O teatro de bonecos teve sua origem na mais remota antiguidade.
Acredita-se que os primitivos encantavam-se com suas sombras movendo-se nas paredes, nessa época as mães teriam desenvolvido o TEATRO DE DEDOS, projetando, com as mãos sombras diversas nas paredes para distrair os filhos.
Com o passar do tempo, os homens começaram a modelar bonecos de barro, sem movimentos a princípio. Mais tarde conseguiram articular a cabeça e os membros dos bonecos, para, a seguir fazer representações com eles.
Na Índia, China e Jawa, também eram realizados teatro de bonecos. Os Egípcios ensinavam espetáculos sagrados nos quais
a divindade falava e era representada por uma figura articulada.
Na Grécia antiga os bonecos articulados tinham, além da importância cultural, conotações religiosas. O Império romano assimilou da cultura grega o teatro de bonecos, que rapidamente
se espalhou pela Europa.
Na idade média, os bonecos eram utilizados nas doutrinações religiosas e apresentadas em feiras populares. Houve um período em que os integrantes desses grupos de teatro foram muito
perseguidos porque representavam personagens que faziam críticas as autoridades religiosas.
Na Itália, o boneco mais conhecido foi o MACEUS, que antecedeu o POLICHINELO. Na Turquia havia o KARAGÓZ, na Grécia, as ATALANAS, na Alemanha, o KASPER, na Rússia, o PRETUSKA, em Jawa, o WAYANG, na Espanha, o CRISTÓVAM, na Inglaterra, o PUNCH,
na França, o GUINHOL, no Brasil, o MAMULENGO.
Todos esses bonecos, de poucos recursos técnicos mas com grande possibilidades expressivas, possuem algo em comum: A irreverência, a espontaneidade, a não submissão ao estabelecido, a comicidade e por vezes, a crueldade. Na América os fantoches foram trazidos pelos colonizadores.
Entretanto, os nativos já confeccionavam bonecos articulados, que imitavam movimentos de homens e animais. Depois da primeira guerra, as marionetes foram difundidas pelo mundo introduzidas nas escolas, principalmente na Checoslováquia e nos Estados
Unidos.
No Brasil, os bonecos começaram a ser utilizados em representações no século XVI. No tempo dos vice-reis eram muito apreciados. Foi no nordeste que o teatro de bonecos apareceu com destaque, principalmente em Pernambuco, onde até hoje é tradição. É o teatro MAMULENGO, rico em situações cômicas e satíricas.
A muito tempo grupos vem se esforçando para desenvolver o teatro de bonecos no Brasil, mas só a partir de meados do século passado os resultados começaram a aparecer. Nos últimos anos, o teatro de bonecos tomou grande impulso em nosso País, com o aperfeiçoamento da atuação dos grupos. Esses grupos além de apresentarem seus trabalhos, desenvolve oficinas do gênero e festivais de teatro de animação, tendo como apoio e reconhecimento como forma de cultura e arte por parte da secretarias de cultura e cooperativas de teatro.
FONTE: TEATRO CRISTÃO
Acredita-se que os primitivos encantavam-se com suas sombras movendo-se nas paredes, nessa época as mães teriam desenvolvido o TEATRO DE DEDOS, projetando, com as mãos sombras diversas nas paredes para distrair os filhos.
Com o passar do tempo, os homens começaram a modelar bonecos de barro, sem movimentos a princípio. Mais tarde conseguiram articular a cabeça e os membros dos bonecos, para, a seguir fazer representações com eles.
Na Índia, China e Jawa, também eram realizados teatro de bonecos. Os Egípcios ensinavam espetáculos sagrados nos quais
a divindade falava e era representada por uma figura articulada.
Na Grécia antiga os bonecos articulados tinham, além da importância cultural, conotações religiosas. O Império romano assimilou da cultura grega o teatro de bonecos, que rapidamente
se espalhou pela Europa.
Na idade média, os bonecos eram utilizados nas doutrinações religiosas e apresentadas em feiras populares. Houve um período em que os integrantes desses grupos de teatro foram muito
perseguidos porque representavam personagens que faziam críticas as autoridades religiosas.
Na Itália, o boneco mais conhecido foi o MACEUS, que antecedeu o POLICHINELO. Na Turquia havia o KARAGÓZ, na Grécia, as ATALANAS, na Alemanha, o KASPER, na Rússia, o PRETUSKA, em Jawa, o WAYANG, na Espanha, o CRISTÓVAM, na Inglaterra, o PUNCH,
na França, o GUINHOL, no Brasil, o MAMULENGO.
Todos esses bonecos, de poucos recursos técnicos mas com grande possibilidades expressivas, possuem algo em comum: A irreverência, a espontaneidade, a não submissão ao estabelecido, a comicidade e por vezes, a crueldade. Na América os fantoches foram trazidos pelos colonizadores.
Entretanto, os nativos já confeccionavam bonecos articulados, que imitavam movimentos de homens e animais. Depois da primeira guerra, as marionetes foram difundidas pelo mundo introduzidas nas escolas, principalmente na Checoslováquia e nos Estados
Unidos.
No Brasil, os bonecos começaram a ser utilizados em representações no século XVI. No tempo dos vice-reis eram muito apreciados. Foi no nordeste que o teatro de bonecos apareceu com destaque, principalmente em Pernambuco, onde até hoje é tradição. É o teatro MAMULENGO, rico em situações cômicas e satíricas.
A muito tempo grupos vem se esforçando para desenvolver o teatro de bonecos no Brasil, mas só a partir de meados do século passado os resultados começaram a aparecer. Nos últimos anos, o teatro de bonecos tomou grande impulso em nosso País, com o aperfeiçoamento da atuação dos grupos. Esses grupos além de apresentarem seus trabalhos, desenvolve oficinas do gênero e festivais de teatro de animação, tendo como apoio e reconhecimento como forma de cultura e arte por parte da secretarias de cultura e cooperativas de teatro.
FONTE: TEATRO CRISTÃO
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