21/05/2013

Vilão Jeremias cativa mais do que herói de 'Faroeste caboclo'


Atores Isis Valverde e Fabrício Boliveira em cena do filme 'Faroeste caboclo' (Foto: Divulgação) 
Os atores Isis Valverde e Fabrício Boliveira em cena do filme 'Faroeste caboclo' (Foto: Divulgação)

No filme “Faroeste caboclo”, Jeremias não desvirgina mocinhas inocentes nem diz que é crente mas não sabe rezar, como na descrição da música que serve de inspiração à obra. A versão cinematográfica, no entanto, traz delito ainda mais nocivo cometido pelo vilão: ele é mais cativante que João de Santo Cristo, protagonista e condutor da narrativa.
Em tese, não seria problema. Mas é, porque exemplifica descuidos na construção do herói que viaja da Bahia a Brasília para melhorar de vida. Se Jeremias – que prossegue “traficante de renome”, “maconheiro sem-vergonha” e promotor da “rokconha” – tem direito de figurar em passagens de humor, drama ou mesmo caricatura, a João resta um comportamento previsível.
Não se pode negar, contudo, que há fidelidade ao material de origem: o herói é tão trágico quanto na canção. No todo, o filme de René Sampaio é leal à quilométrica letra da Legião Urbana e à reconstrução de época – as coisas se passam nos anos 1980 (veja ao lado trailer de "Faroeste Caboclo").
Por outro lado, já na primeira cena, o longa desobedece (beneficamente) os versos de Renato Russo, ao inverter a ordem dos fatos. A intenção talvez seja provocar alguma surpresa numa audiência que provavelmente já conhece o conteúdo. Ou talvez seja justificar o “Faroeste” que está no título. O que se vê na tela é uma tomada em close nos olhos de João (Fabrício Boliveira, da série “Suburbia”), artifício habitual em produções que retratam o velho oeste. Funciona como aviso do diretor e de sua equipe: isto é um filme com referências próprias, não um clipe.
Uma das liberdades mais evidentes tomadas é a introdução precoce de Maria Lúcia (Isis Valverde) e do citado Jeremias (Felip Abib). É medida providencial, uma vez que fica logo estabelecido o romance e o drama essenciais do filme. Na música, eles apareciam mais tarde. Os outros acertos são, aparentemente, acessórios – e fundamentais. É a criação de personagens e situações que não existiam na música. Caso do policial a cargo do ator Antonio Calloni, bem no papel. E de passagens “inéditas” e amenas nas quais João é menos tenso, ansioso. Nesses momentos, ele supera a obviedade.
O ator Felipe Abib vive o personagem Jeremias no filme 'Faroeste caboclo' (Foto: Divulgação) 
Felipe Abib vive o personagem Jeremias
(Foto: Divulgação)
“Faroeste caboclo” começa confuso, com ações aparentemente inexplicáveis de João. Nada com que se preocupar. Conforme a história anda, elas vão sendo justificadas em flashbacks. O roteiro privilegia a relação amorosa entre João e Maria Lúcia. Ele sofre por ser pobre, negro e discriminado – recorre ao crime e à violência para ascender. Ela sofre por algum motivo qualquer não revelado, é rica (filha de senador, personagem de Marcos Paulo), branca e recorre à maconha com razoável frequência.
Embora o roteiro não esclareça de onde vem o sofrimento da jovem, Isis Valverde é suficientemente carismática para lidar bem com a limitação. As circunstâncias em que se dá seu envolvimento com o João são improváveis, mas o público acredita no sentimento entre os personagens. As cenas de sexo entre ambos – novamente com bastante close e o contraste de cor de pele sublinhado – se prestam a isso.
Avaliado o conjunto, resta de “Faroeste caboclo” o zelo com a música de Renato Russo: quem assistir ao filme com a letra em mãos não vai ter tantas reparos a fazer quanto aos principais fatos – o modo como se apresentam é que muda. E ainda o vilão Jeremias. Ele não chega a fazer o que o Coringa de Heath Ledger fez com o Batman de Christian Bale em “Cavaleiro das trevas” (2008). Mas melhora tudo sempre que aparece, a ponto de se torcer por seu regresso – outra prova do efeito positivo de se infringir a música. Na canção da Legião, Jeremias entra em cena apenas na segunda metade dos versos. O vilão só não merecia a afetação das cenas que precedem o duelo.

