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Foto divulgação |
Este é o Blog do ator Rosinaldo Luna Neste espaço todos podem comentar, criticar e enviar mensagens. Aqui queremos desenvolver um novo modo de comunicação e divulgação de tudo que acontece na cultura do povo potiguar, portanto enviem seus comentarios e artigos que divulgaremos. Enviem suas fotos e material de divulgação que será democraticamente devulgado. Um grande abraço e sejam bem vindos.. Rosinaldo Luna
02/07/2025
PREMIADA CIA POTIGUAR APRESENTA NOVA PEÇA TEATRAL NESTE SÁBADO (5)
Conferência Livre de Música discute os rumos da cena musical potiguar em Natal*
Materia enviada pela jornalista e ativista cultural Cecília Oliveira.
*Conferência Livre de Música discute os rumos da cena musical potiguar em Natal*
_Evento vai reunir artistas, gestores públicos e agentes culturais em torno de debates sobre políticas públicas e valorização da produção autoral._
Entre os dias 2 e 4 de julho, a cidade de Natal será palco da Conferência Livre de Música, iniciativa promovida pelo Comitê de Cultura do Rio Grande do Norte em parceria com a Rede Potiguar de Música. O evento, que integra o Programa Nacional dos Comitês de Cultura, é gratuito e acontece em três espaços culturais da capital: Rampa Cultural, Pinacoteca do Estado e TECEsol.
A conferência reúne artistas, produtores, gestores públicos e agentes culturais em torno de debates sobre políticas públicas, valorização da produção autoral e sustentabilidade da cadeia produtiva da música no estado. O objetivo é refletir sobre os desafios e potências da cena musical potiguar, fortalecendo redes e estratégias de articulação no setor.
Para Felipe Nunis, artista interdisciplinar, antropólogo e coordenador metodológico do Comitê de Cultura do RN, a conferência é um espaço estratégico de mobilização e escuta. “A Conferência Livre de Música é um espaço fundamental para pensarmos coletivamente os caminhos da cena musical potiguar. Queremos discutir desde políticas públicas até os desafios da visibilidade e valorização da produção local. É um momento importante de articulação e construção de caminhos mais justos para quem vive da e faz a música em nossa cidade”, afirma.
"Um evento desse porte contribui consideravelmente para que o segmento avance numa maior compreensão da importância artística e também social da música no contexto potiguar. Levantar questões como o papel das rádios na distribuição desse conteúdo produzido localmente e até as atribuições das instituições públicas e da iniciativa privada, abre perspectivas para o fortalecimento profissional de toda a cadeia", acredita Esso Alencar, músico integrante da Rede Potiguar de Música desde a sua criação.
A programação tem início na terça-feira (2), às 15h, na Rampa Cultural, com a cerimônia de abertura e, em seguida, a mesa “Cultura Musical no Rio Grande do Norte”, que propõe uma reflexão sobre os múltiplos sentidos da música no estado – enquanto expressão artística, ferramenta de resistência, identidade coletiva e ativo econômico. Participam da conversa Ana Morena (Combo Cultural DoSol), Tatiane Fernandes, Mary Land Brito (Secult-RN), Fábio Lima (Ministério da Cultura) e integrantes do Comitê de Cultura do RN, com mediação de Esso Alencar, da Rede Potiguar de Música.
Na quarta-feira (3), as discussões seguem na Pinacoteca do Estado, com início às 9h, na mesa “Os Festivais Locais e a Contribuição para a Música Potiguar”, que aborda o papel dos festivais na valorização da produção local e no fortalecimento dos vínculos comunitários. Estão entre os participantes Anderson Foca, Jomardo Jomas, Mônica McDowell, Iury Matias, Frank Pajux, Natalia Santana e Luci Braga, sob mediação de Cami Santiz.
À tarde, às 14h, ocorre a mesa “Por que o Rádio não Toca?”, dedicada a debater os desafios enfrentados por artistas autorais potiguares no sistema de radiodifusão local, com nomes como Ciro Pedroza, Margot Ferreira, Thomaz Senna (ABRAÇO-RN), Sebastião Faustino (Rádio Universitária) e Ed Oliveira, com mediação de Abner Moabe.
