Iniciou a festa de momo, aliás, já iniciou há algum tempo. O carnaval é uma festa impressionante. Pela sua imensidão, e pela violência. Estatísticas alarmantes se referem a essas datas. Nos hospitais e bancos de sangue do estado já há algum tempo que os administradores vêm correndo atrás de medicamentos, apertando as escalas das pessoas que trabalha em prontos socorros, mas o estoque de sangue no HEMONORTE é pequeno. Mas todo mundo gosta de carnaval.É a festa da liberação geral.

A banalização dos “seus” e garotas frutas, o predomínio da música baiana, com algumas exceções, deixa a festa com cara de dor de cabeça. Algumas pessoas abrem seus caros, às vezes dois, três, disputando quem polui mais alto. Noutro dia vi uma caminhoneta que estava sendo preparada para o carnaval, sinceramente, acho que para chegar ao topo da torre de caixas de som só de elevador.
O problema é que nos esquecemos do carnaval tradicional e caímos na mesmice do som do momento. A alegria e brincadeira ingênua dão lugar às danças censuais, adoro, mas misturando com bebida e outras cositas que sabemos que também é liberada durante o carnaval vira um vaudeville e complica o quadro.
Portanto amigo, depois desse paio caretissimo, vai combinar o seguinte: todos na rua brincando, curtindo com consciência, alegria, fantasia e muito axé. Ou melhor, machinhas e bandas de frevos.
By.
Rosinaldo Luna.
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