By Cauê Muraro Do G1, em São Paulo

15/05/2013

Ricky Martin ganha disco de ouro na Austrália pelas vendas de seu “Greatest Hits”





Ricky Martin anda em alta na Austrália ultimamente. O motivo é a sua participação como técnico da versão local do The Voice, onde teve a oportunidade de trazer de volta seus velhos hits.

O porto-riquenho aproveitou o momento para lançar, exclusivamente, sua segunda coletânea de hits, que recebeu disco de ouro, em Sydney, nesta quinta-feira (9/5).


Aproveitando o momento, o cantor também se encontrou com fãs em uma sessão de autografo, no Westfield Parramatta Mall, no mesmo dia da cerimônia de entrega da certificação do “Greatest Hits”.

O próximo trabalho de Ricky Martin vem sendo desenvolvido pelo canal norte-americano NBC. Trata-se de projetos roteirizados, produzidos e estrelados por ele.


By.Ponto Zero.

Sai DVD da Alanis Morissette no Brasil: “Live at Montreus 2012”





O último registro oficial de Alanis Morissette em DVD foi “Feast on Scraps”, de 2002, gravado ao vivo na Holanda e lançado acoplado ao CD de faixas raras de mesmo nome, lembram? Desde então, a canadense vem lançado discos sem gravar suas respectivas turnês mundiais em DVD. O que é uma pena.

A boa notícia é que o show captado do Montreux Jazz Festival, na Suíça de sua última turnê, em julho de 2012, chega às lojas brasileiras até o fim deste mês, sob o título de “Alanis Morissette – Live at Montreux 2012”, nos formatos CD e DVD.

O material foi lançado no exterior em abril, e traz o registro da “Guardian Angel Tour” com o roteiro, que inclui música do recente disco “Havoc and Bright Lights”, de 2012.


Conheça a lista e cantemmmmm:

1.    I Remain
2.    Woman Down
3.    All I really Want
4.    You Learn
5.    Guardian
6.    Flinch
7.    Forgiven
8.    Hands Clean
9.    I Remain
10. Citizen of the Planet
11. Ironic
12. Havoc
13. Head Over Feet
14. Versions of Violence
15. I Remain
16. You Oughta Know
17. Numb
18. Hand In My Pocket
19. Uninvited
20. Thank U

13/05/2013

QUEM JOGOU SUJEIRA AQUI?

QUEM JOGOU SUJEIRA AQUI?


Recebi outro dia uma solicitação de uma migo ator, Adriano Rodrigues, para escrever um texto rápido para teatro que seria  montado como conclusão de disciplina em seu curso. Como o Adriano é um daqueles caras a quem não se pode dizer não por todo o respeito, carinho e amizade que nos dispensa, fiquei entre a cruz e a caldeira.

O que escrever? Como escrever um texto para um grupo de universitários, que nunca fizeram teatro, e um professor, que posteriormente soube ser uma professora, que talvez nunca tenha tido um contato direto com as artes cênicas, encenação etc...
Bom, perguntando o tema, e quantos "atores" iriam subir ao palco" ele responde: __ O numero você diz,só preciso que você escreva sobre o tema.
E eu iniciei a tramar a idéia. Um texto sobre meio ambiente, voltado para o público infantil, mas que fosse possível encenar no teatro. Ou seja, saisse do ambiente acadêmico e pudesse também ser vendido comercialmente. Algumas idéias depois iniciei a dar tratos à obra, e o resultado é que o texto QUEM JOGOU SUJEIRA AQUI? tomou forma e foi aprovado pela professora, pelo grupo e estes estão preparando para estrearem  de junho. Fico feliz, em poder contribuir com a cultura do estado, em uma atividade acdêmica, e espero que o meu trabalho seja bem  recebido tanto pela comunidade estudantil, quanto pelo públco que vái assistir no teatro.
A estréia na universidade acontecerá dia 08 de junho em Mossoró.
Depois da estréia, este espetáculo irá para os palcos com projeto escola, para gerar receita qeu será utilizada na formatura dos alunos.
Além disso, esse trabalho sairá das salas de espetáculos e ganhará as ruas realizando limpeza de terrenos, e outras atividades voltadas para a preservação do meio ambiente.
É aguardar pra ver.