Ainda no mesmo dia, às 16h, será realizado um espaço de auto-organização do segmento da música, em formato de roda de conversa, voltado à articulação de estratégias coletivas, direitos, condições de trabalho e sustentabilidade do setor. O dia se encerra com uma atração cultural às 21h, no Bardallos Comida & Arte, com show da cantora Tiquinha Rodrigues.
A conferência se despede na quinta-feira (4), às 19h, no TECEsol, com exibição de clipes potiguares e em seguida, a “Palestra Sonora - concerto imersivo”, em que os músicos Esso Alencar e Iury Matias apresentam versões personalizadas para canções de Babal, Carlos Zens, Chico Elion, Gilson Vieira, dentre outros, mostrando a riqueza criativa destes e outros compositores e incentivando uma maior apreciação destas obras no presente para promover um melhor alcance junto ao público atual. A Palestra contará com participação especial de Bárbara Cristina.
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PROGRAMAÇÃO COMPLETA
📍2 DE JULHO (quarta-feira)
Local: Auditório da Rampa Cultural
15h | Abertura oficial
Cerimonial de boas-vindas com autoridades institucionais.
15h30 | Mesa: Cultura Musical no Rio Grande do Norte
A mesa propõe uma reflexão sobre os múltiplos sentidos e funções da música no estado, explorando seus usos como expressão artística, ferramenta de resistência, marcador identitário e ativo econômico.
Participantes:
Ana Morena (Combo Cultural DoSol), Tatiane Fernandes, Mary Land Brito (Secult-RN), Fábio Lima (Minc), Comitê de Cultura do RN
Mediação: Esso Alencar (Rede Potiguar de Música)
📍3 DE JULHO (quarta-feira)
Local: Pinacoteca do Estado
09h | Mesa: Os Festivais Locais e a Contribuição para a Música Potiguar
Reflexão sobre o papel dos festivais na valorização da música local, seus impactos na cena cultural e no fortalecimento de vínculos comunitários.
Participantes: Anderson Foca, Jomardo Jomas, Mônica McDowell, Iury Matias, Frank Pajux, Natalia Santana, Luci Braga
Mediação: Cami Santiz
14h | Mesa: Por que o Rádio não Toca?
Debate sobre os desafios da produção musical autoral frente ao sistema de radiodifusão local, com foco na visibilidade dos artistas potiguares.
Participantes: Ciro Pedroza, Margot Ferreira, Thomaz Senna (ABRAÇO-RN), Sebastião Faustino (Rádio Universitária) e Ed Oliveira.
Mediação: Abner Moabe
16h | Espaço de Auto-organização do Segmento da Música
Roda de conversa sobre as estratégias coletivas de organização da cadeia produtiva da música no estado e os caminhos para o fortalecimento de direitos, condições de trabalho e sustentabilidade do setor.
21h | Atração cultural
Show com Tiquinha Rodrigues, no Bardallos.
📍4 DE JULHO (sexta-feira)
Local: TECEsol
19h | Encerramento da conferência com mostra de videoclipes e apresentações imersivas que celebram a produção autoral do estado.
Palestra Sonora: Cena Musical Autoral Potiguar
Participação artística:
MAP – Música Autoral Potiguar
Performance: Esso Alencar & Iury Matias
Part. especial: Bárbara Cristina
Arranjos e direção musical: Iury Matias
Direção artística: Esso Alencar
SERVIÇO
Conferência Livre de Música
📅 Data: 2 a 4 de julho de 2025
📍 Locais: Rampa Cultural, Pinacoteca do Estado, TECESOL – Natal/RN
💰 Entrada gratuita
28/06/2025
*“Lavínias” ocupam a Praia de Miami e lançam luz sobre a opressão contra as mulheres*
Cecília Oliveira traz materia sobre as Lavinias e eu transcrevo abaixo, na integra. Confiram.
Fotos: Taline Freitas
*“Lavínias” ocupam a Praia de Miami e lançam luz sobre a opressão contra as mulheres*
_Inspirada na obra “Titus Andronicus”, a performance é resultado de um processo de formação e criação cênica realizado ao longo da semana._
Neste sábado, 28 de junho, a Praia de Miami (RN), em frente ao Relógio do Sol, será palco da performance “Lavínias”, conduzida pelas artistas Paula Queiroz e Mainá Santana com a participação de um grupo diverso de mulheres. A intervenção é fruto de uma oficina e parte do universo trágico de *Titus Andronicus*, de William Shakespeare — considerada uma das obras mais violentas do autor.
