07/06/2011

Amor



Me perguntaram
Como posso amar amigos
que nunca vi, e nem conheço...
Eu respondi:
- Nunca vi Deus, mas sinto Ele
dentro do meu coração.

06/06/2011

Jóias Da Música (Vol 7) - Wagner - Abertura E Morte De Amor De Tristão E Isolda.mp3 - 4shared.com - online file sharing and storage - download - Jóias Da Música (Vol 7) - Wagner - Abertura E Morte De Amor De Tristão E Isolda.mp3

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05/06/2011

Diálogos com o teatro popular no Nordeste



Diálogos com o teatro popular no Nordeste





por Joana Abreu Oliveira

Mestranda em Arte na UnB, atriz e arte-educadora





CAMAROTTI, Marco. Resistência e voz: o teatro do povo do Nordeste. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2001. 313 p.

Embora seja possível encontrar uma profusão de manifestações folclóricas no Brasil e especialmente no Nordeste do país, poucos são os estudos aprofundados a esse respeito. É, entre outras coisas, com o intuito de diminuir tal lacuna no que toca ao Teatro Folclórico Nordestino, que o professor, ator e encenador pernambucano Marco Camarotti apresenta suas investigações no livro Resistência e voz: o teatro do povo do Nordeste. Tais investigações giram em torno da origem, das características e do sentido contemporâneo de quatro formas de teatro folclórico representadas no Nordeste do país: o Bumba-meu-boi, a Chegança, o Pastoril e o Mamulengo. Tais formas foram escolhidas por serem, em sua opinião, as que apresentam estrutura dramática mais claramente definida.

A hipótese do autor é que tais manifestações são não apenas restos dos rituais religiosos pré-históricos, como apontam algumas correntes de estudo, mas expressão de relações sociais e políticas. Tal hipótese faz com que Camarotti busque o diálogo com disciplinas como a Antropologia Social e a Sociologia da Arte, a fim de construir uma metodologia adequada para desenvolver suas reflexões e chegar a algumas conclusões. Com o intuito de fundamentar as idéias expostas, na primeira parte do livro, o leitor tem a possibilidade de entrar em contato com informações bem completas a respeito das conexões entre teatro, ritual e teatro folclórico.

A habilidade em tecer relações e diálogos entre autores e correntes de pensamento preocupados com o objeto em questão é um dos méritos do livro que traz ainda um cuidadoso levantamento do histórico e dos símbolos envolvidos em cada uma das quatro formas teatrais escolhidas. Em relação a essa reunião de símbolos, é possível que a obra seja uma das referências mais completas da atualidade, especialmente por trazer a contribuição de questionar a situação de muitos desses símbolos em nossa contemporaneidade. Referência tão abrangente e cuidadosa talvez deixe o leitor desejoso de que alguns símbolos citados fossem mais profundamente explorados.

É importante ressaltar que essa abrangência da pesquisa dá-se em relação à maneira como tais manifestações são realizadas em Pernambuco. Embora o autor cite, entre outros, exemplos do Bumba-meu-boi do Maranhão ou da Chegança da Paraíba, esses surgem apenas no sentido de possibilitar uma visão mais clara da maneira como o folguedo se manifesta em Pernambuco. Isso é bastante compreensível se pensarmos que seria necessário outro estudo, talvez do mesmo porte, para abarcar as especificidades das manifestações em cada um dos outros Estados em que ainda existem, e, certamente, não era essa a intenção do autor.

Para os estudiosos do assunto, o volume apresenta bibliografia bastante completa. Com grande parte dos autores citados, tais como Augusto Boal, Mário de Andrade, Metín And, Câmara Cascudo, Oswald Barroso, Hermilo Borba Filho, Ascenso Ferreira, Peter Burke, Fernando Augusto Gonçalves Santos, o diálogo do texto é bastante preciso, apoiando-se em muito do que já foi dito anteriormente e alçando assim saltos que vão um pouco além. Um arcabouço tão consistente de referências, contudo, faz-nos sentir falta, em alguns momentos, de conexões mais abrangentes com obras como a de Mikhail Bakhtin. Embora citado, talvez esse autor pudesse contribuir mais, principalmente se pensarmos na opção de Marco Camarotti de ressaltar e iluminar o caráter do folguedo como "um potente canal de comunicação" (p. 174) para as comunidades, bem como elemento de expressão da voz desses grupos sociais. Tal contribuição poderia estender-se também para outra característica do folguedo explorada: o cômico, o grotesco e o obsceno como instrumento de crítica e compreensão da realidade.