By Rosinaldo Luna

10/05/2013

Cultura nas Escolas



No próximo dia 13 de maio a regional Nordeste do MinC em parceria com as secretarias Estaduais e Municipal de Natal de Educação e com a rede de Pontos de Cultura realiza um bate papo sobre o Projeto Mais Cultura nas Escolas, com a presença de Juana Nunes (SPC/MinC) uma das coordenadores do edital que será lançado no dia seguinte. Esse encontro tem como objetivo aproximar Diretores das escolas com Artistas, Produtores Culturais e Pontos de Cultura para que os projetos sejam construídos de maneira conjunta e integrada (Artista/Escola) e que o mesmo seja um espaço importante de reaproximação do povo com sua arte.




SERVIÇO:

13 DE MAIO

No Auditório Angélica Moura (Sec. Estadual de Educação, Centro Administrativo)

às 14h

09/05/2013

O Bizarro Sonho de Steven está de volta!


Neste domingo o Grupo Facetas reestreia o espetáculo "O Bizarro Sonho de Steven" dentro da programação do Circuito Cultural Ribeira. A entrada é gratuita e as vagas são limitadíssimas. O espetáculo terá início às 21h na sede da Cia Gira-Dança (na mesma rua da Casa da Ribeira). Em breve divulgaremos a temporada que acontecerá em nossa sede no TECESol.

"Susxto, H.C.R (o aleijado) e Srta. Puta são três seres que compõem um só corpo, um corpo doente, o que remete a sociedade planetária em crise. Sobrevivem numa atmosfera onírica, na fronteira do real e do irreal, querem se libertar das opressões psico-sociais e buscam qualquer saída. Convivem entre encontros e desencontros. Vivem no limite: loucos, descomedidos, descontrolados ao mesmo tempo em que são racionais. O sarcasmo, a sátira e a violência são recursos presentes na trama contra a mesquinhez, o egoísmo e o individualismo inútil. O BIZARRO SONHO DE STEVEN mostra o lado torcido do ser humano que sobrevive no mundo real, como mero consumidor passivo de mensagens. O mundo utópico e bizarro criado na peça aponta a precariedade do meio, do humano, levando atores e público a convivência extrema."