A partir da história de Lavínia, personagem brutalmente silenciada e impedida de denunciar seus agressores, a oficina propôs um mergulho coletivo em experiências de violência e silenciamento vividas por mulheres. O processo envolveu participantes diversas — mulheres cis e trans, com e sem deficiência, negras, brancas e de diferentes faixas etárias —, revelando como essas violências atravessam corpos e subjetividades de maneira única e complexa.
“Ao longo da oficina, propusemos inicialmente a leitura de “Titus Andronicus”, para que cada mulher pudesse compreender o universo de onde parte Lavínia. A partir disso, criamos um texto coletivo imaginário, baseado nas experiências, nas palavras e nos depoimentos que surgiram. Trabalhamos com exercícios de corpo e composição coreográfica, improvisações a partir dos figurinos, e investigações sobre como o corpo se posiciona no espaço. A ideia foi construir juntas — respeitando os diferentes níveis de experiência — uma performance que falasse das múltiplas violências sofridas por mulheres, sem perder nenhum dos materiais subjetivos que emergiram nesse encontro”, explica Mainá Santana, uma das diretoras da intervenção urbana.
A ação é também uma proposta de escuta, presença e criação. O corpo coletivo que se forma em cena transforma dor em denúncia, e silêncio em grito.
Como parte das ações do projeto, será produzido um mini documentário com recursos de acessibilidade em audiodescrição, ampliando o alcance e a fruição da proposta.
“Lavínias” tem realização da Fundação José Augusto, Secretaria Extraordinária de Cultura, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Lei Paulo Gustavo, com apoio do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
Sobre as artistas
Mainá Santana
Artista da dança, atriz, escritora, psicóloga e especialista em Arte-Educação. Residente em Natal (RN), atua em parceria com artistas do Brasil e da América Latina, desenvolvendo criações em dança, teatro, performance e vídeo. Recentemente, assinou a direção de movimento da peça *Aquilo que nos Olha* (2025, dir. Heloisa Sousa) e integra a pesquisa "O figurino e o gesto na criação cênica" (PUC-Chile/Brasil). Como escritora, ministra palestras e produz textos críticos sobre dança, com ênfase nas presenças negras em cena.
Paula Queiroz
Atriz, diretora de teatro, arte-educadora e integrante dos Clowns de Shakespeare desde 2009. Participou de espetáculos como *Sua Incelença Ricardo III* (dir. Gabriel Villela), *Ubu, o que é bom tem que continuar!*, *Abrazo* e *De Pernas pro Ar*. Seu trabalho circula amplamente por festivais nacionais e internacionais, com forte presença em territórios populares. Atualmente, sua pesquisa se volta à direção de atrizes, atores e ao teatro popular.
Serviço
*Performance “Lavínias”*
Data: Sábado, 28 de junho
Horário: 15h
Local: Praia de Miami – Relógio do Sol, Natal (RN)
13/06/2025
Visitando nossa parceira, Dep. Divaneide Basílio
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Foto fornecida pela assessoria da Deputada. |
Estive visitando a amiga Deputada do PT, Divaneide Basílio, que sempre me recebe com muito carinho e atenção. Foi um encontro breve porém, muito produtivo. Falamos de saúde mental, teatro e iniciamos uma consersa sobre parceria para podermos levar o monólogo Insight Insano para todo o RN.
Divaneide, sempre parceira da arte, já esteve conosco ano passado quando realizamos três apreentações no Teatro Alberto Maranhão e se Deus permitir fortaçlecerá ainda mais nosso espetáculo em 2026.
O monólogo Insight Insano, além de levrpara a cena a discussão sobre saúde mental, permite aos estudantes perceberem-se como agentes e protagonistas doas situações vivenciadas dentro da escola e também no convívio social, as questões de bulling, da exposição exacerbada nas rees sociais e as pressões às quas são submetidas diariamente, o que tem aumentdo assustadoramente os casos de transtornos mentais e, o mais preocupante, o aumento nos casos de suicídio.
