20/03/2014

MinC e UFPE realizam oficina sobre o Edital de Preservação e acesso aos bens do patrimônio Afro-Brasileiro


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O Ministério da Cultura e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizaram na última quinta-feira (20), por meio da Secretaria de Políticas Culturais (SPC), a oficina de apresentação do Edital de Preservação e acesso aos bens do patrimônio Afro-Brasileiro, na Biblioteca Central da UFPE, no Recife. No encontro estavam presentes o secretário da SPC, Américo Córdula; o chefe da RRNE, Gilson Matias; representantes da Fundação Palmares e diversos gestores nacionais.
O encontro teve como objetivo apresentar o edital de Preservação e acesso aos bens do patrimônio Afro-Brasileiro, propiciar reflexão sobre os aspectos específicos do edital e sobre caminhos que contemplem princípios e diretrizes técnicas para repositórios digitais de bibliotecas, arquivos e museus, visando à concretização do Programa Nacional para Acervos Digitais.
“A interoperabilidade entre as diversas coleções no mesmo tema promoverá uma dinâmica qualificada de acesso, propiciando a criação de conteúdos pedagógicos inovadores com base nos acervos disponibilizados”, informa o secretário Américo Córdula. O edital selecionará projetos de coleta, resgate, recuperação, conservação e disponibilização para o acesso público de acervos de interesse científico e cultural de bens do patrimônio Afro-Brasileiro.
Lançado no dia 20 de dezembro de 2013, o edital possui um investimento total de R$ 1,7 milhão, com inscrições abertas até o dia 10 de março. Podem participar especialistas em acervos de bibliotecas, arquivos e museus, cientistas da informação, produtores de conteúdo, desenvolvedores web e de aplicações móveis, designers e artistas de mídia digital, além dos pesquisadores e instituições diretamente envolvidos no tema Afro-Brasileiro.
A iniciativa é resultado da articulação entre o Ministério da Cultura (MinC), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e a Rede Memorial e tem como objetivo apoiar atividades que propiciem a ampliação do acesso da sociedade civil à memória da cultura afro-brasileira.
Confira aqui o edital.
Fonte: Ministério da Cultura

ONU MULHERES

onu mulheres
A ONU Mulheres e a Companhia Coca-Cola estão envolvidas em uma parceria global para aumentar a autonomia econômica das mulheres, especialmente daquelas que são mais excluídas, na África do Sul, no Brasil e no Egito. No Brasil, a parceria desenvolverá um modelo de intervenção que fortaleça a capacidade empreendedora de jovens (mulheres e homens), líderes comunitárias, artesãs, cooperativas de catadoras/es de materiais recicláveis e suas/seus cooperadas/os em comunidades de baixa renda.
Neste contexto, está aberto o prazo de envio de propostas para a produção de base para sustentação de flip-charts para o projeto.
A empresa deve  estar inscrita e com registro de CNPJ ativo, sem restrições, com licença FSC e entregar o material requerido no Rio de Janeiro/RJ, em tempo hábil (até o dia 11 de Abril), de acordo com o especificado nesteTermo de Referência.
O formulário de oferta, anexo I  do documento,  deve ser preenchido e enviado até 12h00 do dia 24.03.2014.
Qualquer duvida devera ser encaminhada para o email rafaela.lamounier@unwomen.org e catarina.thomaz@unwomen.org
Via ONU Mulheres

15/03/2014

O sonho de Titina


A+
O espetáculo infantil “Titina e a Fada dos Sonhos” inicia temporada 2014 neste mês de março com apresentações gratuitas em escolas e no Teatro Alberto Maranhão. Com dramaturgia assinada por Júnior D’Alberto, a montagem traz personagens do cotidiano que acompanham a curiosidade da protagonista, que cresce sem medo dos porquês e das descobertas do seu imaginário. Ao todo serão cinco encenações em escolas da rede pública e privada, estas restrita a alunos e professores, e duas sessões abertas ao público em geral dias 28 e 30 de março no TAM.
DivulgaçãoEspetáculo mostra a curiosidade e questionamentos da infância acerca de situações cotidianas e os contos de fadasEspetáculo mostra a curiosidade e questionamentos da infância acerca de situações cotidianas e os contos de fadas

A estrutura utilizada pelo autor para contar a história de Titina, promove a interação entre personagens dos contos infantis e da cultura popular, criando uma teia de relações que questionam comportamentos e buscam respostas coerentes para situações inusitadas. No texto a menina, aconselhada pelo Tio Beto, encontra nos sonhos respostas para todas as suas perguntas.