Conheçam mais sobre o espetáculo no blog: sonhodesteven.blogspot.com


07/05/2013

S MinC convoca a 3ª Conferência Nacional de Cultura para Novembro

RS
  • Sistema-Nacional-de-Cultura.1
    Com o tema “Uma Política de Estado para a Cultura: desafios do Sistema Nacional de Cultura”, o Ministério da Cultura convocou a 3ª Conferência Nacional de Cultura (3ª CNC), a ser realizada em novembro deste ano. O mote faz referência à Emenda Constitucional nº 71, promulgada pelo Congresso Nacional, em novembro de 2012, que acrescenta o Sistema Nacional de Cultura  à Carta Magna. A 3ª CNC “constitui-se numa instância de participação social, onde ocorre articulação entre Estado (governos federal, distrital, estaduais e municipais) e sociedade civil (organizações culturais e segmentos sociais) para analisar a conjuntura da área cultural no país e propor diretrizes para a formulação de políticas públicas de Culturah (Proposta de estruturação, institucionalização e implementação do SNC, p. 50). Em outras palavras, é um encontro que deverá ser precedido de reuniões equivalentes nos âmbitos municipais, estaduais e regionais, pelos quais, por sua vez, devem-se discutir propostas e demandas de políticas públicas para a cultura, alinhadas com a realidade local.
    Serão avaliadas a execução das Metas do Plano Nacional de Cultura (PNC), com base no monitoramento do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), além de debater experiências de elaboração, implementação e troca de metodologias e conhecimentos obtidos ao longo do ano. A realização das conferências de cultura em 2013, aliás, está ligada à consecução da Meta 49 do PNC: “Conferências Nacionais de Cultura realizadas em 2013 e 2017, com ampla participação social e envolvimento de 100% das Unidades da Federação (UFs) e 100% dos municípios que aderiram ao Sistema Nacional de Cultura (SNC). Garantir a participação da sociedade na elaboração e avaliação das políticas públicas de cultura com amplo envolvimento dos estados e das cidades nas Conferências Nacionais de Cultura de 2013 e 2017″.
    Vale lembrar que a realização da 3ª CNC faz parte da estruturação do SNC, uma vez que as conferências são os componentes do sistema. Ficou definido, no projeto do SNC, que “cabe ao Ministério da Cultura convocar e coordenar a Conferência Nacional de Cultura, que se reunirá a cada quatro anos”(Proposta de estruturação, institucionalização e implementação do SNC, p. 50). As duas edições anteriores aconteceram em 2005 (1ª CNC) e 2009 (2ª CNC).
    A portaria nº 33, de 16 de abril de 2013, aprovada pelo Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), pela qual se convocou a III CNC e homologou o Regimento Interno, foi publicada no Diário Oficial da União em 17 de abril de 2013, na Seção 1, págs. 7 a 10. Os temas da 3ª Conferência estarão alinhados com as diretrizes e metas do Plano Nacional de Cultura e constituirão os seguintes eixos e sub‐eixos temáticos m (art. 3º):
    Eixo I ‐IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE CULTURA
    Eixo 2 ‐PRODUÇÃO SIMBÓLICA E DIVERSIDADE CULTURAL
    Eixo 3 ‐CIDADANIA E DIREITOS CULTURAIS
    Eixo 4 ‐CULTURA E DESENVOLVIMENTO
    A 3ª CNC será composta por comissões de delegados das: Conferências Municipais ou Intermunicipais; Conferências Regionais ou Territoriais; Conferências Estaduais e do Distrito Federal; Conferências Livres; Conferência Virtual; e da Plenária Nacional. Os participantes da Conferência Nacional são divididos em delegados com direito a voz e voto; convidados com direito a voz; e observadores sem direito a voz e voto.
    Confira os quadros comparativos para cada etapa:

    Pré-Conferência Municipal
    Quantitativo de Participante
    Número de Delegados para a Conferência Municipal
    De 25 a 500
    5% do número de participantes
    Acima de 500
    25 Delegados

    •OBS GERAL: Em todas as etapas da 3ª Conferência Nacional de Cultura, no cálculo do número de delegados não serão consideradas as frações.




    Conferência Municipal/Intermunicipal
    Quantitativo de Participantes
    Número de Delegados para a Conferência Estadual
    De 25 a 500
    5% do número de participantes
    Acima de 500
    25 Delegados

    OBS: Nos Municípios em que se realizarem as Pré-Conferências será considerada a soma total dos participantes dessas Pré-Conferências para a definição do número de delegados a serem eleitos para a Conferência Estadual ou Regional/Territorial, sendo vedada a participação em mais de uma Pré-Conferência.


    Conferência Regional/Territorial
    Quantitativo de Delegados
    Número de Delegados para a Conferência Estadual
    Mínimo de 25
    do número de Delegados presentes definido pelo Poder Executivo Estadual

    Conferência Estadual
    Quantitativo de Delegados
    Número de Delegados para a Conferência Nacional
    De 50 a 500
    10% do número de Delegados presentes na Conferência Estadual
    Acima de 500
    50 Delegados

    OBS: Nos Estados em que se realizarem Conferências Regionais/Territoriais será considerada a soma total dos delegados participantes Conferência Municipal/Intermunicipal

    Os municípios devem realizar a etapa municipal até o dia 14 de julho, para que seus delegados possam participar das conferências Estadual e Nacional.  As etapas regionais ou Territoriais deverão ser realizadas até o dia 1º de setembro, enquanto as etapas estaduais e do Distrito Federal terão até o dia 15 de setembro para acontecer.  A 3ª Conferência Nacional acontecerá no período de 26 a 29 de novembro deste ano.
    Para contribuir com o avanço dos trabalhos nos municípios e estados, a equipe da Representação Regional Nordeste estará à disposição dos gestores e demais agentes culturais que tiverem dúvidas acerca dos procedimentos orientados para a conferência.