Essa parcedia irá nos permitir levar a cada vez mais pessoas a oportunidade d ese envolver na trama do Ìcaro e assim entender o que está se passando no mais íntimo de suas cabeças.
Por agora, o monólogo contiua disponível para escolas e empresas que desejem levar esse tema para suas dependências.
Na ocasião entreguei uma gravura em aqurela da minha coleção sobre Cultura Popular.
Os contatos poderão ser feitos pelo telefone/wats app e pelo instagram da peça.
Rosinaldo Luna
Contatos
Wattsapp: 999557577
Insta: @insight_insno
06/06/2025
EXPOSIÇÃO FACES DO REDUTO
O conceito de qualidade de vida é muito abrangente, entende-se como como conjunto de emoções, sentimento ou estado de espírito ou apenas como sentir-se bem, com bem estar, seja espiritual, psicológico, nos níveis de dependência, com as relações afetivas e familiares ou com o meio ambiente. Porém, outros fatores também influenciam o bem estar, como a contemplação do mar, a arte, literatura, música. AliásM a arte é cada dia mais citada e até recomendada como prática terapêutica e estudos mostram que ela está intrinsecamente ligada a esse bem estar, o que melhora os níveis da qualidade de vida de quem frequenta cinemas, teatro ou museus. Este último sendo indicado como prática terapêutica inconteste.Por outro lado, esse bem-estar está ligado a vários aspectos: capacidade funcional, nível socioeconômico e cultural, ao indivíduo ativo intelectualmente, auto estima e auto cuidado, estilo de vida e até a religião. Em resumo, o conceito de qualidade de vida está ligado à auto-estima e ao bem estar pessoal.
FACES DO REDUTO, idealizada pela artista, ativista cultural e fotógrafa Mônica Mac Dowell que ocupa várias salas da pinacoteca e traz para o museu o cotidiano dos moradores da comunidade do reduto, localizada no município de São Miguel do Gostoso/RN. A artista nos apresenta de forma poética e sensível, através da lente do seu celular a vida simples das pessoas daquela comunidade, seus dramas, seus movimentos, hábitos e costumes.
A exposição se desdobra em três movimentos, digo movimentos porque me senti como que levado por uma suave brisa pelos caminhos pensados da exposição, uma trajetória cheia de sutilezas: cheiros, texturas, belezas e simplicidade. Mas que também nos leva a entender esse cotidiano de muita luta, cheio de resistência cultural e uma fé que se mantém na forja da resiliência daquele povo.
Além da questão visual, o faces do reduto nos brinda com a poesia, inspiração de deuses que habitam entre nós disfarçados de poetas e muitos cheiros. O baú de farinha de mandioca que você pode sentir o cheiro, que pode manipular a farinha, sentir sua textura, o amigo fininho pintando as mãos de branco é uma referência infantil que me puxou lá da infância na casa de farinha do meu avô onde nas noites de farinhada eu gostava de ir apenas para ouvir as mulheres raspadeira de mandioca cantando suas melodias. Era como o canto das sereias que me arrebataram e me deixava alim inerte até, sem perceber, cair de lado vencido pelo sono.
O bordado de labirinto, traçado sobre a trama do linho e engomado com o amido da mandioca é uma instalação que também merece todo olhar, idealizado pelo artista potiguar João Marcelino, esse painel divide a sala e mais parece um portal onde podemos observar exposição por outro olhar,
Na segunda sala, temos além, de fotografias de idealizadora da exposição, as colmeias artificiais onde são criadas abelhas e podemos sentir o cheiro do mel na folhas de “favos” onde não temos, nem o favo nem o mel mas, que onde encontramos textos e biografias das pessoas do reduto, nos proporciona uma grata surpresa além de nos fazer pensar quão criativa é a Mônica Mac Dowell em suas criações.