“O espetáculo retrata uma menina comum, extremamente curiosa e cheia de questionamentos, que não se contenta com explicações simples para determinadas situações. Esse descordar a impulsiona ao ‘não-medo’ e ao ‘não-isolamento’, reivindica respostas coerentes, e contribui com a formação da personalidade do público infantil”, destaca a diretora Diana Fontes. “Acredito que, ao provocar reflexões, a peça deve ser vista como uma opção de ‘lazer-construtivo’”, acredita Diana.

Como exemplo, Titina faz perguntas simples e instigantes, inclusive para qualquer adulto: afinal por que o príncipe, que passou a noite toda dançando com Cinderela, não lembra do seu rosto? “Pode me explicar?”, pergunta a personagem. Ou “por que o Saci fuma? Nunca disseram a ele que faz muito mal à saúde?” Assim como essas indagações, o texto também esclarece que o lendário Bicho Papão só existe no medo das crianças. “Se sou eu que tenho medo, por que é você que se esconde embaixo da cama?”, desafia Titina.

A temporada de março do espetáculo conta com incentivo do Programa Municipal de Cultura Djalma Maranhão, e conta com o patrocínio da Promater, Potiguar Honda e Casa de Saúde São Lucas.

Titina é interpretada pela atriz Natália Negreiros; Tio Beto e o Saci é vivido por João Alexandre Lima; o ator Tházio Menezes faz o príncipe e o Bicho Papão; e a Fada dos Sonhos ganha vida na pele da atriz Ana Carolina Vieira. O figurino é de Ricardo San Martini e o desenho de luz de Daniel Rocha.

03/03/2014

OS PAPANGUS DO POTENGI 2014

OS PAPANGUS DO POTENGI tomaram conta das ruas ontem durante a abertura do carnaval de São Paulo do Potengi.
Resgatando uma das antigas tradições do carnaval da cidade, a gestão Naldinho aprovou o projeto de resgate deste movimento há tempos esquecido na cidade.
A proposta partiu do consultor de cultura Rosinaldo Luna e teve a participação ativa da Coordenação Municipal de Cultura e da Secretaria de Assistência Social.
Para o evento foi ministrada uma oficina de mascaras com crianças e adolescentes assistidos pelos programas sociais além de alunos das escolas municipais da cidade e atores do grupo Teatro Potengiense.
Foi um belo momento, alegre e colorido do carnaval do povo.










24/02/2014

Papietagem (Máscaras de papel)

Nos próximos dias 25 e 27 de fevereiro, termos momento muito gostosos em São Paulo do Potengi. Estamos realizando oficina de papietagem (colagem de papel) para confecção de máscaras
venezianas.
As máscaras serão usadas no próximo sábado de carnaval durante a estréia dos PAPANGUS DO POTENGI. O bloco visa resgatar a cultura dos papangús, que outrora coloria e enchia o carnaval potengiense de mistérios.
As inscrições aconteceram na sexta feira e foi bastante procurada. Uma nova ideia e um novo mecanismo de diversão e cultura para nosso município.
Ainda dá tempo de participar do bloco. Para isto basta estar vestido de papangu e claro, mascarado.
A principal característica dos papangús é o mistério em torno de sua identidade. Ninguém deve saber o rosto por traz da máscaras, o resto é irreverência e curtição.
Venha fazer sua inscrição, ainda dá tempo. A oficina acontecerá em dois dias em três turnos, escolha o seu e vamos juntos brincar o carnaval de antigamente.
I
nformações: Rosinaldo Luna 9182 9982 ou 9812 1267
Ou pessoalmente a partir das 8 horas da manhã desta terça, 25/01, na antiga sede do Pro-jovem. Antiga churrascaria. Estamos lhe aguardando.

17/02/2014


Para os interessados em participar do bloco OS PAPANGUS DO POTENGI, informamos que faremos oficinas de máscaras nos dias 25 e 27 deste.
Inspirado nos bailes de máscaras dos salões, o bloco sai às ruas com uma campanha de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Dê um sentido cidadão ao seu carnaval.
Informações podem ser colhidas com Rosinaldo Luna, Julieta Araujo ou Conceição Alexandre.
Telefone para contato. 9408 2235 ou 9812 1267.

