro ter nascido em uma família musical, talentosa e cheia de artistas. E eu, com meu pouco talento vivo correndo atrás, buscando crescer como artista e como ser humano também. 
quando fui trabalhar com o Prefeito Naldinho, tinha em contrato duas obrigações: montar um espetáculo da Paixão de Cristo e um outro, o Auto do Natal. Este está em andamento e o outro aconteceu durante a Páscoa de 2013.
Porém, como meu contrato também levava a prestar consultoria em outros setores e secretarias, me pego agora coordenando o grupo de teatro dos agentes de saúde, AGENTES EM AÇÃO e interferindo terapêuticamente com os pacientes do CAPS através da arte. Me encantei. 
Me emociono e me surpreendo com os resultados adquiridos, cada conquista, cada momento compartilhado, inclusive os menos doces.
Trabalho em equipe que traz alegrias e felicidades à grande maioria dos paciente.
Estamos incluindo alguns dos paciente no espetáculo CRUZADA, A GUERRA DA PAZ, que estamos em  processo de pré produção dentre outras atividades.
Outras ações estamos desenvolvendo.
Nossa oficina de máscaras de papel é uma delas. Esta será o motivo principal do evento em comemoração ao Dia Mundial da Saúde Mental que ocorrerá em outubro e será um grande vento no próprio CAPS 1.
Todos participaram e se empolgam. O contato com o outro, o contato e as sensações do molde em gesso confeccionado por todos lhes dá uma intimidade, e os fazem perder o medo do toque, do carinho em um e desenvolve a segurança no companheiro que muitas vezes lhes foi roubada nas suas casas, nas ruas. 
Vê-los sorrir, curtir o molde molhando suas faces, o fato de fechar o olhos e entrar em contato com seu eu interior os fizeram rir, divertirem-se e brincar.
E isto me felicita, e dá a toda a equipe a certeza que este programa é importante para todos inclusive  para nós.
A loucura é apenas uma forma sinceramente subjetiva de se ver as coisas.

By Rosinaldo Luna

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