    Mais informações
    Regimento interno da III CNC: http://www2.cultura.gov.br/cnpc/wp‐content/uploads/2013/04/Portaria‐Regimento‐Interno‐da‐3%C2%AA‐CNC‐pdf2.pdf

    Dúvidas
    Secretaria de Articulação Institucional
    conferencianacional@cultura.gov.br

    Representação Regional Nordeste
    Rua do Bom Jesus, 237 –Bairro do Recife
    nordeste@cultura.gov.br
    (81) 3117-8436

S MinC convoca a 3ª Conferência Nacional de Cultura para Novembro

RS
  • Sistema-Nacional-de-Cultura.1
    Com o tema “Uma Política de Estado para a Cultura: desafios do Sistema Nacional de Cultura”, o Ministério da Cultura convocou a 3ª Conferência Nacional de Cultura (3ª CNC), a ser realizada em novembro deste ano. O mote faz referência à Emenda Constitucional nº 71, promulgada pelo Congresso Nacional, em novembro de 2012, que acrescenta o Sistema Nacional de Cultura  à Carta Magna. A 3ª CNC “constitui-se numa instância de participação social, onde ocorre articulação entre Estado (governos federal, distrital, estaduais e municipais) e sociedade civil (organizações culturais e segmentos sociais) para analisar a conjuntura da área cultural no país e propor diretrizes para a formulação de políticas públicas de Culturah (Proposta de estruturação, institucionalização e implementação do SNC, p. 50). Em outras palavras, é um encontro que deverá ser precedido de reuniões equivalentes nos âmbitos municipais, estaduais e regionais, pelos quais, por sua vez, devem-se discutir propostas e demandas de políticas públicas para a cultura, alinhadas com a realidade local.
    Serão avaliadas a execução das Metas do Plano Nacional de Cultura (PNC), com base no monitoramento do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), além de debater experiências de elaboração, implementação e troca de metodologias e conhecimentos obtidos ao longo do ano. A realização das conferências de cultura em 2013, aliás, está ligada à consecução da Meta 49 do PNC: “Conferências Nacionais de Cultura realizadas em 2013 e 2017, com ampla participação social e envolvimento de 100% das Unidades da Federação (UFs) e 100% dos municípios que aderiram ao Sistema Nacional de Cultura (SNC). Garantir a participação da sociedade na elaboração e avaliação das políticas públicas de cultura com amplo envolvimento dos estados e das cidades nas Conferências Nacionais de Cultura de 2013 e 2017″.
    Vale lembrar que a realização da 3ª CNC faz parte da estruturação do SNC, uma vez que as conferências são os componentes do sistema. Ficou definido, no projeto do SNC, que “cabe ao Ministério da Cultura convocar e coordenar a Conferência Nacional de Cultura, que se reunirá a cada quatro anos”(Proposta de estruturação, institucionalização e implementação do SNC, p. 50). As duas edições anteriores aconteceram em 2005 (1ª CNC) e 2009 (2ª CNC).
    A portaria nº 33, de 16 de abril de 2013, aprovada pelo Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), pela qual se convocou a III CNC e homologou o Regimento Interno, foi publicada no Diário Oficial da União em 17 de abril de 2013, na Seção 1, págs. 7 a 10. Os temas da 3ª Conferência estarão alinhados com as diretrizes e metas do Plano Nacional de Cultura e constituirão os seguintes eixos e sub‐eixos temáticos m (art. 3º):
    Eixo I ‐IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE CULTURA
    Eixo 2 ‐PRODUÇÃO SIMBÓLICA E DIVERSIDADE CULTURAL
    Eixo 3 ‐CIDADANIA E DIREITOS CULTURAIS
    Eixo 4 ‐CULTURA E DESENVOLVIMENTO
    A 3ª CNC será composta por comissões de delegados das: Conferências Municipais ou Intermunicipais; Conferências Regionais ou Territoriais; Conferências Estaduais e do Distrito Federal; Conferências Livres; Conferência Virtual; e da Plenária Nacional. Os participantes da Conferência Nacional são divididos em delegados com direito a voz e voto; convidados com direito a voz; e observadores sem direito a voz e voto.
    Confira os quadros comparativos para cada etapa:

    Pré-Conferência Municipal
    Quantitativo de Participante
    Número de Delegados para a Conferência Municipal
    De 25 a 500
    5% do número de participantes
    Acima de 500
    25 Delegados

    •OBS GERAL: Em todas as etapas da 3ª Conferência Nacional de Cultura, no cálculo do número de delegados não serão consideradas as frações.