Por último entramos na última sala onde mergulhamos num ambiente que nos abraça e nos prende. Assisti uma projeção audiovisual que ocupava todas as paredes e o chão da sala. Nessas projeções, assisti o manejo de colheita do mel. o zumbido das abelhas, a raspagem do mel que escorria pelas paredes, as ondas do mar de tourinhos quebrando e invadindo o chão da sala e que por vezes tive a impressão que me molhava os pés. As moças descascando a mandioca, o canto triste do aboio e o som inconfundível do vaqueiro tirando o leite da vaca no balde. Confesso que essa sala me quebrou. Lembrei muito do meu pai. Aquele som do leite esguichando nas paredes do balde me apertou o coração de saudade, o aboio que ele cantava tão majestosamente ouvi ali reproduzido naquele homem, ser vivente do Reduto, criatura que feito entidade, fez questão de inundar meus olhos, de molhar minha alma com o quebrar das ondas da saudade.
Analisando a relação dessa aventura que vivi e pensando a arte como instrumento terapêutico cito uma frase da célebre Dra. Nise da Silveira: “O artista, o poeta, mergulha no inconsciente e volta. Já o doente, o louco, não tem o bilhete de volta. Essa é a diferença.” Porém, como artista tenho consciência de que, no momento da criação, enlouquecemos o suficiente para “deshabitar” desse mundo de conceitos, pré-conceitos, regras, tabus e sistemas opressores para livremente criar. Talvez seja essa a chave que vira e torna a arte curativa.
Saí da exposição em estado de graça. indicando para todos os amigos e convidando-os a visitarem a exposição, acho que na esperança de que eles também possam sentir o mesmo que eu, que seja, atingidos pelo raio do deslumbramento que me atingiu em cheio a exposição Faces do Reduto.
Linkando a oportunidade que tenho de acessar galerias, teatros, cinemas, de poder frequentar uma universidade, de poder ter acesso a bens culturais tão significativos, e ainda, sabendo o quão importante é tudo isso me acendeu o desejo de poder proporcionar isso a outras pessoas, de poder levar também um pouco de arte como terapia, como instrumento para melhorar a qualidade de vida, levantar a autoestima e curar algumas feridas, motivo de insistir e resistir na arte.
Encerro este texto pensando: certamente cada experiência tem o poder de nos transformar, não somos mais os mesmos que éramos a um minuto atrás e não seremos também os mesmos daqui há um minuto, porém existem experiências que nos impactam de uma forma que essa consciência se instala como uma pedrada na cabeça. As mudanças acontecem de maneira sutil no dia-a-dia, porém outras são instantâneas e tão intensas que sentimos a transformação acontecendo em tempo real.
Ah! A arte é algo maravilhoso e eu sou um privilegiado.
Rosinaldo Luna
servico:
Exposição de arte
Pinacoteca do estado
Cidade alta/ Natal RN
Acesso gratuito
Terça a domingo.
Horário comercial.
09/05/2025
Natal ganha nova exposição de artes visuais
E exposição conta ainda com uma segunda móstra: SALÃO DOS INDEPENDENES, onde o público interno e externo poderá contemplar obras desenvolvidas pelos alunos de procução cultural desenvolvidas na disciplina de Fundamentos das Artes Visuais no ateliê do CAL/IFRN, sala 10 do campus. A exposição, Salão dos Independentes, é alusiva ao grande Salão de Arte que segundo a Porfessora Mara Pucci: "essa exposição foi organizada por um júri acadêmco e foi a primeira Exposição Independente em París". Amostra dos Independentes acontece no Ateliê de artes co CAL/IFRN das 13h às 17h. Nesse espaço estarão expostas obras em diversas linguagens. Está aberta ao público e grupos interessados em visitar.
No dia 06/06 acontece a exposição MARIA FERNANDA, AINDA ESTÁ AQUI que trabalha o conceito aliercado na misogenia e temática do feminicidio, ecoando na momória da população. Maria Fenanda, adolescente residente no bairro golandin, São Gonçaõ do Amarante, desapareceu quando voltava da escola, no referido bairro, onde a família reside.
O projeto é coordenado pelo professor Fábio Teixeira Duarte e toda a montagem foi orientada pela Professora Mára Pucci com colaboração de Karen Varela e apoio dos alunos de produção Cultural que se dividiram nas mais diversas funçoes na pré-produção e ontagem da galeria.
A Vernissage contou ainda com várias atrações culturais: música, teatro e o DJ Ericleiton Emidio, também aluno do curso de produção cultural, abriu sua picup e agitou o salão.
Para agendar sua escola entrar em contato pelo e-mail:
fabio.duarte@ifrn.edu.br
Imagens.