Para os estudos da performance, as contribuições de Resistência e voz: o teatro do povo do Nordeste são consideráveis, já que explicita diversos elementos presentes no Teatro Folclórico do Nordeste que são fundamentais para qualquer teatro, mostrando, embora não explicitamente, que o Teatro Folclórico pode ser uma referência nos processos de estudo e formação para o teatro brasileiro em geral. Entre esses elementos estão o uso da improvisação e a ampla participação dos espectadores.

Os fatores do contexto social e histórico presentes nos quatro folguedos explorados são bem ressaltados. Isso se explicita, por exemplo, na reflexão sobre "noções como 'autenticidade', 'identidade' e 'raízes'" que, para Camarotti, "são idéias típicas de culturas pós-coloniais que necessitam elaborar sinais que possam reafirmar e enfatizar suas novas condições de nações independentes" (p. 69). Comentário similar é tecido quando se trata das relações de classes, presentes na luta entre opressor e oprimido que se revela nos enredos do teatro de mamulengo ou, mais sub-repticiamente, na sugestão de que os conflitos entre mouros e cristãos presentes nas encenações seriam, atualmente, menos um símbolo da luta religiosa e mais o reflexo das lutas sociais. Essas mesmas lutas sociais poderiam estar fortemente relacionadas com a histórica repressão aos folguedos, sendo os espetáculos do Teatro Folclórico do Nordeste vistos "como uma espécie de ameaça por aqueles que não estão interessados na tomada de consciência do povo e no seu conseqüente fortalecimento como uma massa dotada de voz e vontade próprias" (p. 154). Essa visão ameaçadora deve-se ao fato do teatro, embora não mais carregado da função religiosa propriamente dita, ser uma experiência mágica, de transformação, que reforça a cosmologia coletiva "ajudando as pessoas não só a tomarem consciência da estrutura social e de sua posição dentro dela, mas também a reagirem adequadamente diante de cada situação em particular" (p. 174).

Outro elemento do contexto social ressaltado é a reduzida participação das mulheres na maioria dos folguedos ao longo da história. Possíveis explicações oferecidas por diferentes pesquisadores são mencionadas para justificar tal situação, além de ser citado o fato de, na atualidade, tal realidade estar se modificando bastante. Entretanto, ainda que as mulheres sejam mencionadas várias vezes, fica a impressão de uma visão masculina das mesmas. Falta dar voz a essa figura feminina, não só no próprio folguedo, mas também nas pesquisas.

Na prosa bem construída do livro de Camarotti, trazer à tona tantos elementos do contexto social tem objetivo muito claro. Toda a reflexão do autor se conduz para um fim de estabelecimento de relações entre o Teatro Folclórico do Nordeste e seu Contexto Social para, a seguir, aproximar-se da noção de Drama Social. A fim de empreender essa tarefa, é elaborada uma metodologia específica, apoiada em autores como Mary Douglas, Basil Bernstein, Elaine Turner, Richard Schechner, Victor Turner e Carlo Ginzburg. Assim, Marco Camarotti parte da dinâmica na relação entre indivíduo e sociedade para investigar de que maneira tal dinâmica atua na manutenção e na renovação da cosmologia de cada grupo social, entendendo ainda que é justamente nessa dinâmica de tensões entre o universo do sujeito e o do grupo social que é conferido o significado à pessoa e às suas ações.

Camarotti procura conectar tais idéias à proposição sociolingüística de Bernstein, que afirma que as formas sociais irão atuar no discurso do indivíduo, o qual, por sua vez, acabará por reorganizar essas próprias práticas sociais. Contribui ainda para tal metodologia a visão de Turner, que sublinha o caráter dinâmico e sempre em construção das estruturas sociais, bem como seu conceito de Drama Social como unidade de um processo social desarmônico suscitado em situação de conflito.