15/02/2014


Um novo tempo para a cultura está chegando. E o principal mecanismo para tal mudança é a politica cultural consistente, sem assistencialismos, mas com respeito pelo artista.  O Brasil está implementando o Sistema Nacional de Cultura, um modelo de gestão integrada baseada nos princípios do Sistema Único de Saúde e que já está permitindo a muitos artistas e produtores realizar seus projetos.
Para vocêentender um pouco melhor, transcrevi abaixo as 53 metas do PNC - Plano Nacional de Cultura, um dos mecanismos do Sistema.

Lista geral das metas do Plano Nacional da Cultura 
Meta 1) Sistema Nacional de Cultura institucionalizado e implementado, com 100%
das Unidades da Federação (UF) e 60% dos municípios com sistemas de cultura
institucionalizados e implementados
Meta 2) 100% das Unidades da Federação (UF) e 60% dos municípios atualizando o
Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC)
Meta 3) Cartografia da diversidade das expressões culturais em todo o território
brasileiro realizada
Meta 4) Política nacional de proteção e valorização dos conhecimentos e expressões
das culturas populares e tradicionais implantada:
Meta 5) Sistema Nacional de Patrimônio Cultural implantado, com 100% das Unidades
da Federação (UF) e 60% dos municípios com legislação e política de patrimônio
aprovadas
Meta 6) 50% dos povos e comunidades tradicionais e grupos de culturas populares
que estiverem cadastrados no Sistema Nacional de Informações e Indicadores
Culturais (SNIIC), atendidos por ações de promoção da diversidade cultural
Meta 7) 100% dos segmentos culturais com cadeias produtivas da economia criativa
mapeadas
Meta 8) 110 territórios criativos reconhecidos
Meta 9) 300 projetos de apoio à sustentabilidade econômica da produção cultural
local
Meta 10) Aumento em 15% do impacto dos aspectos culturais na média nacional de
competitividade dos destinos turísticos brasileiros
Meta 11) Aumento em 95% no emprego formal do setor cultural
Meta 12) 100% das escolas públicas de educação básica com a disciplina de Arte no
currículo escolar regular com ênfase em cultura brasileira, linguagens artísticas e
patrimônio cultural
Meta 13) 20 mil professores de Arte de escolas públicas com formação continuada
Meta 14) 100 mil escolas públicas de educação básica desenvolvendo
permanentemente atividades de Arte e Cultura
Meta 15) Aumento em 150% de cursos técnicos, habilitados pelo Ministério da
Educação (MEC), no campo da Arte e Cultura com proporcional aumento de vagas
Meta 16) Aumento em 200% de vagas de graduação e pós-graduação nas áreas do
conhecimento relacionadas às linguagens artísticas, patrimônio cultural e demais áreas
da cultura, com aumento proporcional do número de bolsas
Meta 17) 20 mil trabalhadores da cultura com saberes reconhecidos e certificados pelo
Ministério da Educação (MEC)
Meta 18) Aumento em 100% no total de pessoas qualificadas anualmente em cursos,
oficinas, fóruns e seminários com conteúdo de gestão cultural, linguagens artísticas,
patrimônio cultural e demais áreas da cultura
Meta 19) Aumento em 100% no total de pessoas beneficiadas anualmente por ações
de fomento à pesquisa, formação, produção e difusão do conhecimento
Meta 20) Média de 4 livros lidos fora do aprendizado formal por ano, por cada
brasileiro
 Meta 21) 150 filmes brasileiros de longa-metragem lançados ao ano em salas de
cinema
Meta 22) Aumento em 30% no número de municípios brasileiros com grupos em
atividade nas áreas de teatro, dança, circo, música, artes visuais, literatura e artesanato
Meta 23) 15 mil Pontos de Cultura em funcionamento, compartilhados entre o
governo federal, as Unidades da Federação (UF) e os municípios integrantes do
Sistema Nacional de Cultura (SNC)
Meta 24) 60% dos municípios de cada macrorregião do país com produção e
circulação de espetáculos e atividades artísticas e culturais fomentados com recursos
públicos federais
Meta 25) Aumento em 70% nas atividades de difusão cultural em intercâmbio nacional
e internacional
Meta 26) 12 milhões de trabalhadores beneficiados pelo Programa de Cultura do
Trabalhador (Vale Cultura)
Meta 27) 27% de participação dos filmes brasileiros na quantidade de bilhetes
vendidos nas salas de cinema
Meta 28) Aumento em 60% no número de pessoas que frequentam museu, centro
cultural, cinema, espetáculos de teatro, circo, dança e música