Fotos da equipe de produção.
04/05/2025
Fui arrebatado em 1877 e não consigo retornar.
Explodiu tudo no IFRN _ Centro Histórico.
Foram três dias de muita ação e descobertas durante a Mostra Júnior Dalberto de Monólogos, no Campús do IFRN Centro Histórico, no bairro das Rocas, em Natal. O evento aconteceu em fevereiro e reuniu um grande público que conheceram a obra desse artista tão relevante para a cena potiguar.
Presenças ilustres abrilhantaram ainda mais dando credibilidade ao projeto pensado pelo ator e produtor
cultural Rosinaldo Luna com parceria de Júnior Limeira, Italo Felipe e Kaliane Livs, estudantes do curso de Tecnologias em Produção Cultural.
Nove monólogos em diversos gêneros, com ofinina de Escrita de Texto para Monólogos, roda de conversa com convidados ilustres: José Neto Barbosa,m ator e produtor cultural, premiado com os monólogos Borderline e A Mulher Monstro com os premios CENIN e APCA, os maiores e mais importante premios do teatro nacional, Bárbara Cristina, atriz e produtora cultural de relevância inconteste, Carla Alves mediado de leitura, Robson Paiva, produtor cultural de renomem Claudio Machado, diretor do IPHAN e Lara Barros, sobrinha do homenageado.;
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A atriz Bárbara Cristina Produtor Cultural Italo Felipe |
Alem dos monólogos ainda aconteceram premiações e show coma banda Cangulos, foramda pelos professores do IFRN Centro Histórico.
Dentre os monólogs destques, escolhidos pelovoto popular destacaram-se Barbarella , a palhaça da mala amarela da atrix Bárbara Cristina, A carne com Célia Bombom e a surpresa que foi Somos Todos Palhaços da Nossa Própria História. Um monólogo interpretado por uma luno de escula pública, do interior do estado. Harley Daniel é uma jovem e promissor ator, residente da zona rural, sitio mangericão, em São Paulo do Potengi e que dentre varios atores de Natal se destacou e levou preio em igual condição com Bárbara Cristina, formada em tetro pela UFRN e Célia Bom Bom, experiente atriz que circula entre performançes teatrais e audio visual. Um orgulho para nós.
Rosinaldo Luna
@mostra.juniordalberto
@insight_insano
16/02/2025
MOSTRA JÚNIOR DALBERTO DE MONÓLOGOS PROMETE SACUDIR A CENA DE NATAL.
27/06/2024
Alma e talento Pacarrete.
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Marcélia Cartaxo é Pacarrete Foto: internet |
Voltando aqui depois de um tempo né? Bastante tempo por sinal. Tenho estado meio sem estimulo para várias coisas, inclusive escrever, algo que não posso deixar acontecer.
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Marcélia Cartaxo/Allan Deberton Foto: internet |
Pacarrete é um filme emocionante, de uma linha emotiva que nos prende e nos segura de olhos fixos à tela durante todo o tempo. Ver Marcélia Cartaxo encarnando a bailarina aposentada, cheia de vida e sonhos e compreender a loucura que sua mente transborda é uma aula de intrpretação, composição e time para qualquer aspirante ou ator/atriz consagrado. É oportunidade de aprender .
Além da questão da fragilidade humana da Pacarrete, esta ainda evidencia o tratamento dispensado ao artista. O desinteresse das gestões no que se refere a valorizar e manter os modismos em detrimento da arte , fatos que conhecemos, haja vista a invasão dos gênero pop sertanejo nas festas tradicionais dos festejos juninos no nordeste onde prefeitos inescrupulosos tiram do palco e dos festejos juninos nordestinos a originalidade de Elbas, Dorgivais e Santanas para trazer atrações milionárias e sem nenhuma tradição de forró para assim, juntos e sob os aplausos do público, encherem as burras de dinheiro, muito dinheiro.
Os mesmos gestores inescrupulosos que defendem a entregam de equipamentos públicos a empresas privadas, que tratam com desprezos leis e editais de fomento à cultura, que perseguem e maltratam o artista e os trata como loucos e classe inferior, mas que no palanque, enchem as imundas bocas loucas, estufam os peitos secos de respeito e proferem pecaminosamente a palavra CULTURA como se essa palavra pudesse ser pronunciada por qualquer um ou uma.