A partir de todas essas ferramentas, o autor explicita o forte papel social de tais manifestações e o poder de comunicação de seus símbolos, inferindo, conseqüentemente, que há poucas possibilidades de que tal teatro deixe de existir, mas sim que permaneça e se renove, se adapte, se transforme. Embora a proposta seja bastante interessante e ainda que as ferramentas utilizadas tenham consistência, talvez valesse a pena debruçar-se mais lentamente sobre cada uma delas, bem como sobre as relações estabelecidas entre as mesmas. O próprio autor menciona, na introdução, o fato de o estabelecimento de uma metodologia consistente não ter sido plenamente atingido.

Finalmente, talvez fosse uma contribuição valiosa para o material reunido se pudéssemos nos deparar mais vezes com as vozes dos próprios artistas do Teatro Folclórico a respeito de seu fazer. Passagens como aquela em que Camarotti cita o Capitão Antonio Pereira dizendo que "sem dúvida, esse bumba-meu-boi parece ser uma coisa que ajuda a humanidade inteira" dão um brilho especial à proposta.

Por outro lado, Marco Camarotti alcança com destreza a meta central de fazer um levantamento bastante completo e significativo de informações sobre a situação das quatro formas de Teatro Folclórico escolhidas. Num texto prazeroso e pleno de dados e informações consistentes, o autor não se limita a registrar tamanha riqueza de nossa tradição oral, mas possibilita ao leitor a profunda reflexão sobre o papel que as formas de Teatro Folclórico ocupam e podem vir a ocupar no Nordeste e no mundo.


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Ah!
Mas se um dia eu chegar muito estranho
Deixa essa água no corpo molhar nosso banho!



Hum!
Mas se um dia eu chegar muito louco
Deixa essa noite saber queo um dia foi pouco!

Dalto.

04/06/2011

Assim

A menina flor



A Cia. Cenica Ventura estreia dia19  de junho ás 19:00h no auditório da escola Augusto Severo,em Parnamirim o espetáculo A MENIA FLOR. Um excelente programa para nós que moramos na cidade e somos carentes de bons espetáculos.




A Menina Flor
A fabulosa história da menina que tinha o nome de flor, que desde pequena aprendeu a amar e respeitar a natureza. Uma menina encantadora que fez em sua história, grandes amizades com animais e plantas, com a missão de ajudar a preservar e cuidar do meio ambiente.
Ouvir com o coração: esse é o incrível dom que ela possuía. Sabia que a partir deste dom, podia contribuir com um mundo melhor, um mundo vivo e verde.
Nesta saga, a menina Flor conhece vários animais e plantas ambientados na Caatinga nordestina: o senhor Coruja - sábio e conselheiro; a dona Garça sertaneja - sempre preocupada em colocar seus ovinhos em um lugar seguro; o sapo Sebastião - um vendedor de picolé que foi transformado em sapo e espera algo que desfaça o feitiço; e o cacto Coroa de Frade - uma espécie de planta em extinção que luta por melhores dias. Em suas andanças, a menina conhece ainda o incrível planeta dos QUENS, um planeta inteiro dentro de uma flor que luta por sua sobrevivência.
Por outro lado, temos a vilã: A bruxa Teka, uma madame que representa a ganância e o desenvolvimento não sustentável, destruindo matas e floretas, prejudicando a vida e o equilíbrio natural. A bruxa é auxiliada por dois capangas capachos de plástico: Tico e Teco, ambos fazem tudo que ela manda.
A menina flor com seu dom de ouvir a maravilha da natureza, também ganha um aliado, um Roqueiro chamado Fred. Juntos, eles defendem que se todos colaborarem o planeta Terra será salvo.

Ficha técnica:
Direção, texto e concepção geral: Lindemberg Farias.
Ass. direção: Taunay Thabata.
Direção musical: Caio Padilha.
Preparação Vocal: Agamedes Rodrigues.
Figurinos: Lindemberg Farias e Manoel Evaristo.
Maquiagem: Alex Dant.
Assessoria de comunicação: Valmir Júnior.
Consultoria ambiental: Alan Roque.
Produção: Raquel Rocha.
Contra-regras: Márcio Bento e César Ferrari.
Oficinas em técnicas de Clowns e Máscaras : Cid França.
Costureira: Lela.
Artes gráficas: Brunno Martins
Elenco: Artêmio Monteiro, Edo Sadistic, Kathleen Louise, Lindemberg Farias, Manoel Evaristo, Márcio Bento, Pc Salles e Taunay Thabata.