Meta 29) 100% de bibliotecas públicas, museus, cinemas, teatros, arquivos públicos e
centros culturais atendendo aos requisitos legais de acessibilidade e desenvolvendo
ações de promoção da fruição cultural por parte das pessoas com deficiência  METAS DO PLANO NACIONAL DE CULTURA 13
Meta 30) 37% dos municípios brasileiros com cineclube
Meta 31) Municípios brasileiros com algum tipo de instituição ou equipamento
cultural, entre museu, teatro ou sala de espetáculo, arquivo público ou centro de
documentação, cinema e centro cultural, na seguinte distribuição: 35% dos municípios
com até 10 mil habitantes com pelo menos um tipo; 20% dos municípios entre 10 mil
e 20 mil habitantes com pelo menos dois tipos; 20% dos municípios entre 20 mil e 50
mil habitantes com pelo menos três tipos; 55% dos municípios entre 50 mil e 100 mil
habitantes com pelo menos três tipos; 60% dos municípios entre 100 mil e 500 mil
habitantes com pelo menos quatro tipos; 100% dos municípios com mais de 500 mil
habitantes com pelo menos quatro tipos:
Meta 32) 100% dos municípios brasileiros com ao menos uma biblioteca pública em
funcionamento
Meta 33) 1.000 espaços culturais integrados a esporte e lazer em funcionamento
Meta 34) 50% de bibliotecas públicas e museus modernizados
Meta 35) Gestores capacitados em 100% das instituições e equipamentos culturais
apoiados pelo Ministério da Cultura
Meta 36) Gestores de cultura e conselheiros capacitados em cursos promovidos ou
certificados pelo Ministério da Cultura em 100% das Unidades da Federação (UF) e
30% dos municípios, dentre os quais, 100% dos que possuem mais de 100 mil
habitantes
Meta 37) 100% das Unidades da Federação (UF) e 20% dos municípios, sendo 100%
das capitais e 100% dos municípios com mais de 500 mil habitantes, com secretarias
de cultura exclusivas instaladas
Meta 38) Instituição pública federal de promoção e regulação de direitos autorais
implantada
Meta 39) Sistema unificado de registro público de obras intelectuais protegidas pelo
direito de autor implantado
Meta 40) Disponibilização na internet dos seguintes conteúdos, que estejam em
domínio público ou licenciados: 100% das obras audiovisuais do Centro Técnico do
Audiovisual (CTAv) e da Cinemateca Brasileira; 100% do acervo da Fundação Casa de
Rui Barbosa (FCRB); 100% dos inventários e das ações de reconhecimento realizadas
pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); 100% das obras de
autores brasileiros do acervo da Fundação Biblioteca Nacional (FBN); 100% do acervo
iconográfico, sonoro e audiovisual do Centro de Documentação da Fundação Nacional
das Artes (Cedoc/Funarte)
Meta 41) 100% de bibliotecas públicas e 70% de museus e arquivos disponibilizando
informações sobre seu acervo no SNIIC 14
Meta 42) Política para acesso a equipamentos tecnológicos sem similares nacionais
formulada
Meta 43) 100% das Unidades da Federação (UF) com um núcleo de produção digital
audiovisual e um núcleo de arte tecnológica e inovação
Meta 44) Participação da produção audiovisual independente brasileira na
programação dos canais de televisão, na seguinte proporção: 25% nos canais da TV
aberta; 20% nos canais da TV por assinatura
Meta 45) 450 grupos, comunidades ou coletivos beneficiados com ações de
Comunicação para a Cultura
Meta 46) 100% dos setores representados no Conselho Nacional de Política Cultural
(CNPC) com colegiados instalados e planos setoriais elaborados e implementados
Meta 47) 100% dos planos setoriais com representação no Conselho Nacional de
Política Cultural (CNPC) com diretrizes, ações e metas voltadas para infância e
juventude
Meta 48) Plataforma de governança colaborativa implementada como instrumento de
participação social com 100 mil usuários cadastrados, observada a distribuição da
população nas macrorregiões do país
Meta 49) Conferências Nacionais de Cultura realizadas em 2013 e 2017, com ampla
participação social e envolvimento de 100% das Unidades da Federação (UF) e 100%
dos municípios que aderiram ao Sistema Nacional de Cultura (SNC)
Meta 50) 10% do Fundo Social do Pré-Sal para a cultura
Meta 51) Aumento de 37% acima do PIB, dos recursos públicos federais para a cultura
Meta 52) Aumento de 18,5% acima do PIB da renúncia fiscal do governo federal para
incentivo à cultura
Meta 53) 4,5% de participação do setor cultural brasileiro no Produto Interno Bruto
(PIB)





13/02/2014

Os papangús do potengi.