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João Miguel e Marcelia Cartaxo Foto: internet |
E o que dizer ao final a cena do balé...
Meu desejo é estregar tudo que, mas meu objetivo nesse texto é apenas fazer-lhes buscar assistir o mais rápido possível essa obra prima do cinema nacional. A calçada de frente sua casa se transforma em conjunto com sua fantasia, num imenso palco de um grande teatro, onde emocionada e plena nossa personagem dança, perfeitamente o lago dos sisnes que morre como todo artista no palco nú, na solidão do teatro vazio.
Evoe.
Por Rosinaldo Luna
07/04/2024
Da magia Ferrariana
Oi.
Faz muito tempo que não escrevo nada por aqui, porém, hoje quero divagar meus pensamento e coloocar meus únicos neurônios para pensar um pouco e espero que eles produzam um texto interessante, não muito longo, morro de preguiça de escrever. Aliás, ultimamente tenho andado com muitas preguiças, até de pensar. Mas emfim, vamos dar tratos a bola como diziam uns contemporâneos meus kkkk.
Hoje, sem preguiça nenhuma, fui ao Teatro Alberto Maranhão, prestigiar o mais novo empreendimento teatral da casa de Zoé, sim porque tudo que esse povo faz não se resume apenas a um espetáculo somente, mas um emprendimento de inspiração e autenticidade. Ou seja, fui apenas para constatar o óbvio: Cesar Ferrário é um bruxo da dramaturgia. E eu já havia dito isso quando assisti Sinapsi Darwin.
Não vou querer me estender muito, nem ficar aqui "rasgando sedas" para o óbvio, kk já o fiz isto desde que iniciei esse texto, mas quero falar que mais uma vez a Casa de Zoé entrega um belissimo trabalho. Pensado e planejado nos minimos detalhes.
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Foto de divulgação |
Mas eu quero falar do mago mesmo. Do César Ferrário. Como este camarada evoluiu. Lembro da primeira novela que assisti com ele e como lá ele também cresceu, tornou-se um grande ator também de tv. E como diretor e dramaturgo então, esse cara está sendo responsáel por criar as obras mais icônicas do teatro potiguar, que há quem diga que está morto, apesar de eu discordar disso. Podemos estar passando por muitos problemas, principalmente a falta de equipamentos. Temos apenas dois teatrs abertos na ciadae para atender a demando de grupos e produtores. Tolhe, limita e desestimula o artista. Mas não aos artistas da Casa de Zoé e outros grupos com menos visibilidade, tem muita gente fazendo teatro de qualidade na cidade.
Bom, já falei do espetáculo, do atuor, da direção, do elenco mas deixei para falar, a meu ver, da coisa
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Foto: Chrystian de Saboya (Face Book) |
mais linda de todo espetáculo: a iluminação. A luz criada pelo iluminador Ronaldo Costa é uma poesia linda. Confesso que viagei tanto na luz que em certos momentos não ouvia nem via a cena que acontecia no palco, mas a luz, ela que transofrma tudo em beleza e versos iluminados.
Aí, se for dar corda ficarei aqui escrevendo e voces não terão saco de ler nem metade, mas gostaria de falar dos adereços. Os bonecos do Chicó do Mamulengo e os adereços e figurinos do mestre João Marcelino belissimos, funcionais, espetaculares como sempre são as criações do João.
Trocando em miúdos, querem saber do que eu falo, levantem o bundão da cadeira e vão assistir a essa MAGIA FERRARIANA. É um espetáculo para toda familia.
Mas agora só na proxima temporada porque dessa vez já foi, perdeu mané.
Eu fui e... fuiiii.
Rosinaldo Luna.
Cícera Carmo, vernáculo da boa nova.
Atriz Cícera Carmo circula com seus monólogos espíritas pelo RN. A Companhia Tetral Carcharah Voador circula por Natal com o seu espetáculo...

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Idealizado por alunos do curso Superior em Produção Cultural, disciplina ministrada pelo professor Ytalo Pinto, do IFRN Centro Histó...
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O nordeste e sua condição, a de verdade e a do preconceito, sempre renderam muito para a dramaturgia. Geralmente cercada de clichês, e manei...