    Conferência Municipal/Intermunicipal
    Quantitativo de Participantes
    Número de Delegados para a Conferência Estadual
    De 25 a 500
    5% do número de participantes
    Acima de 500
    25 Delegados

    OBS: Nos Municípios em que se realizarem as Pré-Conferências será considerada a soma total dos participantes dessas Pré-Conferências para a definição do número de delegados a serem eleitos para a Conferência Estadual ou Regional/Territorial, sendo vedada a participação em mais de uma Pré-Conferência.


    Conferência Regional/Territorial
    Quantitativo de Delegados
    Número de Delegados para a Conferência Estadual
    Mínimo de 25
    do número de Delegados presentes definido pelo Poder Executivo Estadual

    Conferência Estadual
    Quantitativo de Delegados
    Número de Delegados para a Conferência Nacional
    De 50 a 500
    10% do número de Delegados presentes na Conferência Estadual
    Acima de 500
    50 Delegados

    OBS: Nos Estados em que se realizarem Conferências Regionais/Territoriais será considerada a soma total dos delegados participantes Conferência Municipal/Intermunicipal

    Os municípios devem realizar a etapa municipal até o dia 14 de julho, para que seus delegados possam participar das conferências Estadual e Nacional.  As etapas regionais ou Territoriais deverão ser realizadas até o dia 1º de setembro, enquanto as etapas estaduais e do Distrito Federal terão até o dia 15 de setembro para acontecer.  A 3ª Conferência Nacional acontecerá no período de 26 a 29 de novembro deste ano.
    Para contribuir com o avanço dos trabalhos nos municípios e estados, a equipe da Representação Regional Nordeste estará à disposição dos gestores e demais agentes culturais que tiverem dúvidas acerca dos procedimentos orientados para a conferência.

    Mais informações
    Regimento interno da III CNC: http://www2.cultura.gov.br/cnpc/wp‐content/uploads/2013/04/Portaria‐Regimento‐Interno‐da‐3%C2%AA‐CNC‐pdf2.pdf

    Dúvidas
    Secretaria de Articulação Institucional
    conferencianacional@cultura.gov.br

    Representação Regional Nordeste
    Rua do Bom Jesus, 237 –Bairro do Recife
    nordeste@cultura.gov.br
    (81) 3117-8436

03/05/2013

As Facetas de Hamlet por Patrício Jr.


Um Hamlet canastrão, uma Rainha Louca, um Rei estrategista e uma Ofélia viciada em sexo, são os principais personagens propostos pelo Jovem Escriba Patrício Jr. para contarem a história do príncipe da Dinamarca imortalizado na obra de Willians Shakespeare. Uma adaptação irresponsável (no bom sentido da palavra) chegou às mãos do Grupo Facetas, Mutretas e Outras Histórias para a sua adaptação para a Cena, com o nome de “Hamlet – Um Exercício” o grupo se debruçou sobre a referida dramaturgia. Acostumados com a Direção Coletiva e com os Processos Colaborativos, os Facetas se depararam com um certo conflito: desfragmentaremos o texto ao nosso modo ou seremos textocêntricos?