Faixa etária: livre.
Gênero: Infanto-juvenil.
Duração: 50 minutos.
INGRESSOS:  R$ 5,00

Contatos: (84) 8813-1065 / cia.ventura@hotmail.com  


Fonte: Cia. Cênica Ventura
Rosinaldo Luna 

03/06/2011

Convite




PARTIDO DOS TRABALHADORES
DIRETÓRIO MUNICIPAL DE SÃO PAULO DO POTENGÍ/RN

CONVITE

          A discussão sobre uma emergente reforma política no Brasil vem sendo debatida pela sociedade através de atores que acreditam que a democracia, deve cada vez mais se aprofundar e representar a vontade popular com cidadãos participando, acompanhando, dialogando e opinando.
          Nesse sentido, o Partido dos Trabalhadores convida v. sª para neste dia 04/06 (sábado), participar de um debate sobre a Reforma Política, às 15 horas na Câmara Municipal de São Paulo do Potengí. O Debate terá como Palestrante a Deputada Federal Fátima Bezerra (Vice-Presidente do DN) e a Professora Brasília Ferreira, do Departamento de Ciências Sociais da UFRN.
          A Palestrante Deputada Fátima Bezerra foi designada pela Direção Nacional do PT e a Professora Brasília Ferreira pelo Deptº. de Ciências Sociais da UFRN para realizarem esses debates, onde irão falar sobre o que está em jogo na agenda da reforma política, e responderão a questões de interesse de todos os cidadãos como “por que o Brasil precisa dessa reforma”?
          Contamos com a presença de todo (a)s para fazermos uma grande discussão sobre o tema.
          Atenciosamente

Johan Adonis de Lima
Presidente do Diretório Municipal do PT.



.céu




Por que sou tão sensivel? por que? Uma folha cai e eu me lembro, recordo, construo, imagino, viajo, vou e nao volto. Acordando hoje fui invadido por um medo de ficar sozinho para sempre. Não que eu esteja. Mas estou. Morrendo de medo de me deixar envolver com a vida, estou escondido atras de uma rocha só enviando sinais de fumaça, quando vou dar conta de me entregar de novo? Qual a idade do céu?

Fernando Prado

01/06/2011

Ckrystal na Casa da Ribeira


A cantora Khristal estará no circuito Casa da Ribeira após retorno triunfal do Rio de Janeiro. A artista se apresentará domingo dia 05 de Junho com entrada franca. Uma excelente oportunidade de conferir o talento desta artista batalhadora que vem conquistando a cada dia, mais espaço no cenário cultural do estado e do país. 
A Khrystal é uma dessas pessoas deliciosas, carinhosas e cheias de energia que nos deixa com a impressão  de que vale a pena ter dado essa passadinha rápida aqui na terra só para ouvi-la cantar, pois não se consegue a plenitude sem boas energias e a voz, o carisma e a força desta artista nos dá a impressão que tudo está em perfeita sintonia. Vale muito a pena conferir.

Rosinaldo Luna

Circuito Casa da Ribeira
Ribeira
Dia 05/06/2011
19:00h
Entrada franca
Show: O TREM




30/05/2011

Pluft, o fantasminha no TAM.


Mais uma vez o classico Pluft, o fantasminha sobe ao palco do teatro Alberto Maranhão sob a batuta do grande Costa Filho. Quem puder levar filhos e sobrinhos é uma boa pedida, quem quiser curtir o espetáculo sozinho vale a pena. Serve muito para relembrar a infância e espantar o medo de nossos fantasmas, quu nem sempre são tão queridos quanto o Pluft!

Rosinaldo Luna

MOSTRA JÚNIOR DALBERTO DE MONÓLOGOS PROMETE SACUDIR A CENA DE NATAL.

Idealizado por alunos do curso Superior em Produção Cultural, disciplina ministrada pelo professor Ytalo Pinto, do IFRN Centro Histó...