 Papangu

 Mascarado que sai a rua geralmente em grupos, embrulhado de lençóis, coberto de dominós ou disfarçado de todas as maneiras; fantasia sem luxo, nem brilhos. O grupo mais conhecido é o da cidade de Bezerros - Pernambuco. O termo  vem de uma espécie grosseira, à espécie de  farricoco, que tomava parte nas extintas procissões de cinzas, caminhando  à sua frente, armado de um comprido relho, com que ia fustigando o pessoal que impedia a sua marcha. Sob o título "O Papa-Angu", circulou em 1846 um periódico político em Recife.

Fonte: "Dicionário do Carnaval de Pernambuco", Profª. Nelly Medeiros de Carvalho e Sophia Karlla Almeida Mota (Universidade Federal  de Pernambuco).
Existem várias versões que contam a origem de uma tradição centenária: Os papangus do carnaval de Bezerros, cidade localizada no agreste Pernambucano.

Segundo o professor Ronaldo J. Souto Maior, fundador do Instituto de Estudos Históricos, Arte e Folclore dos Bezerros, a origem dos Papangus de Bezerros data de 1881. O papa-angu nasceu de uma brincadeira de familiares dos senhores de engenhos, que saiam mascarados e mal vestidos para visitar os amigos nas festas de entrudo (antigo carnaval do século dezenove) e comiam angu, comida típica do agreste pernambucano. Por isso, as crianças passaram a chamar os mascarados de papa-angu.

Antigamente o papangu tinha a máscara confeccionada com coité (cuia do fruto) ou com jornal e goma, cuja pintura era feita com azeitona preta, açafrão e folha de fava. Possuía chocalhos ao redor da roupa, que era enfeitada com palha de banana e na mão levava um maracá de coco seco com pedra dentro, trajavam roupas velhas, rasgadas com remendos e meias nas mãos, por isso eram conhecidos como Papangus Pobres.

A história foi mudando e a partir dos anos 60, as roupas velhas foram substituídas por caftas ou túnicas compridas e estampadas, que vestem dos pés à cabeça, colocam as máscaras para ficarem totalmente cobertos, pois a meta é se esconder, ganhando a farra sem ser identificados. Atualmente, a matéria-prima usada nas máscaras é o papel colê e machê.

A principal regra desta importante tradição carnavalesca é manter o sigilo sobre as máscaras que serão usadas, para que ninguém venha a ser reconhecido. Então, quando vai chegando à época próxima do carnaval, os foliões procuram confeccionar suas fantasias em segredo, para não correrem o risco de ser desmascarados antes da festa. Outros pontos foram mantidos: a troca de roupa em lugares desconhecidos, às "visitas" aos amigos e, antes de cair na folia, o costume de comer angu, que é normalmente fornecido pelos moradores locais.

A partir desse ano, São Paulo do Potengi reviverá a cultura do papangu que será vivenciada  através das oficinas de máscaras.
Buscando inspiração nas mascaras venezianas, daremos um novo olhar sobre o popular bloco de sujos que outrora invadia os becos e ruas da cidade.

 O bloco de panpangu será acompanhado de orquestra de ou carro de som, desfilando pelas principais ruas da cidade até o Pavilhão do Povo, quartel-general do carnaval, onde outros foliões se juntarão à festa.
Além da folia em si, este bloco trará um diferencial. Será um bloco carnavalesco que trabalhará sempre uma campanha social a cada ano. Neste carnaval o bloco distribuirá informativos da campanha de combate à exploração sexual de jovens e adolescentes, combatendo assim o abuso sexual a estas crianças. Fato corriqueiro e que a sociedade teima em se fazer de despercebida por estes abusos acontecerem principalmente dentro das famílias. E isto não discrimina nível social, econômico ou educacional. É uma prática que acontece em todas as camadas sociais.