Foto: Fábio Lima

Ponderamos bem o pouco tempo que tínhamos para a montagem, refletimos que para adentrarmos em um processo colaborativo de construção dramatúrgica, necessitaríamos de um tempo bem maior e com a possível presença do autor em alguns momentos, hajavista a vida ocupada de Patrício Jr. e o pouco tempo que tínhamos, resolvemos ser textocêntricos! Talvez, a primeiro momento tenhamos estranhado um pouco, mas nos adaptamos muito bem e rapidamente. Chegamos a conclusão que o Facetas não perderia sua essência ao tomar esta atitude, a nossa estética, também irresponsável (no bom sentido da palavra) dialogava diretamente com o texto, e sabíamos que a mesma apareceria com muita força no trabalho.
Passada a decisão do textocentrismo, fomos a definição da linha do trabalho. Já há um tempo estamos buscando a investigação com o trabalho do Palhaço Popular e com vontade levar para as ruas de nosso bairro. Então, para casarmos o nosso desejo com a montagem do Jovens Escribas em Cena, procuramos abordar o texto com essa estética do palhaço desbocado e descomprometido com padrões éticos, e que, no fim das contas, acabaram se relacionando muito bem entre si.
Monique Oliveira coordenou os trabalhos de preparação de corpo e de aproximação com o universo do Palhaço. Definimos o espaço Cênico como um Picadeiro em forma de Arena e construído com tatames vermelhos. Passamos por um processo de imersão no texto, apreendendo-o e na prática de sala tentando dar a nossa dinâmica ao mesmo. Enxertamos nossos “cacos” nos momentos em que o texto dava brecha para tal. Suprimimos algumas ações e citações que achamos desnecessárias, e/ou que não se encaixavam no discurso do nosso Grupo. Tentamos ser bem fiéis as rubricas e as indicações de Cenas propostas pelo autor, e fizemos do processo uma grande brincadeira. E este clima de festa perdurou até os momentos antes da apresentação, onde buscamos relações com as outras encenações já apresentadas (do Grupo Clowns de Shakespeare e da Cia Bololô), como o peito nu de Ofélia que foi interpretada por um homem (Omar Sena) e tinha uma relação direta com a Encenação dos Clowns e o resto do Frango Assado deixado na cozinha do Barracão Clowns pela Bololô e que havia sido utilizado em cena no dia anterior pelo mesmo Grupo, referências que foram para a Cena e que lembram as intervenções que os palhaços fazem ao chegar na cidade e incorporam coisas do lugar à dramaturgia do espetáculo. Além de Omar Sena (Ofélia), estiveram em cena Enio Cavalcante (Rei Cláudio), Giovanna Araújo (Rainha) e este que vos escreve e que atende pelo nome de Rodrigo Bico (Hamlet), fizemos o elenco desta encenação ácida, burlesca e sarcástica. E que levantou em nosso Grupo o grande desejo de reapresentá-la em outras ocasiões. Da Direção Coletiva nós não conseguimos escapar.
Fica aqui o agradecimento pelo convite, que reitera uma parceria já duradoura entre Clowns e Facetas e que nos aproximou dessa nova Cia que surge com muita força e responsabilidade que é a Bololô. E também a grande alegria de encenar um texto deste Jovem Escriba, que nos possibilitou um grande desafio e uma importante reflexão a cerca dessa coisa que chamamos de Processo Colaborativo.
Rodrigo Bico
Ator e Diretor do Grupo de Teatro Facetas, Mutretas e Outras Histórias

Solar Teatral com "A Ida ao Teatro"


                          

O Solar Bela Vista, do SESI/RN, estreia esta sexta, 05/04, o Solar Teatral, uma parceria com a Rede Potiguar de Teatro que possibilitará a exibição, a cada primeira sexta-feira do mês, de espetáculos teatrais gratuitos abertos à população.

A estreia se dará com o o espetáculo A ida ao Teatro, uma divertida história de Karl Valentin, adaptada pelo Grupo de Teatro “Facetas, Mutretas e Outras Histórias...”, onde as cobranças mútuas e as frustrações da vida conjugal são colocadas em questionamento, levando o espectador ao riso e a reflexão sobre a teia das relações humanas.

Aproveite mais esse atividade cultural gratuita oferecida pelo SESI/RN. Os espetáculos entram na grade fixa da programação do Solar Bela Vista a partir deste mês de abril. Em maio teremos o Espetáculo "Pobres de Marré" do Grupo Carmim.



Visitando nossa parceira, Dep. Divaneide Basílio

  Foto fornecida pela assessoria da Deputada. Estive visitando a amiga Deputada do PT, Divaneide Basílio, que sempre me recebe com muito car...