04/02/2014

TEATRO POTENGIENSE EM NOVA MONTAGEM; PAIXÃO DE CRISTO 2014

 

O grupo TEATRO POTENGIENSE está novamente correndo em busca de novos rumos. E o novo projeto é a montagem de A PAIXÃO DE CRISTO - A ANATOMIA DE UMA PAIXÃO.
O espetáculo tem adaptação livre do diretor Rosinaldo luna e será encenado em praça pública. O público terá a oportunidade de assistir um espetáculo diferente, moderno, contemporâneo e cheio de truques.
Quem for assistir o trabalho do grupo irá se surpreender. Só para se ter uma ideia, o grupo pretende realizar alguns truques no palco.
Com uma concepção pop rock e um texto dinâmico, o espetáculo terá uma média de setenta pessoas em cena: atores, bailarinos e figurantes.
Porém nesse momento o grupo necessita reunir o maior numero de pessoas interessadas em participar da atividade e conhecer de perto o processo de montagem de um espetáculo desse porte. São eletricistas, marceneiros, mecânicos, costureiras, pintores, artesãos. Se você gosta de qualquer uma dessas atividades venha somar conosco e realizar o maior espetáculo do potengi.
A reunião acontece nessa quarta-feira, 05 de fevereiro na antiga sede do PRO JOVEM, churrascaria. Estaremos aguardando você e sua turma a partir das 19 horas.


Carlão Mipibú (Pilatos) e Verônica Lopes (Cláudia Procura)

03/02/2014

Caravana Cultural Marista.

Semana passada recebi uma mensagem de um amigo me falando sobre a Caravana Cultural Marista. Um projeto itinerante de cultura realizada pela instituição e que visita algumas cidades selecionadas. São apenas três cessões por ano. Chegando em São Paulo do Potengi, A Sra. Geisa Rocha me encontrou e marcamos para conversar. E recebi dela a mesma informação que me repassou o Xavier. Sobre a Caravana Cultural Marista. Geisa é a coordenadora do centro de artesanato. Uma mulher comprometida com a cultura e o meio ambiente e está formando parceria com a consultoria de cultura e coordenação de cultura para viabilizarmos, juntos novos mecanismos de fomento e fruição da cultura.
Hoje  fui conversar como coordenador do projeto Carlos Henrique, que recebeu a mim e ao fomentador Xavier com muita simpatia.
conversamos sobre o projeto e principalmente sobre a possibilidade de levarmos para São Paulo do Potengi.
Essa ação traz 100 alunos do colégio Marista, com shows de música, teatro, dança. Oficinas diversas e muita cultura.
O projeto fica na cidade três dias, e abraça além das apresentações do Marista, artistas e grupos da cidade.
Realiza-se um cortejo cultural pelas ruas da cidade, e cria-se assim um evento compartilhado com toda a comunidade, mostrando a identidade cultural do povo.
Esperamos poder trazer para São Paulo do Potengi, mais um evento cultura







l de qualidade.

Museu do brinquedo - IFRN Centro/Natal


Trabalhar com cultura dentre outras coisas, é um imenso prazer.
Para nós que somos artistas então... É o direito adquirido de podermos viajar no tempo, seja para o futuro ou o passado e nos emocionarmos como se estivéssemos vivendo exatamente aquilo.
Hoje fiz uma viagem assim. Voltei ao passado e a minha infância  de menino carente, morando no interior, sem informações nem brinquedos industrializados. E reencontrei minha fazenda de gado, nelore claro, formada por ossos de animais. Relembrei dos jogos de ludo e onça, das pernas de pau, do pião, dos cavalos de pau, da gangorra construídas por Tio Zé Aleixo que nos dava dentre outras alegrias, quedas terríveis e muitas gargalhadas dos primos.
Hoje me reencontrei e revi menino soltando pipa, atirando de baladeira, vibrando quando acertava um passarinho. Perdão mas não havia  ainda a consciência ecológica, existia sim, a necessidade de alimentar-se.
Encontrei-me hoje menino brincante no Museu do Brinquedo que fica no IFRN do centro da cidade.
Quem quiser rever os mais diversos brinquedos ou levar seus filhos a uma viagem no tempo das brincadeiras, é muito fácil.
O Museu fica no IFRN Centro, na Av. Rio Branco, na subida do baldo em Natal e a entrada é franca.
Para dar uma aguçada no seu desejo  registrei algumas fotos e compartilho com vocês agora.



Pau de arara

Bodoque, estilingues e espingarda artesanal

Armas artesanais de caça.

Bonecas de sabugo de milho.

Piões

Fazendinha de ossos de animais

Cavalo de pau 
Brincadeiras dos cordões 
Jogo de taboleiro - Onça 
Brinquedos diversos

Brinquedos reciclados. Latinhas de refrigerantes e outros materiais. 

Pipas

By Rosinaldo Luna


Visitando nossa parceira, Dep. Divaneide Basílio

  Foto fornecida pela assessoria da Deputada. Estive visitando a amiga Deputada do PT, Divaneide Basílio, que sempre me recebe com muito car...